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O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, iniciou o racionamento do uso de contraste iodato nos exames e demais procedimentos médicos que dependem do produto, que, a exemplo de outros insumos hospitalares, está em falta no mercado internacional.

A medida segue orientação do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Radiologia. A mesma iniciativa foi anunciada pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (veja aqui).

Com o racionamento, apenas os exames da demanda interna do Hospital de Base serão feitos, conforme a direção. Os meios de contraste são utilizados em radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas do setor de Bioimagens. A escassez do insumo, causada pela pandemia da Covid-19, prejudica a oferta de serviços médicos que dependem de diagnósticos por imagem.

No Hospital de Base, o consumo médio mensal é de 30 ressonâncias com contraste e 30 tomografias, considerando as demandas internas e externas, já que a unidade também faz exames por meio do serviço regulação.

A coordenadora da farmácia do hospital público, Dioney Guimarães, explica que grandes avanços nos diagnósticos de exames por imagem se deram a partir do uso dos contrastes radiológicos.

“Desde que descobertos, cresce o uso a cada ano, pois definem melhor a visualização entre os órgãos de tecidos moles, diferenciando características importantes e também das estruturas densas, como os ossos. A crise por falta de insumos farmacêuticos impacta diretamente em várias áreas do cuidado e manutenção da vida humana”, disse.

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