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O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou doze amostras da variante ômicron no estado. Esse total representa 12,5% dos 96 sequenciamentos genéticos de amostras coletadas no mês de dezembro. Também foram detectadas 81 amostras da variante delta. A análise de três amostras não foi conclusiva.

Os casos foram identificados em residentes de Salvador, Guanambi, Seabra, Camaçari, Madre de Deus e São Francisco do Conde. São sete homens e cinco mulheres, sendo o mais novo de 14 anos e o mais velho com 41 anos. Dos sete casos registrados na capital baiana, apenas um era residente, sendo os demais tripulantes de navios.

A escolha das amostras para o sequenciamento é baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.

Até o momento, o Laboratório sequenciou os genes de 1.600 amostras do coronavírus.

SECRETÁRIA NÃO DESCARTA ADOÇÃO DE MEDIDAS RESTRITIVAS

A Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que embora a ômicron ainda não seja a maioria dos casos, este é um cenário em que a atenção deve aumentar. ”Estamos vendo nos dados uma elevação do número de positivos covid. Nós vínhamos com uma média de 2 mil casos ativos. Passamos agora a 4.467”, afirma. Ela ainda pontua que medidas restritivas poderão ser adotadas.

Tereza Paim também reforça para a necessidade de se completar o esquema vacinal contra a doença e de se manter medidas de proteção, como uso de máscara e distanciamento físico.

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