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Equipe da Ufba vence desafio

Integrantes de sete equipes participaram, em Salvador, da oitava edição do Desafios Bahia Hackathon, uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti). A maratona de programação aconteceu no sábado e domingo (4 e 5), na antiga sede da EBDA, na capital.

Durante dois dias, estudantes do interior e da capital propuseram soluções inovadoras para resolver os problemas enfrentados pelas Organizações não Governamentais (ONGs). O time vencedor do desafio, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), criou uma assistente virtual batizada como IARA, ganhando o desafio e o prêmio de R$ 3 mil.

Fellipe Narde, integrante da equipe vencedora, conta que ele e seus colegas focaram em resolver o problema de captação de talentos para trabalhos voluntários e a dificuldade de comunicar a existência de plataformas solidárias.

“Criamos a IARA, Inteligência Artificial de Relação Ampliada, que é uma assistente virtual com uma personalidade inspirada nas mulheres que lutam por uma sociedade melhor. Ela é capaz de filtrar os talentos e aptidões através de uma conversa de texto em um aplicativo de troca de mensagens como WhatsApp e Messenger”, explica.

O DESAFIO

As sete equipes tiveram 36h para apresentar um projeto que ajudasse a solucionar problemas enfrentados pelas ONGs. Os problemas estão concentrados nos setores de gestão do voluntariado, comunicação, documentação e capacitação.

Além dos vencedores, os times da Universidade do Sudoeste da Bahia e Universidade do Estado da Bahia também foram premiados. Eles ficaram em segundo e terceiro lugares e receberam cheques nos valores de R$ 1 mil e R$ 500, respectivamente. Estudantes da Unijorge, Instituto Federal da Bahia (Ifba), Universidade de Feira de Santana e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia também participaram da maratona.

Coordenador do Hackathon por parte da Secti, Sócrates Santana destaca a importância do desafio, principalmente para ONGs e Poder Público. “O hackathon mostra como 40 pessoas focadas podem, em 36 horas, criar e implantar ideias óbvias, nunca na história imaginadas, para transformar o mundo. No caso do Governo e das Ongs, o hackathon surge como um acelerador de talentos e de soluções públicas para a sociedade, capaz de mobilizar voluntários, empresas e governos em prol da solidariedade”.

COMO FUNCIONA A IARA

A equipe vencedora do Desafios Bahia Hackathon ganhou o prêmio de R$ 3 mil ao oferecer como solução para os problemas enfrentados pelas ONGs uma plataforma chamada IARA – Inteligência Artificial de Relação Ampliada. A IARA facilita o direcionamento dos voluntários para as áreas corretas dentro das ONGs, de acordo com a aptidão de cada um.

Ela também é capaz de estabelecer diálogos por texto e por voz, podendo estar presente em todos os lugares, como, por exemplo, redes sociais, aplicativos de mensagens e sites, alcançando o máximo de pessoas, de maneira acessível, inclusive pessoas com algum tipo de necessidade especial, gerando simplicidade e encurtando as distâncias.

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