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No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, os pequenos negócios responderam pela criação de 326,6 mil novos empregos, 35 vezes mais que os empregos gerados pelas médias e grandes empresas. Porém, esse saldo foi 9,6% inferior ao registrado por eles no mesmo período de 2018.
Em maio, o saldo de empregos gerados pelos pequenos negócios superou em 10% o resultado registrado no mesmo período do ano passado, mas ficou 61% abaixo do verificado pelo mesmo segmento no mês anterior (abril), segundo levantamento feito pelo Sebrae.
As micro e pequenas empresas (MPE) ligadas ao setor da Agropecuária lideraram a geração de novas vagas, com 25 mil postos de trabalho, seguidas por Serviços, enquanto que, comércio e indústria da transformação tiveram saldos negativos.
SALDO DE MAIO
Em maio, as micro e pequenas empresas, foram responsáveis pela criação de 38 mil empregos no país, enquanto as médias e grandes corporações registraram saldo negativo, demitindo 7,2 mil trabalhadores, conforme levantamento do Sebrae feito com base nos números do Caged, do Ministério da Economia. Ao total, adicionando o saldo da Administração Pública, foram geradas 32.140 vagas no Brasil no quinto mês do ano.
“Sabemos que a força das micro e pequenas empresas pode ser ainda maior. O foco do Sebrae neste momento é ampliar a produtividade dessas empresas, o que vai representar mais emprego e renda. O Sebrae acompanha atentamente este relatório, pois representa um termômetro que vai balizar as nossas metas junto ao novo cenário que o governo Federal está construindo, retomando o crescimento econômico no país”, analisou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
AGROPECUÁRIA
As MPE da Agropecuária lideraram a geração de vagas em maio, em função do cultivo de café, principalmente nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, e da laranja também no interior paulista e mineiro. O setor de Serviços, que empregou neste período 16,7 mil pessoas, vem na segunda colocação do ranking de vagas. O Comércio e a Indústria de Transformação registraram saldos negativos de, respectivamente, 9,4 mil e 3,1 mil empregos.
Já no setor de Serviços, sobressaíram-se os pequenos negócios que atuam no ramo imobiliário e em serviços médicos, odontológicos e veterinários. No acumulado de janeiro a maio deste ano, puxaram a geração de empregos as micro e pequenas empresas que atuam nesse segmento, com a criação de 213,8 mil empregos, o que representou 65,5% do total de vagas até o mês passado. O único setor em que as MPE registraram saldo negativo de emprego gerado nesse período foi o Comércio.
Os pequenos negócios do estado de Minas Gerais lideraram a geração de emprego em maio, com 18.037 vagas, mais que o dobro do total de postos de trabalho criados pelo Espírito Sando, segundo colocado no ranking nacional, com 8.090 postos. Somados os números do estado de São Paulo, a Região Sudeste foi a que mais empregou no mês passado, com 30.976 contratações com carteira assinada, enquanto, que, o Sul do país registrou saldo negativo.