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Kleiton de Jesus Santos, 16 anos, foi morto com seis tiros porque não pagou a traficantes pela droga consumida. O enterro dele, na última quinta-feira, mobilizou dezenas de jovens do bairro Maria Pinheiro, um dos três mais violentos de Itabuna (a 433 km da capital, região sul), onde ele morava. Segundo os pais, até os 10 anos Kleiton foi um menino ativo, alegre e frequentava a escola. Aos 12, envolveu-se com o tráfico, passou a roubar para sustentar o vício e comprar roupas de grife, até ser executado, próximo de casa.

A história dele, que se repete todo dia, pode atingir os mais de cinco mil adolescentes (número estimado pela Secretaria de Assistência Social) que vivem em situação de risco no município, sem o cuidado dos pais nem do poder público.

Na cidade do País onde os jovens de 12 a 21 anos estão mais vulneráveis à violência, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, dados da Polícia Civil dão conta de que, dos 854 crimes registrados nas delegacias no ano passado, 159 envolviam adolescentes, o equivalente a 22,8% do total de ocorrências. A maioria motivada pelo tráfico de entorpecentes.

Clique aqui e leia a reportagem completa de Ana Cristina Oliveira/A Tarde.

7 respostas

  1. o pior que é verdade uma pena em todo brasil mas fico triste em saber que não existe nem um programa na nossa cidade pois não adianta só criticar e ficar com os braços cruzados o que vale é a ação pois se cada municipio menor que seja realizase algo pra ajudar já seria uma ação positiva, não deixem a bola cair hoje acontecer com minha familia e a manha sera com a sua e ai vai deixar não tem vereador,prefeito, deputado , governador e presidente temos que mudar essa cultura de só empregar no cargo de confiança pessoas aposentadas deixando os jovens sem oportunidade qual a mãe ou um pai, irmão que não vai bater palma tá entempo ai prefeito azevedo e vereadore de itabuna vamos comerçar por aqui mudanças começa agora só depende de vcs, todos nós vamos agradeçer faça a diferença obrigado agradeço por todos.

  2. A falta de segurança pública eficaz no nosso estado só contribui para que isso aumente ainda mais, …!!!

    VERGONHA, …!!!

    De uma forma ou de outra ainda há os que querem que isso tudo continue, pelo menos por mais uns quatro anos, …!!!

    Triste Bahia, …!!!

  3. Será que uma das causas deste problema não está na Vara da Infância no nosso município?
    Sim, pois se menores cometem atos infracionais e, de repente, não estão recebendo suas medidas sócio-educativas adequadas, poderão sim, estar sendo estimulados a permanecerem no mundo paralelo à lei. Acho que deveriam parar de propagandear, e realmente olhar para o lado social.
    Obrigado.

  4. É o retrato de milhares de pais e mães que neste país veem seus filhos sofrerem com a droga cada vez mais jovem.começa com álcool, muito cedo. Assim como começa cedo com filhos e filhas de milhares de pais e mães. Depois, dependendo do meio em que vivem, vem o crack ou o êxtase, a maconha, a cocaína, as anfetaminas, que matam a vontade dos jovens, antes de matar suas vidas. Vidas sem vontade são presa fácil dos riscos no trânsito, nas brigas de festas, nos assassinatos por descontrole.
    Esse é um problema que afeta muitos pais e mães.Pais e mães identificam o que acontece com seus filhos, mas não conseguem arrancar os filhos dos companheiros que usam álcool e depois vão usar maconha, cocaína. Esse é um drama do país inteiro.
    Parece uma praga que atinge jovens cada vez em idade mais tenra. Começa em festas, na saída da escola, no exibicionismo mútuo e vão se afundando. Lá pelas tantas, não se controlam mais.
    As batalhas da guerra do tráfico são pelo controle de pontos de venda. Ou seja, pelo controle de compradores, de usuários, vítimas e cúmplices. Infelizmente não são apenas eles, os usuários, os cúmplices. São também cúmplices políticos que ajudam e protegem os contrabandistas e traficantes; são cúmplices os que não agem, que se omitem, e até os que falam em paz, quando estão sendo derrotados.
    está na hora de acabar com a hipocrisia. Inclusive a hipocrisia da lei, no país das leis boazinhas, fingidas de democráticas. Leis que punem o traficante e se omitem no consumo da droga.
    Descriminalizar para acabar com o tráfico não acaba com a tragédia das famílias dos que usam a droga, que é o falso consolo da vida vazia.

  5. engraçado que quando se falava de epidemia de Dengue, era só ligado ao prefeito e ao partido, sendo que a culpa foi nossa da população…

    bom! aparentemente melhorou e a prefeitura combate contra o mosquitinho!…

    agora…

    por outro lado as constantes mortes, assaltos e tráficos de drogas em nossa cidade não para, e ninguem coloca a boca no trobone (jornalismo, comunicação, imprensa, blog’s e etc) para interrogar ao nosso querido Governador Jaques Wagner qual a dele mesmo? se vai deixar Itabuna ainda assim? Desativando módulos Ex: Califórnia. Ou será que é culpa do povo sair com seu celular, com seu dinheiro, com seus perteces acessórios, óculos, relógios?

    bom se pensar nisso, e detalhe que não vejo o blog mais informando de uma morte a cada dia gerada na nossa cidade.

    Porque será???

  6. Cadê o Estatuto da criança e do Adolescente, que não corre atrás dos bandidos que viciam os filhos dos outro para depois matar impunemente…

    O comentário do HELRE é pertinente. Penso que esse critério de apoio ao menor infrator devia se transformar em apoio ao menor para ele não se tornar infrator; seria muito mais proveitoso e menos doloroso para todos. Essa tradução da lei tendenciosa à permissividade está dando imenso prejuizo à nação. Quem está batendo palmas para esse conceito é o tráfico, pois as crianças em Itabuna estão em constante risco e a ECA nem ai… Por favor autoridades, sejam mais cuidadosas com a formação da infância!

  7. A falta de qualificação, baixo autoestima, e exclusão social empurram os jovens para a criminalidade. Só não ver quem é cego e quer assistir a matança indiscriminada, e acreditar que as drogas são os únicos potencializadores da barbárie que estamos mergulhados. E o pior que essa barbárie é sócio-ambiental.

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