O Coronel Serpa viverá um dilema, pelo menos, até o período das convenções partidárias, quando, legalmente, terá que se decidir a qual partido se filiar. Por enquanto, a noiva da vez é o PR, do ministro César Borges.
O convite foi feito, mas tudo dependerá das condições oferecidas para a disputa eleitoral. A depender da coligação que o PR fizer, o candidato a deputado estadual precisará de, pelo menos, 50 mil votos para ser eleito.
O militar tem, além do PR, outras opções, inclusive o PTdoB. Uma das bases eleitorais mais fortes de Serpa é o município de Jequié, onde comandou o 19º Batalhão da PM até fevereiro passado.
Serpa, aliás, enfrenta outro dilema para além do destino partidário: é bastante conhecido no sul da Bahia e na região de Itapetinga pela patente de major. Em Jequié, é conhecido como coronel.