João Leão reage a declarações de Wagner e diz que PP deve refletir sobre futuro eleitoral
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Na manhã desta quarta (9), após reunião em Brasília com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), o vice-governador João Leão afirmou que o conteúdo de entrevista recente do senador Jaques Wagner (PT) descumpriu alinhamento construído com o PP. À Rádio Metrópole, Wagner disse que o governador Rui Costa (PT) permanecerá no cargo até o fim do mandato e, portanto, não será candidato a senador. Também declarou que o partido terá candidatura própria ao governo baiano (leia aqui).

Sem o afastamento de Rui, Leão não assume o governo da Bahia, hipótese que ganhou força desde a retirada da pré-candidatura de Wagner a governador. Nada disso é mencionado por Leão, que se manifestou por meio de nota enviada à imprensa.

O presidente estadual do Progressistas não diz, de maneira específica, qual foi o ajuste contrariado pelas afirmações do ex-governador. No entanto, Leão afirma que o partido deve refletir sobre o seu futuro eleitoral, o que pode ser lido como eufemismo para ameaça de rompimento com o PT baiano.

“Após as declarações do senador Jaques Wagner, em entrevista no início da semana, descumprindo alinhamentos construídos [como] fruto de amplo diálogo, o PP da Bahia precisa refletir sobre seu futuro nas eleições estaduais deste ano”, disparou Leão.

O legado do PP, segundo o vice-governador, precisa ser respeitado e qualquer decisão sobre o futuro do partido passará pelo diálogo com seus quadros, além das conversas mantidas com Rui e com o ex-presidente Lula (PT).

A reunião em Brasília também contou com a presença do secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, e dos deputados federais Ronaldo Carletto, Mário Negromonte Junior, Cacá Leão e Cláudio Cajado, todos do PP baiano, além do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL).

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