Estados e municípios vão testar 180 mil estudantes e profissionais para detectar casos assintomáticos de covid-19
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Com o objetivo de identificar, monitorar e isolar casos da covid-19 nas escolas, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em parceria com os municípios, fará a testagem de até 180 mil funcionários e estudantes com idade superior a 13 anos das redes estadual e municipais, desde que estejam assintomáticos e participando das atividades presenciais.

O projeto ‘Partiu! #Testagem nas Escolas’ vai durar três meses. Nesta segunda-feira (18), a primeira coleta foi feita no Colégio Estadual Eduardo Bahiana, em Salvador, com a presença da secretária da Saúde do Estado da Bahia, Tereza Paim, do secretário da Saúde de Salvador, Léo Prates, e do superintendente da Secretaria de Educação do Estado, Manoel Calazans.

De acordo com a titular da pasta estadual da Saúde, estima-se que essa amostragem aleatória entre os indivíduos assintomáticos cubra até 20% da comunidade escolar. As amostras coletadas nas escolas pelas equipes municipais serão enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia.

A secretária pontua ainda que os casos sintomáticos serão submetidos ao teste rápido de antígeno. “Mais rápido e com precisão similar ao teste molecular do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro na detecção do coronavírus, ele tem como vantagem a detecção da doença em sua fase aguda, além da velocidade para obtenção do resultado, estimada em 20 minutos. A contraprova será obrigatória e utilizará o RT-PCR”, explica.

PROTOCOLOS INTEGRADOS

Na eventualidade de resultados positivos para a covid-19, os protocolos sanitários serão implementados de forma integrada entre o setor da saúde e educação, a exemplo de medidas de isolamento e monitoramento dos estudantes ou funcionários, bem como o rastreamento e quarentena dos contatos próximos. “O projeto representa agenda intersetorial positiva, entendida como garantia adicional de que as escolas devem reabrir e permanecer abertas, com segurança para toda a comunidade escolar. Assim vamos mitigar o risco de casos e surtos”, avalia Tereza Paim.

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