A secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim, informou nesta sexta-feira (24) que o estado não exigirá prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra covid-19. Endossada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a decisão contraria recomendação do Ministério da Saúde.
Para Tereza Paim, a recomendação do governo federal é descabida, pois a segurança da vacina da Pfizer foi atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, o imunizante já foi aplicado em mais de 7 milhões de crianças no mundo.
“Não podemos exigir que, neste momento, com tantos agravos da saúde, em meio a uma pandemia, a surtos de H3N2, enchentes em algumas regiões do Brasil, incluindo a nossa Bahia, crianças não possam ter acesso ao imunobiológico”, argumentou a secretária.
O governo federal, responsável pela compra das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, ainda não adquiriu os imunizantes infantis, que têm formulação específica para o público de 5 a 11 anos. A Bahia tem 1,3 milhão de crianças nessa faixa etária.
Uma resposta
“a segurança da vacina da Pfizer foi atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.”. A Diretoria da ANVISA declarou publicamente que não teve acesso aos resultados dos testes de segurança da referida vacina nas fases críticas, a fase 2 e 3 da vacina em referência. A Secretária de saúde do Estado da Bahia precisa rever as próprias afirmações, que são inverídicas.