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Giltânia Menezes: luta é para garantir a qualidade dos projetos

A gerente de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Giltânia Menezes, é o que se pode chamar de guardiã da qualidade do programa Minha Casa, Minha Vida em Itabuna. Com seu jeito delicado, esconde uma tenacidade que aflora nas negociações com as construtoras interessadas no programa, que é financiado pelo governo federal – dinheiro público, amigos – por meio da Caixa Econômica Federal.

O Pimenta teve dois dedos de prosa com a ‘beque central’ do programa em Itabuna, durante a cerimônia de assinatura do contrato de R$ 40,5 milhões, ontem à noite. E ela não dá mole, mesmo. “Temos brigas memoráveis com as construtoras, mas são para garantir a melhor qualidade possível dos imóveis”. Sobre o Minha Casa, Minha Vida, leia também o bate-papo com a coordenadora nacional do programa, Maria del Carmen, publicada aqui no blog há duas semanas. Confira, a seguir, a conversa com Giltânia Menezes.

Qual o diferencial dessas casas do programa, em termos de qualidade, em comparação com outros projetos que o governo financiava até pouco tempo atrás?

A qualidade, em si, dos projetos já é um grande diferencial. Mas nós temos brigas memoráveis com os construtores para garantir projetos mais humanos, que atendam às necessidades dos beneficiários, como áreas de lazer, espaços para prática de esportes. Tem que ser um projeto que garanta uma convivência e integração entre as pessoas que vão participar.

E tudo isso está previsto nesse projeto que foi assinado hoje?

Com certeza. Imagine que nesse projeto que aprovamos para 992 casas no São Roque, serão cerca de cinco mil pessoas morando numa mesma área. Essas pessoas tem necessidades específicas, mas todas necessitam desses equipamentos de lazer, como quadra de esportes, campo de futebol, parque infantil.

O que é levado em conta para se aprovar um determinado projeto e não outro?

O que buscamos e não abrimos mão é um projeto que priorize a humanização dos espaços, ofereça imóveis dignos e respeite as pessoas. Não é porque são imóveis subsidiados pelo governo que devem ser indignos. E nesse aspecto, lutamos pelo máximo. O programa já exige que as casas sejam construídas em áreas urbanizadas, próximo ao comércio, com acesso a farmácia, postos de saúde, supermercados entre outros equipamentos urbanos.

Existe um protocolo ou o construtor que oferecer o melhor projeto leva?

A gente tem uma máxima que diz o seguinte: se for projeto para quem ganha na faixa dos quatro a dez salários mínimos, essas especificações vão ser as que o mercado assimilar. Mas quando é para quem ganha de zero a três salários, é o governo quem determina a qualidade mínima a ser exigida. Claro que lutamos para elevar isso, e aí entra a nossa capacidade de negociação.

0 resposta

  1. Vão aí algumas sugestões à Gerente da Caixa, a saber:

    – Melhorar 100% o atendimento àqueles que procuram a agência da Caixa da Praça camacã, pois o pessoal parece que está fazendo alguma coisa a contra-gosto quando nós vamos procurar informações a respeito de empréstimo para financiar imóveis, …!!!

    – Acabar com as “igrejinhas” que ora existem entre alguns corretores e a Caixa, pois quando uma pessoa vai lá sem esse tal “aparato”, pena um bocado, …!!!

    Se fizer isso, já fez um grande bem à humanidade, …!!!

    Quanto a ser simpática, …, isso é uma boa prática profissional, que deveria ser imitada pelo restante, …!!!

  2. Só uma informação para quem escreveu o comentário acima: a área de Desenvolvimento Urbano não tem nada a ver com as agências, somente trabalha em parceria com os municípios, o governo federal e as construtoras que realizam materialmente os projetos. Sobre a questão do atendimento essa esfera da Caixa não é a responsável.

  3. Como a CEF não é responsável pelo atendimento nas suas agências? Poucos funcionários para atender; espaço apertado, é só ir na ag grapiúna; equipamentos que ficam fora do ar direto; sistema que debita em dobro os saques; filas imensas. Caixa tá na hora de tratar melhor os clientes.

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