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DA COLUNA TEMPO PRESENTE (A TARDE):
Algo não está batendo bem nas queixas dos prefeitos sobre os efeitos da crise nas finanças municipais, pelo menos segundo os produtores baianos de bandas de forró. Eles dizem que, quando oferecem seus grupos para tocar no São João, os prefeitos respondem que fecharam ou vão fechar com atrações de fora.
Ora, astros do forró como Aviões do Forró, Elba Ramalho, Calypso e Vítor e Leo, só para citar alguns, cobram cachês de, no mínimo, R$ 150 mil. Atrações baianas, como Estaka Zero, Jerimun Assado e Carlos Pita, que nada ficam a dever, custam abaixo de R$ 20 mil.
Pondere-se que a crise afeta todos os 417 municípios baianos, mas, em Potiraguá, ela é uma coisa, em São Francisco do Conde (onde haverá um São João de arromba), é outra. Seja como for, o fato é que até agora ninguém desistiu de fazer a festa.
Os prefeitos vão debater a crise amanhã na UPB.
Prognóstico: entra em cena o forró com chororô.

Uma resposta

  1. O problema são os “CPF”, isto é, “os Custos por Fora”, …!!!
    Quanto maior o cachê, maior o “presente” para quem contratou. Imagina se alguém quer investir apenas R$20.000,00, podendo fazer uma “negociata” de R$150.000,00 e ainda deixar os capicongos satisfeitos, comentando na cidade, o ano inteiro, que o “Prefeito é retado”, …?!?!?!
    Aí não importa a população e/ou a cidade, “mas o próprio bolso”, …!!!
    Não é a Oi, mas é “simples assim”, …!!!
    Como diz a música: “Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”, …!!!

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