A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) pode ter economia anual de R$ 5 milhões com a migração para o mercado livre de energia. A proposta foi analisada pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da empresa na última quarta-feira (29).
Diretores e conselheiros se reuniram, por videoconferência, com o consultor Thiago Oliveira, que expôs as vantagens da migração. A economia mensal pode variar de 30% a 35% para os custos operacionais da Emasa, sem a necessidade de investimento inicial, além de buscar recuperar eventuais créditos junto à concessionária de energia elétrica. O gasto mensal da empresa supera R$ 1,4 milhão.
– Com a adesão ao mercado livre, a distribuidora sai do processo de compra junto às geradoras de energia. O consumidor, no caso a Emasa, passa a comprar direto do gerador e a distribuidora, continua com a tarefa de fazer a energia chegar ao destino final – explicou Thiago.
Segundo o presidente da Emasa, Ivan Maia, o processo de modernização e eficientização energética é uma necessidade do município em alternativa ao atual sistema energético da empresa. “O prefeito Augusto Castro (PSD) nos orientou a buscar alternativas tecnicamente viáveis para reduzir a dependência da Emasa, migrando para o mercado livre de energia – um ambiente mais competitivo, onde empresas disputam espaço oferecendo energia limpa e a custos mais baixos”.
SUSTENTABILIDADE
O executivo da Emasa ainda aponta outra vantagem com a migração para o mercado livre. “Essa transição possibilita a obtenção do selo sustentável, reconhecido internacionalmente, que traz benefícios como maior reputação, fidelização de clientes, acesso a novos mercados e redução dos custos operacionais”, enumerou Ivan Maia.
A secretária de Infraestrutura e Urbanismo e presidente do Conselho de Administração da Emasa, Sônia Fontes, lembrou a importância que a modernização e a sustentabilidade representam para a empresa. “Entra uma solução mais definitiva nas questões do meio ambiente, uma forma de minimizar custos e equacionar problemas que a empresa enfrentou no passado. A adesão ao mercado livre de energia também minimiza custos para o consumidor e essa é uma iniciativa louvável”, salientou Sônia Fontes.
Também participaram da reunião os diretores José Silva (Planejamento), Fernando Duarte (Técnico), Ronaldo Júnior (Financeiro e de Relacionamento com o Cliente), Moisés Figueiredo (Administrativo), a procuradora jurídica Fabiana Rocha e o assessor técnico Agnaldo Ferreira. Pelo Conselho de Administração, além da presidente Sônia Fontes, estiveram presentes os conselheiros Cláudio Góes, Lânia Peixoto, Fabiana Rodrigues e Glauber Souza.