Grupo espanhol, o Adaptalia anuncia expansão na Bahia || Foto Divulgação
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Uma das empresas líderes em proteção de dados pessoais, o Grupo Adaptalia expandiu atuação na Bahia. Com sede em Madrid, na Espanha, o grupo vem ampliando sua área de atuação para países como Portugal, México e Bolívia e, em outubro de 2020, iniciou suas atividades em Salvador, na Bahia, com a proposta de atender o mercado brasileiro.

Focada na assessoria de pequenas e médias empresas no processo de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Adaptalia possui uma metodologia descomplicada e ágil, que contempla todos os requisitos exigidos pela Lei, tais como a nomeação de Encarregado de Tratamento – Data Protection Officer (DPO) -, coleta do consentimento, formação para funcionários e elaboração do Registro de Operações de Tratamento, entre outros.

O grupo afirma possuir, hoje, carteira internacional com mais de 8.000 clientes. Na Bahia, possui dentre os clientes hospitais, administradoras de condomínio, shopping center e clínicas médicas e, recentemente, firmou um convênio com a Associação Baiana dos Notários e Registradores (ABNR) para a adequação dos cartórios associados.

Larissa Aguiar, consultoria sênior da Adaptalia

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Já em setembro de 2020 entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), que estabelece diversas regras quanto à coleta, uso, armazenamento e compartilhamento, por parte das empresas públicas e privadas, dos dados pessoais dos seus clientes/usuários.

A consultora sênior do Grupo Adaptalia no Brasil, Larissa Aguiar, destaca que a LGPD foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia, também conhecido pela sigla GDPR, em inglês. “Com a entrada em vigor da LGPD, o Brasil passa a integrar a relação dos países que se preocupam e valorizam a proteção de dados pessoais”.

Com a nova legislação, os titulares, identificados como as pessoas naturais que cedem os seus dados pessoais para tratamento, passam a ter diversos direitos, garantindo mais transparência e segurança quando da utilização dos seus dados pelas empresas. Larissa Aguiar cita, como exemplo, o direito de acesso aos dados – ou seja, as empresas passam a ter de informar quais dados possui daquele cidadão, bem como para qual finalidade são coletados.

A LGPD faz parte do nosso cotidiano e podemos observar sua utilização com a necessidade de aceitação da Política de Privacidade e a Política de Cookies ao ingressar em diversos websites ou aplicativos.

MARCO LEGAL

Larissa Aguiar aponta ainda que a entrada em vigor da LGPD cria um marco legal para o desenvolvimento das novas tecnologias no Brasil. “Os novos produtos, especialmente aqueles que possuem inteligência artificial, têm como base a coleta de inúmeros dados pessoais – incluídos o IP de um celular ou computador, imagens coletadas por câmeras e identificadores biométricos”, afirma.

A coleta de dados pessoais deverá crescer exponencialmente com a implementação do 5G, o que exigirá maior transparência, segurança e privacidade para os seus usuários, obrigando às empresas que possuam processos de gestão muito bem estabelecidos quanto à LGPD.

“Neste sentido, é importante relembrar que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais dá grande importância e atenção às transferências internacionais de dados, exigindo que os países possuam legislação sobre o seu tratamento, sendo indiscutível o aumento destas transferências com o advento da rede de 5G”, diz Larissa.

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