![](https://157.230.186.12/wp-content/uploads/2019/01/pterigio-580x435.jpg)
![](https://157.230.186.12/wp-content/uploads/2019/01/Elson-Cabral-Velanes-Neto-580x480.jpg)
Mais conhecido como “carne no olho”, o pterígio é um espessamento vascularizado da conjuntiva, membrana transparente que recobre toda a região branca do olho e se estende até o ângulo interno da fenda palpebral.
O médico Elson Cabral Velanes Neto, especialista em Catarata do DayHorc, empresa do Grupo Opty em Itabuna (BA), explica que a doença se alastra para a córnea e apresenta vasos sanguíneos e tecido fibroso, o que pode deixá-la opaca e causar a distorção da curvatura. “O pterígio traz sintomas como prurido, sensação de areia nos olhos, fotofobia, lacrimejamento e hiperemia ocular”, diz.
As causas do pterígio não são conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos, bem como ambientais, como a exposição ao sol, à poeira e ao vento, podem favorecer o surgimento do pterígio. Embora não seja uma doença ocular grave, o pterígio pode afetar a visão caso se estenda na região central da córnea.
Em casos de sintomas como ardência e hiperemia (congestão de sangue), o oftalmologista pode prescrever colírios para aliviar o problema. Mas a remoção do pterígio ocorre por meio de cirurgia. O especialista diz que existem diversas técnicas cirúrgicas, algumas delas capazes de reduzir o risco de recidiva.
Uma das técnicas é a extração do pterígio, associada ao recobrimento da área exposta com um enxerto ou retalho da conjuntiva do próprio paciente (autotransplante conjuntival) ou com membrana amniótica. “A recorrência após a cirurgia é muito comum se não for utilizado o transplante durante a cirurgia”, conclui. O hábito de usar óculos escuros com filtro UV é uma forma de prevenção da doença, segundo o especialista do DayHorc.