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Rio que dá beleza à região central de Itabuna é maltratado (Foto Ed Ferreira).

Há dez anos, o Rio Cachoeira já registrava grau elevado de poluição, principalmente no trecho urbano de Itabuna. A foto acima, de Ed Ferreira, é de 2002.

O cenário piorou nos últimos anos. Ao avaliar as condições dos rios baianos, o coordenador do sistema de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio, assim definiu a situação atual do Cachoeira:

– O rio Cachoeira, por exemplo, quando atravessa Itabuna, piora as suas condições por causa da coleta irregular de lixo, falta de educação da população, que joga objetos em seu curso e, ainda, pelo esgoto a céu aberto que é despejado em suas águas.

5 respostas

  1. Será que o nosso novo prefeito terá isso em seu programa de governo? Basta fazer um projeto bem feito para captar recursos junto ao governo federal para a implementação de um interceptor de esgotos junto com um projeto de um aterro sanitário.

    O interceptor pode ser subdividido em 3 etapas, sendo a implantação dos interceptores (2 etapas); da instalação da estação elevatória e de tratamento (1 etapa). O esgoto sai atendendo aos parametros fora do perimetro urbano.

    Quanto ao Aterro, o mesmo precisa de ser implementado em 3 etapas também: Superestrutura de impermeabilização, Estrutura de tratamento de chorume e estrutura de tratamento do lixo (compostagem, triagem e aterro).

  2. seu Prefeito, visitei algumas cidades em MG, ES e na BA, e nas que tem interesse em trabalhar o meio Ambiente, é iniciado fazendo um PROJETO para captação de recursos.
    Existe dinheiro, o governo federal libera mediante projeto.

    Uma alternativa é devolver a gestão da EMASA para a EMBASA e acabar com as maracutais e uso político com o orgão municipal que não tem capacidade de investimento. Outra é municipalizar a coleta de lixo. So com estas medidas, ja se economiza uma grana preta além de diminuir as maracutaias.
    a Gestão do Aterro Sanitario pode ser feita em conjunto com outros municipios sob administração privada (PPP).

    Itabuna ja perdeu o prazo de acordo com o plano nacional de residuos sólidos.

  3. Antes de comentar a nota em si mesma, quero falar sobre o comentário do sr Marcos Paulo:
    Pertinentes suas colocações, o meio ambiente é a menina dos olhos do Governo Federal, e deveria ser de todo dirigente em qualquer esfera.
    Falta-nos fazer o dever de casa, o povo tem grande parcela de culpa. Nossa culpa começa lá nas nascentes dos rios quando a desmatamos. Nossa falta de educação fica mais evidente a medida que os rios se avolumam, eles nos servem como coletores de lixo que tudo carregam para a GRANDE lata de lixo que se tornaram os oceanos. Sejamos educados, sujemos menos e menos terão o que limpar.

  4. Sugiro aos novos gestores a realização de levantamento das receitas e despesas da EMASA, que com certeza, identificará que a Empresa está falida, só não fechou as portas por que é uma empresa pública. Passivos trabalhistas e com fornecedores, principalmente com a COELBA, comprometem toda a sua recita.
    Não vamos apenas indicar os técnicos para assumir compromissos políticos, os problemas são enormes e sem recursos não há gestor que de jeito na situação atual da Empresa.
    O Governo do Estado através da SEDUR tem recursos garantidos para realização do projeto de esgotamento sanitário que tem previsão de licitação em Dezembro/2012. Quanto aos recursos para realização das obras? Só Deus sabe!
    A sociedade itabunense só fala em aumentar a produção de água e não sabe que 80% da água tratada distribuída serão transformadas em esgoto, com isso, nosso Rio Cachoeira receberá mais contribuição de esgoto. Portanto a situação tende a piora.

  5. Os meios de comunicação desta cidade tem a obrigação de fazerem um trabalho de conscientização a população e de cobrança aos gestores desta cidade.
    O rio pode ser recuperado sim, falta é iniciativa de todos, inclusive nossa.

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