Rio de Contas avança sobre Ipiaú em imagem desta segunda (26) || Foto PMI
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Desde a manhã de sábado (24), a Embasa não fornece água aos moradores de Ipiaú, no sul da Bahia. A empresa explicou que o sistema local de captação está obstruído e a cheia do Rio de Contas impossibilita a resolução do problema, que persiste até esta terça-feira (27), segundo informação da Secretaria de Ação Social ao PIMENTA. Como o consumo de água mineral se elevou, o preço do vasilhame de 20 litros já chegou a ser vendido a R$ 50,00 na cidade, quase cinco vezes a mais que o valor praticado normalmente.

Neste momento, conforme a Secretaria, Ipiaú tem 366 famílias desabrigadas, que foram acolhidas em quatro escolas do município. Os abrigos provisórios estão perto da lotação máxima, e a Prefeitura avalia a necessidade de abrir novos. Outras 1.123 pessoas estão desalojadas, ou seja, buscaram guarida na casa de amigos ou familiares.

Ipiaú tem 366 famílias desabrigadas e 1.123 pessoas desalojadas || Foto PMI

A escassez de água levou a Prefeitura de Ipiaú a inclui-la na lista donativos prioritários para os abrigos, assim como roupas, calçados, colchões e produtos de limpeza e higiene pessoal. O ponto de coleta é na Escola Municipal Professora Celestina Bittencourt, na Praça Alberto Pinto, Centro.

Ipiaú é uma das cidades sul-baianas à jusante da Barragem de Pedra, operada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). No auge da cheia do Rio de Contas, segundo a empresa, a vazão da barragem teve que ser elevada a 2.400 m³/s. O volume tem sido reduzido gradativamente e, hoje (27), deve chegar a 1.000 m³/s. A diminuição da vazão fez o nível do rio começar a baixar, tendência que se mantém nesta tarde.

Uma resposta

  1. A Chesf tem que doar pelo menos 5 anos de energia elétrica para a população, já que não noticiou com antecedência, poderia ter diminuído o prejuízo dos irmãos de Jequié, Jitaúna,Ipiaú, Barra do Rocha, Ubatã, Ubaitaba, Taboquinhas e Itacaré. Se não bastasse ainda sendo explorados por ladrões aproveitadores…

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