A secretária Tereza Paim (à esquerda) e os ministros Damares Alves e João Roma
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Os 23 médicos da Força Nacional do SUS que desembarcaram hoje (3) em Ilhéus, no sul da Bahia, ganharam o reforço de 8 colegas remanejados para a região pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Conforme a pasta estadual, a princípio, o Ministério da Saúde havia prometido o envio de 119 profissionais ao estado. Nesta segunda-feira (3), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga informou que outros 96 médicos chegarão à Bahia até 10 de janeiro.

A Sesab informou que o reforço da equipe foi necessário para atender pacientes de 22 cidades com maior demanda por atendimento médico. Os profissionais estão a caminho dos seguintes municípios: Gandu, Itajuípe, Piraí do Norte, Dário Meira, Teolândia, Canavieiras, Apuarema, Nova Ibiá, Ibicaraí, Angical, Paratinga, Wanderley, Cotegipe, Jucuruçu, Itamaraju, Prado, Medeiros Neto, Ibicuí, Itarantim, Jiquiriçá, Ubaíra e Amargosa.

De acordo com a secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim, a distribuição dos médicos foi feita pela Sesab em parceria com Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA). “Buscamos uma equidade com foco nos municípios muito afetados e com população desabrigada e desalojada. Periodicamente novas avaliações serão feitas, a fim de incluir novos municípios”, explicou.

Além de socorrer os feridos, os profissionais de saúde têm a missão de minimizar os efeitos do contato com as águas sujas das enchentes e combater doenças, a exemplo de cólera, leptospirose, hepatite, doenças diarreicas e febre tifoide.

“A GENTE SE FORMOU PRA ISSO”

Rita Cândido, Josefa Oliveira e Gomes Machado integram missão do SUS na Bahia

O médico paraibano Gomes Machado integra a equipe da Força Nacional do SUS. “Estou ajudando meu povo, porque minha família também é baiana”, disse o profissional, após o desembarque em Ilhéus. “A gente se formou pra isso, para salvar vidas e não há nem o que se discutir quanto a isso. Temos de estar onde se precisa de um médico”, acrescentou.

Vinda de São Paulo, a médica Rita Cândido fala da sensação de estar na Bahia neste momento doloroso para quase 700 mil pessoas afetadas pelas chuvas que caíram no estado. “É muito gratificante e emocionante trabalhar para suprir as necessidades médicas de uma a população que tem sofrido muito.”

Para a sergipana Josefa Oliveira, o sentimento é de esperança. “Estar aqui, contribuindo, compartilhando o que estudamos e oferecendo o nosso trabalho para quem mais está precisando nesse momento nos faz acreditar na vida, mesmo após as piores tragédias”.

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