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Pedro, atrás do balcão do Coco Frio: histórias, boa prosa e “cerva” geladíssima || Acervo Fábio Silva

Leitor (a) que assina sob o pseudônimo Comunista da Sibéria lembrou, há pouco, em comentário, a importância histórica e cultural do Bar Coco Frio, destruído pelo fogo na manhã desta segunda (9). O boteco, como afirmamos mais cedo, reunia profissionais liberais e há mais de 30 anos, como nos afirmou Seu Pedro Braga, e além da marca da boa prosa e cerveja geladíssima. Abaixo, a homenagem do (a) Comunista da Sibéria, emocionado (a) com a perda de hoje.
Não era um simples boteco: pedacinho da história de Itabuna, mistura de espaço cultural, bunker pré-carnavalesco e diretório político. No espaço minúsculo um pequeno museu de lembranças, objetos nostálgicos, coisas de futebol (Pedro é torcedor do Palmeiras), propagandas antigas, temperadas folclóricas e até um detalhe sagrado em meio ao profano, uma imagem de São Gonçalo do Amarante, do século XIX, herança de família. Por trás do balcão o Pedro, fala mansa, o sempre gentil Pedro. Trinta anos de trabalho e história assim perdidos. Lamentável, força Pedro.

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