Abono pode chegar a R$ 1.200
Tempo de leitura: 2 minutos

A Caixa Econômica Federal paga, na segunda-feira (17), o abono salarial para cerca de 1,1 milhão de trabalhadores. Os pagamentos abrangem benefícios que foram objeto de revisão de valor, que têm origem judicial ou que não foram retirados durante os calendários já encerrados, entre 2016 e 2020.

Instituído pela Lei 7.998/90, o abono salarial equivale no máximo a um salário mínimo, atualmente R$ 1.212, pago aos profissionais que ganham até dois salários mínimos.

Os valores de pagamento variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base de referência. Nesse lote complementar, o valor médio a ser pago é de R$ 398,99, sendo de R$ 101 a R$ 1.212 por parcela. O crédito será feito diretamente em conta que o trabalhador possua na Caixa ou em conta poupança social digital aberta automaticamente em seu nome, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências. As parcelas não creditadas em conta ficarão disponíveis para recebimento até o dia 29 de dezembro.

A partir deste ano, a Caixa passou a atuar especificamente como agente pagador do abono salarial, cabendo ao Ministério do Trabalho e Previdência a gestão do programa e a habilitação dos trabalhadores que têm direito ao benefício.

Quem tem direito
Para receber o abono salarial, o trabalhador precisa cumprir alguns requisitos:

– Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos;

– Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários-mínimos durante o ano-base;

– Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;

– Ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial. Da Agência Brasil.

Jerônimo lidera disputa no segundo turno contra ACM Neto, segundo a Atlas
Tempo de leitura: < 1 minuto

A mais nova pesquisa AtlasIntel, contratada pelo jorna A Tarde, traz o ex-secretário de Desenvolvimento Rural e de Educação Jerônimo Rodrigues, do PT, na liderança da corrida ao Governo da Bahia. Ele obtém vantagem de quase 10 pontos percentuais em relação ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB).

Segundo a Atlas, Jerônimo tem 54% das intenções de voto contra 44,2% de ACM Neto. Já o percentual dos eleitores que pretendem votar em branco ou nulo atinge 0,9% e de indecisos fica em 0,8%.

VOTOS VÁLIDOS

Quando considerado apenas o voto válido – o que exclui brancos e nulos e indecisos, Jerônimo alcança 55% e ACM Neto vai a 45% dos votos válidos.

A pesquisa captou as intenções de votos de 1.620 eleitores de 282 municípios, segundo a AtlasIntel, no período de 9 a 13 de outubro, por meio de coleta eletrônica.

A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais – para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-05788/2022.

DESEMPENHO DA ATLAS NO 1º TURNO

A pesquisa Atlas Intel foi a única que, dentro de margem de erro, acertou o resultado da eleição ao governo da Bahia. Há dois dias do pleito, o instituto mostrou ACM Neto com 40% das intenções de voto e Jerônimo Rodrigues liderando, com 48%. Na urna, Jerônimo fechou com 49,45% e Neto ficou com 40,8%.

Os demais – Ipec e Datafolha – apontavam vantagem superior a 10 pontos percentuais para ACM Neto, embora a diretora do Datafolha, Mariana Chong tenha dito, no sábado (1º), que a disputa estava indefinida na Bahia.