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A Prefeitura de Itabuna anunciou, nesta sexta-feira (20), que vai apertar o cerco contra quem insiste em descartar lixo e entulhos em vias públicas da cidade. Um dos pontos classificado como viciado é uma área em frente ao Colégio Escola Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no bairro Califórnia. A ação irregular prejudica comerciantes e os próprios moradores.

Além de aplicar multas e aprender carroças e veículos carregados de lixo e entulho que se utilizam do local para descarte, o diretor do Departamento de Limpeza Pública da Superintendência de Serviços Públicos, Lázaro Pelegrini, disse que o primeiro passo já foi dado, com a construção de um muro no local, pelo proprietário da área, que atendeu solicitação da Prefeitura de Itabuna.

A próxima etapa será a instalação de uma câmara de segurança e a presença de agentes de fiscalização no local para evitar descarte irregular. “Com imagens da câmara de segurança, será possível identificar os infratores que podem ser punidos com multas e apreensão de seus respectivos veículos e carroças”, afirma o diretor.

Ele reclama que não se justifica o lixão naquela área, já que o caminhão coletor passa diariamente. Diz ainda que a cada dois dias, equipes da limpeza pública, com máquina pesada, fazem a remoção do lixo.

COLETA DIÁRIA

Moradores da Travessa Castro Alves confirmam a passagem diária do caminhão compactador e remoção do lixo que se acumula ao longo do dia. “Não adianta. Eles limpam e 10 minutos depois chegam carroças e carros com entulho e lixo, seja durante o dia ou à noite”, afirma a dona de casa Fátima Sobral.

Para Fátima Sobral, é falta de cidadania e de respeito com os moradores e comerciantes, além da Prefeitura que mantém o serviço de limpeza pública funcionando. “Alguns insensatos não colaboram e terminam por prejudicar a cidade como um todo”, frisa indignada.

Ela mora na Travessa Castro Alves há mais de 38 anos e conta que nem sempre foi assim. Diz que no local funcionava um ponto comercial, mas depois que fechou, a área se transformou num inferno, pois todo dia chegam carroças lotadas de entulho e até de animais mortos que despejam tudo como se aqui fosse um lixão”, completa.

A professora Tatiana Calazans, do Grupo Escolar Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, também confirma o problema, com a agravante de que alunos e funcionários sofrem, diariamente, por causa do mau cheiro e a grande quantidade de baratas e ratos que invadem as salas de aula. “É preciso mesmo que a Prefeitura seja rigorosa com esses infratores”, cobra.

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