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Uma família de Buerarema, no sul da Bahia, está desesperada em busca de ajuda para arcar com os custos do tratamento de saúde do frentista Paulo Sérgio dos Santos, mais conhecido como Rêpa, de 53 anos. Ele luta contra um câncer no pâncreas e precisa ser submetido, com urgência, a um procedimento médico em São Paulo. Neste momento, necessita de R$ 220 mil, valor que a humilde família não dispõe.

Numa corrida contra o tempo para evitar que a situação se agrave ainda mais, os familiares criaram uma vaquinha virtual. Os familiares relatam que o quadro de saúde de Paulo Sérgio tem piorado muito rápido. Após exames realizados em junho confirmarem a existência do tumor maligno, ele foi submetido a um procedimento para desobstrução das vias biliares num hospital em Itabuna. Acesse aqui para contribuir com a vaquinha virtual.

Como o quadro de saúde já era considerado grave na época, foi marcada uma cirurgia para 19 de julho, em Ilhéus, para retirada do tumor maligno. Mas o procedimento não foi possível porque, num intervalo de um mês, o tumor cresceu de maneira acelerada. Já estava envolvido por vasos sanguíneos e a cirurgia não seria mais indicada.

Desesperada com a situação, Viviane Gomes Azevedo decidiu levar o marido para São Paulo, onde foi atendido pelo médico cirurgião Antônio Luiz Macedo, no Hospital Vila Nova Star, da rede Rede D’Or. Foi submetido uma bateria de exames e o profissional indicou uma duodenopancreatectomia, que consiste na retirada da cabeça do pâncreas.

Além da vaquinha virtual, a ajuda pode ser por meio do Pix, com chave 73 988127537, em nome de Viviane Gomes Azevedo, ou depósito na agência 3010, conta corrente 15009-6,  Banco Bradesco. Qualquer valor ajuda na campanha para o tratamento de Paulo Sérgio. Até o início da noite deste domingo (14), a campanha tinha arrecadado cerca de R$ 20 mil.

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Foi uma pena quando chegamos em Curitiba, nosso destino da viagem. Estou rezando para que nosso retorno coincida com os dos nossos novos amigos de viagem, para que possamos aprender bem mais sobre os modos de vida.

 

Walmir Rosário

Estou em viagem. Nem mesmo posso saber que dia voltarei para casa, em Canavieiras. Paraná e Santa Catarina no roteiro planejado para rever filhos e netos, como fazemos – eu e minha mulher – frequentemente. Esta viagem tem, pelo menos, duas particularidades diferentes. A primeira é que, com a pandemia, ficamos mais de dois anos em casa, aguardando tempos melhores para viajar com segurança.

A segunda é que resolvemos inovar – ou retroceder, a depender do ponto de vista – escolhendo o ônibus como meio de transporte. E não foi por livre escolha, mas pela dificuldade de conexões e muita bagagem. Teríamos que parar para dormir – nem que fosse no aeroporto – e seguir viagem no dia seguinte, o que consideramos um trambolho. De ônibus, ao chegar em Curitiba, descíamos e subiríamos em outro para Ponta Grossa.

Ao informar aos amigos sobre o meio de transporte escolhido, eu era visto como um ser atrasado, ao ter que suportar horas e horas sentado numa poltrona e ver a paisagem pela janela, sem contar nos atrasos nas paradas. Ah! Até nisso inovamos! O nosso ônibus – de carreira – chegou na rodoviária com três horas de atraso, tempo em que aguardamos pacientemente para não nos aborrecer.

Mas até que não foi, de todo, ruim. Conhecemos uma colega advogada e matamos o tempo num alegre bate-papo. Às 21 horas saímos de Itabuna, todos quietos como manda o protocolo, até que conhecêssemos uns aos outros. Ao raiar do dia, só ouvíamos, estudando cada um dos companheiros que teríamos por longas 36 horas desta longa, interminável viagem.

Como disse no título, faço questão de ressaltar que não se tratava apenas de um apelo chamativo, mas sim a expressão da verdade, constatada ao vivo e em cores. De repente, parecia que estávamos num boteco, ambiente em que você passa a ter amigos de infância, construídos em pouquíssimo tempo. Parece até promessa de político em ano eleitoral, do tipo 40 anos em quatro.

Chamou-nos atenção um casal de aposentados – como nós – de conversa fácil e variada. De pronto nos sentimos convidados a passar uns dias em seu sítio em Curitiba, experimentando as frutas, comendo os legumes e verduras, tirados da horta na hora de comê-los. Pelo jeito que descreveu o seu fogão a lenha, me senti assando uns pinhões na chapa, lavando a goela com uma boa cachaça e cervejas artesanais curitibanas.

Mas foi aí que minha mulher – persentindo o meu sonho – me segredou ao ouvido: “Você esquece que o casal professa a religião Batista, portanto não aprecia e nem consentirá esses devaneios em sua casa?”. Bastou essa pergunta para refrear meus instintos festeiros. O jeito era deixar uma programação como essa para outras paragens, a exemplo das casas dos filhos e netos.

