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Galvão ficou pouco mais de 8 meses no cargo || Foto Divulgação

O cacauicultor Guilherme Galvão foi exonerado do cargo de diretor-geral da Ceplac pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Ficou pouco mais de oito meses no cargo. A exoneração está publicada na edição desta sexta-feira (18) do Diário Oficial da União. 

Nome defendido por cacauicultores baianos para o cargo, Galvão chegou à direção-geral da Ceplac pela sua amizade com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e apoio de produtores rurais baianos. Foi nomeado para o cargo contra a vontade da deputada federal Dayane Pimentel (PSL), que tem comandado o partido do presidente Jair Bolsonaro na Bahia com mãos de ferro.

Dayane, aliás, é acusada de ter trabalhado contra Guilherme Galvão desde o período eleitoral. O produtor foi candidato a deputado federal pelo PSL, mas teve a candidatura indeferida.

Galvão deixa o cargo e escapa de levar o título de “Coveiro da Ceplac”. Fontes afirmam que o plano do Governo Federal é extinguir o órgão que tem unidades em vários estados, dentre eles Bahia, Espírito Santo e Pará. A última cartada, neste sentido, foi despacho que transferia fiscais federais e agentes de atividades agropecuárias da Ceplac da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) para a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura. Houve reação interna forte, com mobilização de prefeitos e deputados (reveja aqui).

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, prometeu anular o despacho. Agora, a surpresa foi a exoneração de Galvão. A Ceplac caminha a passos largos para o estado de inanição completa. Com a saída de Galvão, pergunta-se, internamente, quem será o novo escolhido a “Coveiro da Ceplac” por Bolsonaro e pela ministra?

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