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Contraste entre a ocupação da Praça Castro Alves, em Ilhéus, numa quinta-feira do Projeto Música na Praça, antes da pandemia, e o flagrante do lixo espalhado quase aos pés da estátua do poeta Castro Alves, em foto do último domingo (4).

A Praça Castro Alves, também conhecida como “Pracinha da Irene”, é um dos espaços públicos mais movimentados de Ilhéus. Localizada diante da Avenida Soares Lopes, com diversos estabelecimentos, atrai pessoas que gostam de comer na rua ou bebericar uma cervejinha depois do expediente.

Nos verões, transforma-se no palco do projeto Música na Praça, capitaneado pelo músico e ativista cultural Itassucy Correia. O encontro da música popular com a oferta de guloseimas torna a Praça Castro Alves ainda mais aprazível. É como se a interação entre as pessoas, embalada pelo trabalho dos artistas, fosse capaz de concretizar o projeto civilizatório de sociabilidade contido, virtualmente, em toda praça pública.

Porém, no início da noite do último domingo (4), com uma quantidade significativa de lixo espalhado em volta de uma lixeira, a poucos metros da estátua do poeta, a Castro Alves nem de longe parecia “um lugar civilizado”, como dizem os mais velhos.

O lixo espalhado não tem nada a ver com o projeto musical, que, como dito, ocorre no verão. A atividade cultural foi referida como exemplo de ocupação civilizada do espaço público, em contraste com a imagem dos resíduos no chão da praça.

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