Avanço da vacina reduz número de mortes por Covid
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Novembro mostrou que a vacinação é o melhor caminho para conter a pandemia de Covid-19. O mês registrou o menor número de mortes pela doença desde abril de 2020. Em relação a outubro deste ano, a queda na quantidade de óbitos foi de 38%, segundo o Ministério da Saúde.

A melhora na situação epidemiológica chega depois de o Brasil aplicar mais de 315 milhões de doses de imunizantes. Até o momento, mais de 90% da população vacinável está com ao menos uma dose no braço, o equivalente a quase 160 milhões de pessoas do público-alvo, informa o Ministério da Saúde. Cerca de 80% da população tomaram duas doses da vacina, o que corresponde 139,4 milhões de pessoas.

Os bons números não param por aí: na semana passada, o Brasil registrou a menor média móvel de mortes pelo coronavírus em 2021. A baixa foi de 93% se comparado com o pico da pandemia registrado em abril deste ano.

Jornalistas são agredidos em visita de Bolsonaro ao extremo-sul da Bahia
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Uma equipe da TV Bahia, afiliada da Globo, foi agredida neste domingo (12) em Itamaraju por seguranças e por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante a visita dele à região, atingida pelas chuvas no extremo-sul da Bahia.

A repórter Camila Marinho e o cinegrafista Cleriston Santana aguardavam o pouso do helicóptero do presidente no estádio municipal Juarez Barbosa. Ao descer do helicóptero, o presidente seguiu em direção à lateral do campo de futebol.

Os repórteres da TV Bahia e da TV Aratu, afiliada do SBT, tentaram se aproximar para entrevistar Bolsonaro, mas a equipe de segurança, que formava uma espécie de “paredão”, agiu para impedir a aproximação das duas equipes.

MATA-LEÃO

Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho pelo pescoço, com a parte interna do antebraço, numa espécie de “mata-leão”. No tumulto, essa imagem não pôde registrada. O presidente avançou e subiu na caçamba de uma caminhonete, ainda dentro do estádio.

Um segurança pessoal tentou impedir que os jornalistas erguessem os microfones em direção a Bolsonaro. E, quando os microfones esbarraram nele, disse que os repórteres estavam batendo nas costas dele.

“Se bater de novo vou enfiar a mão na tua cara. Não bata em mim, não batam em mim”, disse.

O secretário de Obras de Itamaraju, Antonio Charbel, que estava com apoiadores do presidente, puxou os microfones. O aparelho da TV Bahia teve a espuma rasgada. A pochete da repórter Camila Marinho também foi arrancada por outro apoiador e depois recuperada por um repórter.

A equipe presidencial então seguiu para a sala de comando da operação, dentro de uma escola. As equipes de reportagem não acompanharam para evitar novas confusões. Os jornalistas da TV Aratu Xico Lopes e Dário Cerqueira também tinham sido agredidos.

Só depois da confusão a assessoria de imprensa da Presidência chamou os repórteres dos dois veículos para dentro do local. Um dos integrantes da segurança pediu desculpas pelo que havia ocorrido do lado de fora.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), lamentou a agressão contra os jornalistas: “Minha solidariedade à equipe de reportagem da Rede Globo, que foi agredida e impedida de realizar a cobertura jornalística durante carreata com o presidente em Itamaraju, na Bahia”.

Ele acrescentou que “a liberdade de imprensa é pilar fundamental da democracia e qualquer ataque ao jornalismo merece repúdio. O momento é de trabalho e solidariedade no Extremo Sul. Repudio violência contra a imprensa e oportunismo num momento de dor diante de uma tragédia. Vamos trabalhar”, disse o governador em uma rede social. Do G1.

Rui visita cidades atingidas pelas enchentes
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O governador Rui Costa visita, neste domingo (12), as áreas destruídas pelas enchentes no interior da Bahia. Acompanhado do senador Jaques Wagner e do secretário de Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, Rui tem no roteiro previsto os municípios de Jucuruçu, Itamaraju, Medeiros Neto, Teixeira de Freitas e Prado.

