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Felipe se apresentou no 15º Batalhão e pode responder pela morte de Sandro em liberdade

O soldado da PM que matou um fotógrafo em Itabuna na última quarta-feira (1º) se apresentou ao 15º Batalhão da Polícia Militar na tarde deste domingo (5). Felipe Prado Araújo, conhecido entre policiais por interpretar o Cabo Laurindo, não está preso. O policial continuará trabalhando – desempenhando funções administrativas – e poderá responder ao processo em liberdade. Até ontem, não havia pedido de prisão preventiva contra o policial.

Felipe assumiu a autoria do crime, conforme a defesa dele, que é exercida pelo advogado e ex-PM Rodrigo Rocha. Segundo o defensor, Felipe não sabe dizer quantos disparos efetuou contra o fotógrafo Sandro Santos Silva. “Até o presente momento, não há mandado de prisão preventiva”, disse Rodrigo em entrevista ao repórter Carlos Barbosa, da TV Cabrália.

No início da tarde do dia 1º, Felipe deixou o trabalho para almoçar, quando matou a tiros o fotógrafo e companheiro da ex-mulher dele, no Novo Lomanto. “Ele comenta que estava trabalhando e foi à casa dos pais e a casa da ex-companheira era caminho. Foi cumprimentar filha e se deparou com o atual companheiro. Houve entrevero e aconteceram os disparos”, disse Rodrigo.

CRIME BRUTAL

O crime chocou Itabuna pela brutalidade. O policial executou Sandro com mais de 10 tiros e na frente dos próprios filhos da relação com a ex-mulher.

Segundo o comandante do 15º Batalhão da PM, Ferreira Lopes, Felipe estava trabalhando na Califórnia e saiu do local informando que iria buscar o almoço. O advogado do policial e autor do homicídio diz que Felipe estava afastado das ruas por causa de problemas psiquiátricos.

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