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Marcel Leal | A Região On-line

Uma pesquisa com 3.800 jornalistas de 79 empresas dos EUA revela que a grande maioria não vê a hora de migrar para o jornalismo digital. Eu também. O problema é que os anunciantes ainda não entendem que anunciar na web é tão ou mais eficiente que no impresso. Mesmo os que entendem são desestimulados por agências que mal usam a web, quanto mais saber como usá-la ou que resultado esperar. Por causa disso, o faturamento da versão impressa não dá nem para pagar a hospedagem. Então, ficamos presos a uma edição impressa que custa caro demais e é anti-ecológica, pelas árvores que usam para fazer o papel.

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  1. O pior não é a quantidade de árvores que são sacrificadas. Péssimo mesmo é quando o papel é utilizado para escrever um monte de bobagens, como costumamos ver por aqui na nossa região (ou para propaganda dos políticos, que sujam as cidades), principalmente por se tratar de um “jornalismo” que não é independente. São “jornais” parciais, passionais, que puxam o saco de determinados políticos, …, depois os “responsáveis” mudam de lado e passam a puxar o saco de outros tantos políticos, …, e por aí vai, …!!!

    Quando se trata de jornalismo sério (Folha, Estadão, Zero Hora, dentre outros)ainda é perdoável o sacrifício das árvores, afinal de contas as árvores não constituem espécies em extinção, muito menos extrativismo vegetal, mas cultivos de espécies comerciais, com plano de manejo, replantio, além de assistência técnica prestada por Engenheiros Florestais. São espécies tais como pinus e eucalipto, por exemplo, …!!!

    A mudança para a era digital é uma questão de tempo (assim como já está ocorrendo com a migração dos televisores de tubo para o LCD e/ou Plasma e/ou LED), tanto para jornais, revistas, periódicos científicos indexados, quanto para livros. Está prevista uma migração em massa aproximadamente nas proximidades do ano de 2020, mas haverá – graças a Deus – uma seleção “quase natural” do que presta e do que não presta, quando será decretada a morte de muitas tranqueiras que hoje ainda existem, …!!!

    Ainda bem que algumas coisas mudam para melhor, …!!!

  2. Parabens pelo comentário de sergio Oliveira. realmente, fico indignado quando jornais retratam o trabalho de nossos deputados federais da região, como se fosse um trabalho competente e sério. Vejamos um exemplo: jnornais quase sempre divulgavam os trabalhos de Geraldo, Veloso, Fabio Souto etc e, quando buscamos analisar de formar clara cristalina e seria, deparamos que tudo não passa de MENTIRA, para enganar unicamente os INCAUTOS. Por favor, se é para divulgar as “obras” desses deputados, é melhor deixar as arvores onde estão, inclusive os araças cagão.

  3. Zelão diz: – Do jornal ao papel higiênico

    Não acredito que a “morte presumida” do jornalismo impresso, se dê por causa do fator ecológico, (assim como não acredito que o papel higiênico, que deve consumir mais árvores, irá desaparecer). Menos ainda acredito, que o mesmo venha desaparecer totalmente, substituído pelo jornalismo eletrônico.

    Creio que o que está acontecendo, aliado ao grande volume de informações, é a falta, cada vez maior de tempo, por parte dos leitores, para absorver tanta informação. O que está acontecendo, é uma seleção natural de estilos e conteúdos jornalísticos.

    Para absorver a grande quantidade de informações, o leitor já não se permite ler as matérias massudas que muitos jornais e revistas insistem em publicar (o que não acontece em geral, quando o meio eletrônico é utilizado).

    Mais barato de ser editado, o jornalismo eletrôncico ganha espaço e adeptos. Mas haverá espaço para as edições que souberem acompanhar o desenvolvimento dos tempos. No caso específico da não utilização massiva das agência de propaganda dos veículos de comunicação eletronica, se dá muito mais pelo ainda pequena utilização; tanto por parte das empresas/clientes, quanto dos clientes finais, do mercado de compras através dos meios eletrônicos.

    Haverá sim um ponto de equilíbrio a ser atingido, assim como foi o encontrado entre o rádio e a televisão, que muitos acreditavam seria inatingível, ou mesmo entre a TV aberta e a TV a cabo. Mesmo não sendo um “expert” no assunto “comunicação eletrônica,” me arvoro em dizer, que a “seleção natural das coisas” irá, mais uma vez prevalecer, separando o “jóio do trigo.”

  4. Pimenta:

    Marcel usa números dos Estados Unidos, que talvez não reflitam a nossa realidade. Mas não deixa de ter alguma razão…
    Por outro lado, é interessante notar que ele, de alguma forma uma pessoa que teoricamente sempre esteve à frente do seu tempo, não conseguiu migrar/usar com sucesso a internet e deixou que o Jornal A Região, que chegou a ser campeão de tiragem na nossa Região, perdesse qualidade e fosse melancolicamente se acabando, até chegar ao estado terminal em que hoje se encontra.
    Para que verifiquemos que os dois meios podem coexistir, temos exemplos como o Jornal A Tarde, um dos mais conservadores do nosso estado que vem sabendo atravessar com sucesso este período de grandes transformações.
    Quando ao retorno das versões on-line, tenho certeza que o pessoal do Pimenta se já não tem resultados positivos, com certeza, breve os terá.

    Ilhéense

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