Uma queda de braço entre o comando estadual do PPS e o diretório nacional da legenda pode provocar um revés na aliança do partido com o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), pré-candidato a governador da Bahia.
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, não aceita que o seu partido dê apoio à candidatura de Geddel, pois este será palanque para a candidatura presidencial da ex-ministra Dilma Roussef (PT). Nacionalmente, a legenda marchará com José Serra, do PSDB.
Sobre o apoio a Geddel, Freire teria sido taxativo, em conversa com Virgílio Pacheco, do PPS baiano:
– Em hipótese alguma, essa situação vingará na Bahia.
Em votação ocorrida em Salvador, no dia 17, o diretório estadual decidiu pelo apoio ao peemedebista por 28 votos a 2. Virgílio defende que o PPS apoie a candidatura do democrata Paulo Souto, que está com Serra.