Ainda não será desta vez que a Câmara de Vereadores dará resposta definitiva sobre a aprovação de Juliana Burgos, para a procuradoria-geral do município. Numa manobra regimental, a bancada governista abandonou o plenário para impedir a votação do nome da advogada.
Dos cinco vereadores da bancada governista, apenas Gérson Nascimento não acompanhou o grupo e permaneceu em plenário para a votação. De acordo com o regimento interno, Juliana Burgos precisa de nove votos para ser mantida na procuradoria-geral.
No plenário, a informação é de que ela teria perdido até o voto do tucano Solon Pinheiro. Por isso, a bancada seguiu as ordens do prefeito Capitão Azevedo e se retirou do plenário, após ter confirmado presença. Juliana obteve sete votos na primeira discussão, semana passada.
Com a saída dos governistas de plenário (Milton Cerqueira, Milton Gramacho, Ruy Machado e Rose Castro), o projeto deve ir à votação nesta quarta, dia 1º de abril. O governo enfrenta problemas para aprovar a nomeação da advogada por conta da lei antinepotismo, aprovada ano passado. Ela é filha do secretário de fazenda (Carlos Burgos) e irmã do diretor de tributos (Otaviano Burgos).
3 respostas
Com pode uma mulher que conhece as leis que ir de encontro a um erro, ilegal, imoral, tem angu nesse pirão.
Zelão, pergunta: – Quando será o fim desta farsa?
O governo do “capitão prefeito” que deveria ser o maior interessado na nomeação da advogada Juliana Burgos, finge que está sendo perseguido pela oposição, quando na verdade não demonstrou o menor interesse na aprovação da sua indicada.
Apostando na desaprovação do nome de Juliana Burgos, gente que compõe a cupula principal do governo, já convidaram ao presidente da OAB e presidente do Grupo de Ação Comunitária, Oduvaldo – o mesmo GAC que indicou o nome do secretário de industria e comércio, Carlos Leahy e nomearam os diretores do Hospital de Base.
Quem deveria em nome do seu curriculum e histórico familiar abdicar da falsa indicação, era a advogada Juliana Burgos. Acabando de vez com a farsa montada pelos “homens de ouro” do governo do “capitão prefeito”.
Se a câmara não tiver “peito” para impedir que esse absurdo continue, não sei o que será das resoluções a serem julgadas por estes vereadores.