Monitores do programa pré-universitário Universidade para Todos, no sul da Bahia, ameaçam parar a qualquer momento. A queixa geral é contra a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Antes do programa começar, em julho, a universidade recebeu, da Secretaria Estadual de Educação, repasse integral para o convênio de sete meses.
Apesar disso, o pagamento aos monitores é feito sempre com um atraso de, no mínimo, 15 dias. As vítimas no processo alegam que já não recebem auxílio-transporte, por exemplo, e a remuneração é de apenas R$ 10,00 por hora/aula. Com os atrasos, o dinheiro que cai não faz lá muito diferença (está mais do que comprometido).
Na última sexta, durante a paralisação, a Pró-reitoria de Extensão (Proex) pediu aos monitores compreensão e que não suspendessem as aulas. Os profissionais retornaram ao trabalho por conta da reta final de estudos para a temporada 2010 de vestibulares. Retornaram, mas não descartam fazer greve caso o atraso persista.
Em tempo: os monitores ainda não foram pagos pelo serviço de setembro, embora hoje seja 21 de outubro…
0 resposta
Dinheiro repassado com fins específicos, não tem como justificar atrasos. É um desgaste desnecessário e que pega muito mal contra o nome da nossa UESC.
Isso é para desestabilizar o Secretário de Educação e o Governo do Estado. É uma pequena mostra do desprezo pela educação, por parte de quem deve cultivá-la. Esta verba é para dar conta do nepotismo na UESC. E pensar que este Joaquim substituiu uma dupla de mulheres Renée / Margarida, que deu credibilidade à Uesc.
Com a palavra o Ministério Público!
Muito estranha essa história hein. Qual a justificativa para os atrasos se o dinheiro está disponível? “Pró-reitoria de Extensão (Proex) pediu aos monitores compreensão e que não suspendessem as aulas.” Mas tem como compreender uma coisa dessas?