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Cerca de 100 empresários participaram de encontro (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).
Cerca de 100 empresários participaram de encontro (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).

Após mais de duas horas de reunião com o presidente interino Michel Temer e com cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse hoje (8) que, para o governo melhorar a situação do déficit fiscal, serão necessárias “mudanças duras” tanto na Previdência Social quanto nas leis trabalhistas. Temer deixou o evento sem falar com a imprensa.

O presidente da CNI citou como exemplo a França, onde as leis trabalhistas estão sendo discutidas. “Vimos agora o governo francês, sem enviar ao Congresso Nacional, tomar decisões com relação às questões trabalhistas. No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36, passou para a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal e até 12 horas diárias de trabalho (na verdade, são 60 horas semanais).”

E completou: “A razão disso é muito simples. A França perdeu a competitividade de sua indústria com relação aos demais países da Europa. Agora, está revertendo e revendo suas medidas, para criar competitividade. O mundo é assim e temos de estar aberto para fazer essas mudanças. Ficamos ansiosos para que essas mudanças sejam apresentadas no menor tempo possível”, argumentou o empresário.

Segundo ele, ao considerar que, em 2016, o déficit será R$ 170 bilhões, a conclusão é que haverá, em algumas áreas, crescimento de despesas governamentais. “É claro que a iniciativa privada está ansiosa para ver medidas duras, difíceis de serem apresentadas. Por exemplo, a questão da Previdência Social. Tem de haver mudanças na Previdência Social. Caso contrário, não teremos no Brasil um futuro promissor”, acrescentou.

Robson Andrade defendeu também a implementação de reformas trabalhistas. Para ele, o empresariado está “ansioso” para que essas mudanças sejam apresentadas “no menor tempo possível”.

AUMENTO DE IMPOSTOS

Robson Braga de Andrade reiterou a posição da CNI, contrária ao aumento de impostos.

“Somos totalmente contra qualquer aumento de imposto. O Brasil tem muito espaço para reduzir custos e ganhar eficiência para melhorar a máquina pública antes de pensar em qualquer aumento de carga tributária. Acho que seria ineficaz e resultaria, neste momento, na redução das receitas, uma vez que as empresas estão em uma situação muito difícil”, disse ele.

12 respostas

  1. Quem tem que trabalhar mais são eles, a conta sobra sempre pra o trabalhador, eles roubam e nós pagamos, agora querem voltar ao tempo da escravidão !!!!!!

  2. Nos países civilizados, reduzem a jornada de trabalho para dar chance de novos empregos. Aqui, o presidente da CNI quer dobrar a jornada de trabalho! Dessa forma, quem está desempregado perde toda a esperança de conseguir uma oportunidade de trabalho. Grande presidente da CNI… vá ser burro assim na bratislávia!…

  3. He,he,he,he, vou sofrer mais feliz da vida ouvindo e vendo aqueles acéfalos manipulado pelas grandes mídia, que estavam defendendo seus interesses financeiros e usaram os incautos para fazerem manifestação contra o governo afastado, aguenta apertem o cinto que isso é só o início do sofrimento.

  4. QUANDO A CABEÇA NÃO PENSA O CORPO PADECE. FORAM PARA AS RUAS PEDIR MUDANÇAS, BATERAM PANELAS PEDINDO MUDANÇAS…. ESTÃO AI AS MUDANÇAS. SÓ NÃO VI ATÉ AGORA BATER PANELAS CONTRA OS DIREITOS PERDIDOS E QUE ESTÃO SENDO VILIPENDIADOS.
    FORA TEMER! BANDIDO DE GRAVATA. DEVOLVAM A MINHA PRESIDENTA POIS FOI NELA EM QUE VOTEI.

  5. Gostaria de sugerir ao Sr. Robson Braga de Andrade, que coloque na linha de frente, a Sra. sua mãe e o Sr. seu pai para trabalhar 80 horas por semana….

  6. toma rebanho de burros vcs acham que um governo que vem atraves de um golpe pode fazer algo de bom chupa essavai para rua agora bate panela denovo é isso que vcs merecem por ser manipulado pela midia da GLOBO

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