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Depois de ouvir 16 policiais ontem, a polícia civil de Vitória da Conquista completa hoje a oitiva dos 25 PMs que estavam de serviço no dia 29 de janeiro, com o depoimento de mais nove militares.

O objetivo é confrontar esses depoimentos com os de testemunhas e parentes das vítimas da possível ação criminosa de policiais, depois da morte de um soldado, colega dos PMs ouvidos, ocorrida naquele dia.

Depois do assassinato do soldado Marcelo Márcio Lima Silva começou uma onda de raptos e execuções que deixou um rastro de cerca de 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas.

Testemunhas acusam policiais militares, que teriam agido para vingar a morte do colega. A tentativa da investigação é apurar a participação dos PMs nessa ação.

3 respostas

  1. A Secretaria de Segurança Pública precisa assegurar às testemunhas de que elas podem e devem depor sem medo de represálias por parte dos policiais envolvidos. Afinal, a polícia existe é para proteger o cidadão, e não intimidá-lo. Louvamos o empenho do Governador Jaques Wagner em querer a apuração dos fatos, inclusive enviando o Secretário César Nunes para acompanhar os depoimentos e investigações, mas a sociedade precisa estar certa de que os culpados serão punidos, ou a barbárie vai ser mais uma vez abastecida com a impunidade dos executores desses inocentes. Mesmo que os jovens que foram mortos tivessem passagem pela polícia, isso não se justificaria. Não é função da Polícia Militar ou Civil julgar ninguém, para isso existe a justiça.Policiais não podem se considerar acima do bem e do mal, e agirem como se estivessem fazendo justiça com as próprias mãos. Apesar de alguns poucos defensores desse tipo de ação, a sociedade civilizada quer o fim dessas execuções protagonizadas por policais civis e militares, que são comuns no Estado. Afinal, funcionários públicos não podem se remunerados para apavorar e exterminar seres humanos, especialmente aquela parte que sempre foi excluída: os pretos e pobres.

  2. Você, Marcelo,pra ter um pensamento tão obtuso, deve ser policial, não? ou então é um desses ingênuos que acham que existe uma clara divisão entre o bem e o mal, e que a polícia, com certeza, está do lado da luz. Mera ilusão, meu caro. É nessa corporação onde existe mais ilicitude. Por isso, devem ser constatemente vigiados pelos olhos atentos dos cidadãos conscientes. Os tolos, ou cúmplices, pensam como você. É bom que o poder judiciário esteja atento para que esses marginais fardados não subjugem as prerrogativas que pertecem, de fato, aos juízes e a sociedade.

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