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O grupo paulista Gomes de Almeida Fernandes iniciou conversações para a venda da Unacau, no sul da Bahia, para fins de reforma agrária. Executivos da empresa estiveram na região nos últimos 30 dias para acelerar o processo de venda da propriedade, em Una, ao governo federal.
Um fator emperra as negociações. Há pouco mais de um ano, a Unacau foi denunciada pela prática de trabalho escravo. Quatro homens foram recrutados em Ubatã, também no sul da Bahia, para fazer a colheita do café. Pelo trabalho, ganhariam R$ 6,00 a cada dois quilos colhidos.
Os quatro, um deles adolescentes, disseram que dormiam em camas de cimento sem colchão e a alimentação era comprada na própria fazenda, a preços bem mais altos que os de mercado. Ou seja, eles pagavam para trabalhar. A Unacau foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho, em Itabuna. Na época, a alegação é de que a propriedade estava arrendada à Cultrosa.
As investigações determinarão o futuro da negociação com o governo federal. E como a prática da União é não comprar propriedades com histórico de trabalho escravo, parece que o grupo terá que se desfazer da fazenda por outro meio.

5 respostas

  1. Senhor editor,
    a matéria da Unacau é fichinha, quanto a mão de obra escrava, comparando com a fazenda do Sr Vanderlino que fica as margens do Br 101, próximo ao entroncamento de Arataca. Na coheita do café, os trabalhadores são obrigados a comprar até a peneira para apanhar o café, sem contar com luvas, facão e até os sacos. O trabalho não dá condição nem parar para almoçar, pois senão a meta não será obtida.
    Por favor passe este email a frente, para que as autoridades tenham conhecimento.
    Obrigada!!
    Regina Santos

  2. Senhor Editor,
    Pelo que me consta a Unacau é uma fazenda maravilhosa para ser desapropriada. O governo nao encontrara outra parecida no sul da Bahia.
    Deve beneficiar umas mil familias diretamente. E outras tantas indiretamente.
    Se eu fosse o governo ja teria desapropriado ha muito tempo essa fazenda. Acho que o pessoal do PT nao dormira no ponto, afinal as terras nao tem nada a ver com que o dono fazia ou nao fazia com a fazenda, ao contrario se fazia coisa errada ai mesmo é que ela deve ser desapropriada. Aposto tambem que tem um monte de gente sem-terra aguardando uma posicao do governo.
    S. Syllbrucken

  3. OLA AMIGOS,EU JÁ TRABALHEI NA UNA CAU A UNS 24 ANOS ATRAS,EU E MEU IRMÃO AGENTE NÃO CONSEGUIA NEM COMPRA UM SAPATO QUE O DINHEIRO NÃO DAVA TUDO ERA CARO,AS COMPRAS NEM SE FALA,ERA OSSO,GOSTARIA DE TER UMAS TERRAS PELA REFORMA AGRARIA,HOJE EU MORO EM SÃO PAULO,

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