Foi aí que descobri que nossos novos amigos iam além do que pareciam ser: gostavam da boa comida e declamaram receitas que iam da rabada ao mocofato, de uma boa salada aos peixes e camarões, me deixando com água na boca, ou melhor, babando. Mas concordei com eles quando descreveram as propriedades do arroz integral, aconselhando a não comê-lo por mais de três dias, pois faria mal ao estômago (…) será?.

Após ter tirado um leve cochilo, percebi que nossos novos amigos – com um casal que embarcou em Vitória, no Espirito Santo – também tinham amplo conhecimento na área da medicina, dada a intimidade com os medicamentos. Aprendi muito com os remédios para equilibrar a pressão, quais os mais caros e os mais baratos; aconselhando-nos a substituí-los pelos chás. Anotei duas páginas deles em meu caderno, apesar de não tomá-los.

E aí foi que os dois casais se entusiasmaram e passaram a descrever as maravilhas dos medicamentos para hipertensão, diabetes, artrites, artrose e colesterol. Neste ponto o debate ficou animado, parecendo que apresentavam as brilhantes teses de doutorando e pós-doutorado, com as devidas recomendações para que os incautos pacientes não se viciassem nos medicamentos, muitos deles perigosos. Ouvi tudo com bastante atenção.

A cada parada, nos aconselhavam o que comer, dadas as especialidades do restaurante, nem sempre de boa valia, pois acreditei que eram especializados em nos oferecer algo mais sem gosto a cada viagem. Na minha próxima viagem levarei o meu farnel, sem dispensar uma farofa de frango assado na televisão de cachorro, uns sanduíches de mortadela e queijo, e, quem sabe, ovos cozidos com sal e pimenta-do-reino.

Mas nem sempre tudo corre às mil maravilhas. Senti-me profundamente emocionado quando um deles contava vantagens sobre seu modo de vida, confessando sua grande decepção: não saber dirigir. E seu desespero aumentava quando lembrava dos incentivos de sua mãe para que aprendesse a as artes do volante. Quase chorou quando sua mulher jogou na sua cara: “Não dirige nem carrinho de mão”.

Foi uma pena quando chegamos em Curitiba, nosso destino da viagem. Estou rezando para que nosso retorno coincida com os dos nossos novos amigos de viagem, para que possamos aprender bem mais sobre os modos de vida. Com mais duas viagens dessas posso pedir à empresa de ônibus que nos conceda os honrosos títulos de PhD, mesmo que sejam honoris causa. E seremos felizes para sempre.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Isaquias Queiroz, o maior canoísta brasileiro em atividade, confirmou que pretende se aposentar após olimpíadas de Paris, em 2024. Nascido em Ubaitaba, no sul da Bahia, o atleta revelou que quer se tornar referência como um dos maiores atletas olímpicos brasileiros da história. Ele havia anunciado a decisão no início do ano.

Isaquias Queiroz que, recentemente conquistou mais quatro medalhas no pan-americano, já ganhou olimpíadas e mundial, ainda se diz muito motivado. “Eu sempre quero ser melhor que o Queiroz de um ano atrás”. Isaquias já conquistou 7 medalhas de ouro em mundial.

Ele também falou sobre aposentadoria, algo que já vinha se decidindo. “Sempre me perguntam: “que idade você vai parar?”, e eu falo que vou parar com 30, sempre falam que eu sou novo mas a canoa, em si, é um esporte que começa cedo e se para cedo”.

Isaquias explica que geralmente nos 30 você já sente o corpo, o metabolismo, as dores. “E eu quero ser o atleta campeão, o atleta que soube a hora de sair. Então eu sei que não aguento até Los Angeles 2028, nos Estados Unidos. O meu objetivo é me dedicar o máximo, porque a minha vontade hoje é desacelerar a minha rotina”.

Ainda assim, ele revelou que tem uma meta antes de encerrar a carreira: “Eu quero chegar a sexta medalha olímpica. Ultrapassar os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que são inspiração no esporte. E 2024 será meu último ano de competição olímpica”.

O Brasil fechou o Pan-americano de Halifax, no Canadá, no último dia 12, com mais duas medalhas de bronze, além das quatro conquistadas por Isaquias, com Ana Paula Vergutz e Vagner Souza. Com informações da Rádio Bandeirantes.

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O professor Paulo César Miguez de Oliveira é o novo reitor da Universidade Federal da Bahia. Eleito em 1º de junho, ele assumi o cargo nesta segunda-feira (15) para um mandato de quatro anos. O decreto de nomeação presidencial foi publicado na última sexta-feira (12).

Paulo César Miguez foi eleito com 54 votos no Colégio Eleitoral, que referendou os mais de 10 mil votos diretos recebidos de docentes, discentes e técnicos em pleito informal organizado pelas entidades representativas das três categorias.

Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Paulo César Miguez de Oliveira foi vice-reitor nos últimos oito anos, na gestão do reitor João Carlos Salles.

QUEM É

Graduado em ciências econômicas pela UFBA (1979), mestre em administração (1995) e doutor em comunicação e cultura contemporâneas (2002), Miguez ingressou na UFBA como docente em 2009. No IHAC, foi coordenador do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade entre 2010 e 2012.

Antes de ingressar na UFBA, foi docente da UFRB (2006-09) e assessor especial do Ministro Gilberto Gil e secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, de 2003 a 2005, além de membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, entre 2009 e 2011.