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Plenária do CNJ na qual foi analisada a situação dos desembargadores baianos (Foto Luiz Silveira/CNJ).
Plenária do CNJ analisa justiça baiana (Foto Luiz Silveira/CNJ).

O relatório do corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça, Francisco Falcão, aponta nepotismo cruzado no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e funcionário fantasma que reside em São Paulo, mas recebeu R$ 9.236,61 e de R$ 9.156,61 em novembro e dezembro do ano passado.

Segundo correição no TJ, a servidora foi identificada como Sandra Lago Coelho Izzo, filha da desembargadora Daisy Lago Ribeiro Coelho. Sandra foi nomeada para o gabinete do desembargador Clésio Rômulo Carrilho. Já Rosali Carrilho Rosa, filha de Clésio, foi nomeada para o gabinete da desembargadora Daisy Lago, recebendo R$ 15.400,43 e R$ 15.320,43 em novembro e dezembro do ano passado.

Para o CNJ, apesar da falta de serventuários no interior baiano, o que falta é boa gestão dos recursos humanos, pois o tribunal tem cerca de 10 mil servidores. Nas correições, “verificou-se que os assessores trabalham em regime de plantão, frequentando a sede do Tribunal apenas uma ou duas vezes por semana, em patente subutilização da força de trabalho humana, tão necessária na primeira instância”, diz o relatório.

Nesta terça (12), o CNJ decidiu por abrir nova investigação contra o presidente do TJ-BA, Mário Alberto Hirs, e a ex-presidente Telma Brito, acusados de má gestão dos recursos. O relatório completo está acessível no site do CNJ e cita deficiências nas varas de comarcas do interior do Estado e contrato com indícios de superfaturamento do TJ com o Bradesco. O negócio sofreu mudanças e aditivos fazendo com que o contrato saltasse de R$ 23 milhões para R$ 38,6 milhões.

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