Banda grapiúna volta aos palcos com música inédita e série documental || Foto Divulgação
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A banda Manzuá, que chega a 15 anos de estrada em 2025, acabou de tirar do forno a música Madeira. Com raízes no solo grapiúna e copas antenadas no mundo, o grupo apresenta o videoclipe da nova composição em show aberto ao público, neste sábado (15), às 18h, no Centro de Cultura de Cultura Adonias Filho, em Itabuna.

A noite também está reservada para o lançamento de uma série documental. Segundo o multi-instrumentista Mither Amorim, compositor de Madeira, música e filme celebram confluências afrodiaspóricas e indígenas. Na tela, entrevistados dão corpo e voz a esse movimento, com a presença ilustre de Cacica Valdelice; Katu Tupinambá; Janira Omilekê; Halysson Fonseca; Jacob Luthier e o próprio Mither.

Para ouvir Madeira assim que ela vier ao mundo, basta salvar a faixa previamente neste link.

FORMAÇÃO

A formação atual da Manzuá tem a cantora Brisa Aziz, Mither Amorim e Gabi Ferreira nas cordas, Rafael de Souza na percussão e Clayton Mattos na bateria. Na interpretação de Madeira, eles ganham a companhia especial da percussão do Dilazenze e do corpo de dança do Encantarte.

O texto de apresentação da banda dá ideia do que vem por aí:

– Abrimos a panela e botamos bits para cozinhar. Temperamos tradições e rupturas no mesmo prato. Construímos caminhos, cadências, compassos do destino musical. Nos aliamos à população da terra da Poesia, aos nativos das Artes Visuais, aos locais do audiovisual e trouxemos nosso melhor para o palco. Somos a Manzuá.

Segundo a diretora Karine Fênix, que dirigiu o videoclipe e a série documental, o objetivo é oferecer ao espectador uma experiência de comunhão com os modos de ser e fazer a vida acontecer no sul da Bahia, reafirmando o diálogo da identidade musical da Manzuá com a civilização grapiúna.

O projeto audiovisual, composto pelo videoclipe e pela série, foi produzido pela Lua Nova Produções e pela Grandir, com apoio financeiro do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, com recursos direcionados pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

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