O objetivo é fazer um diagnóstico dos prejuízos causados pelos temporais e traçar um plano de apoio à reconstrução das cidades. Além desses cinco municípios, pelo menos, outros 25 estão em situação de emergência devido os estragos causados pelas chuvas. Entre cidades atingidas Canavieiras, Mascote, Itajuípe, Itacaré, Ilhéus e Camacan.

Desde a última quarta-feira (8), uma força-tarefa reúne o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) e a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) no socorro e assistência aos moradores das regiões alagadas.

Abaixo, imagens da visita de Rui a Medeiros Neto, acompanhado do prefeito Beto Pinto

Além disso, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) e outras instituições do governo estadual fazem levantamentos e tomam as providências possíveis para a recuperação de estradas, pontes e outras estruturas danificadas. O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou cidades atingidas neste domingo (12).

Jair Bolsonaro sobrevoo áreas atingidas na Bahia
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O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou, na manhã deste domingo (12), as áreas atingidas pelas fortes chuvas no sul e extremo-sul da Bahia. Bolsonaro foi acompanhado pelos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, da Cidadania, João Roma e da Saúde, Marcelo Queiroga.

Presidente sobrevoa municípios atingidos pelas chuvas

O governo federal reconheceu a situação de emergência em 17 municípios baianos, mas o número de localidades atingidas pelo temporal dos últimos dias e que necessitam socorro urgente é maior. São, pelo menos, 30 municípios onde centenas de famílias estão desabrigadas.

Para atender as demandas de parte desses das cidades atingidas, o governo autorizou o emprego de tropas do Exército no resgate e realocação de pessoas desabrigadas. Equipes da Defesa Civil estão na Bahia desde o dia 29. O Ministério do Desenvolvimento Regional já liberou R$ 5,8 milhões para os municípios de Eunápolis, Itamaraju, Jucuruçu, Ibicuí, Ruy Barbosa, Maragogipe e Itaberaba.

As demais localidades ainda aguardam a liberação de recursos financeiros da União. Uma dessas localidades é Prado, no extremo-sul do estado, que está isolada depois que pontes que dão acesso à cidade foram danificadas.

O governador da Bahia, Rui Costa, também visita as cidades atingidas nesta manhã. A expectativa é que as chuvas continuem neste domingo. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inme) é de que o tempo comece a abrir na segunda-feira (13), e os temporais se reduzam.

Custos da construção civil acumulam alta superior a 20%
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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,07% em novembro, mantendo o patamar do mês anterior (1,01%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 20,33%, pouco abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (21,22%). O acumulado de janeiro a novembro ficou em 18,04%. Em novembro de 2020 o índice foi 1,82%.

“Está é a quarta menor taxa do ano. Desde agosto, os índices estão mais ou menos no mesmo patamar, diferente do período de janeiro a julho em que todas as taxas eram muito altas. E isso fica ainda mais evidente quando se compara com as taxas do ano passado: setembro (0.88%, ante 1,45% em 2020); outubro (1,01%, versus 1,71%) e novembro, (1,07% contra 1,82%). As variações não tiveram sobressalto grande e estão mais próximas umas das outras. Os últimos quatro meses apresentaram as menores taxas do ano”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em outubro foi de R$ 1.490,88 passou em novembro para R$ R$ 1.506,76, sendo R$ 903,22 relativos aos materiais e R$ 603,54 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 1,66%, 0,39 ponto percentual acima do mês anterior (1,27%). Frente ao índice de novembro de 2020 (3,15%), observa-se queda significativa, 1,49 ponto percentual.

ALTA GENERALIZADA

O gerente explica que a parcela de materiais continua pesando mais, com alta generalizada, embora em menor intensidade. Essa alta generalizada dos materiais ocorreu em todos os estados, com destaque para o Centro-Oeste que registrou a maior variação no mês (1,60%). A região também foi impactada pelo dissídio no Distrito Federal.

“Como tivemos diversos insumos com alta, mas com intensidade menor, é difícil destacar um material que tenha impacto significativo. Mas o segmento de tintas teve um número maior de estados apresentando altas”, diz Oliveira.

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