Os prefeitos Claudia Oliveira (Porto Seguro), Robério Oliveira (Eunápolis) e Agnelo Santos (Santa Cruz Cabrália) são alvos da Operação Fraternos, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça (7) para desarticular organização criminosa. De acordo com a PF, os prefeitos se coligaram para fraudar licitações nos três municípios com a participação de empresas ligadas às famílias dos gestores.
A fraude envolvendo os três prefeitos, segundo a PF, envolvem contratos que totalizam R$ 200 milhões. Hoje, são cumpridos 21 mandados de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo. O Tribunal negou pedido de prisão dos três gestores dos municípios do extremo-sul do Estado.
Com a participação das empresas familiares, os prefeitos simulavam concorrências entre elas e, depois de contratadas, estas repassavam parte do dinheiro para os gestores, por meio de “contas de passagem”.
Segundo a investigação que envolve PF, Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal, as empresas também eram utilizadas para a lavagem do dinheiro ilicitamente desviado.
A PF cita a identificação de “Ciranda da Propina”. As empresas dos familiares dos prefeitos se revezavam nas licitações para despistar os órgãos de fiscalização. Os crimes apontados vão de organização criminosa a corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A operação envolveu 250 policiais federais e 25 auditores da CGU e do MPF.
2 respostas
Prefeito só responde pelo crime de formação de quadrilha,se o poder legislativo do
município permitir,a lei é genérica,assim definiu jurisprudência na acusação do
presidente do Brasil,o poder legislativo da união inocentou o criminoso,Dr.Michel
Temer.
E em Itabuna e Ilhéus, a cuma fica?