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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

Depois de ter aparecido na novela Viver a Vida, da Globo, dando um emocionado depoimento sobre as agressões racistas que sofreu ao longo da vida e de como as superou até tornar-se (1984) a primeira juíza negra do Brasil, a baiana Luislinda Valois voltou a ser alvo de preconceito, ironicamente, justo por estar no cenário novelesco.

Participou da festa de encerramento de Viver a Vida ao lado do elenco. Ontem, o site da Rádio Banda B, de Curitiba, exibiu fotos do evento. Numa delas, a atriz Natália do Vale abraça Luislinda. Abaixo, a legenda: Natália do Vale enche de mimos a camareira.

No fim da tarde, o site tirou a matéria do ar. Mas o caso Luislinda (ontem e hoje) mostra o óbvio: em matéria de preconceito racial, o Brasil ainda tem muito a superar.

7 respostas

  1. Na verdade o site da rádio apenas reproduziu aquilo que já tinha sido publicado por um site hospedado no portal R7, da Rede Record… nesse caso, foi o erro do erro!

    Absurdo de toda forma!

  2. Estava conversando com um grupo multicolorido como é o nosso país, no entanto, pendendo mais para pessoas de cor branca, comentei com atenção de todos, não pela elouquência das palavras, mas pela reflexão que foi surgida no momento que eu disse: a sorte deste país de maioria negra ou afrodescendente como querem agora, como se isso apagasse toda dor, sofrimento, humilhação, mortes… Impostas ao povo furtado de sua terra natal, outrora reis e rainhas para serem escravos, mulambos do bel prazer do povo português… Que a sorte destes últimos, é que o povo negro sempre foram serem maternal, que apesar de tudo e de todas atrocidades impostas a eles, a raiva não era dominante, pois se isso fosse fato, o Brasil seria realmente uma nova África, por que quem fazia a comida, o remédio, os chás… Do povo dito civilizado?
    Compreendeu o que eu disse, não, então é só mais um racista que acabou de ler a mensagem, e o antídoto e não o veneno alimentar não pôde infelizmente ser digerido ou escondido!

  3. Gostaria de agradecer ao site pela atenção com minha mãe e os comentários dos internautas. Daqui de Aracaju, local em que sou cidadão da capital e do Estado, observo como é difícil ser negro neste país. Imagine como me sinto em ver tudo q minha já passou nesta trilha exemplar e sem retoques da vida. Resumo dizendo que ela é meu ídolo e referencial. As medidas necessárias serão adotadas. de logo disponibilizo o endereço eletrônico do contato da RÁDIO BANDA B(denise@radiobandab.com.br), situada no Paraná para que ela tenha conhecimento do erro do erro e dos efeitos do erro com o povo brasileiro multicolorido.

    Atenciosamente,

    Luis Fausto Valois

  4. ABOMINÁVEL! ESSE SITE DE RÁDIO DEVERIA SER EXEMPLARMENTE PUNIDO. PRIMEIRO A RETRAÇÃO INCLUSIVE NOS INTERVALOS DAS GLORIOSAS NOVELAS DA REDE GLOBO, DURANTE 1 MÊS. DEPOIS SER O SITE EXTINTO COMO PUNIÇÃO E SER AMPLAMENTE DIVULGADO O MOTIVO DA EXTINÇÃO. ATÉ QUANDO? ATÉ QUANDO VÃO PERMITIR QUE SERES COMO ESSES TENHAM ESPAÇO NA MÍDIA? MAS , NÃO ADIANTOU… AS CHICOTAS DE NADA SERVIRAM PARA DR.LUISLINDA, QUE É UM EXEMPLO A SER SEGUIDO. E AGUARDEM PORQUE AS NOSSA CRIANÇAS NEGRAS JÁ ESTÃO REAGINDO. NÃO SÓ DE ESMOLA VIVERÁ O NEGRO. OUTROS JUÍZES NEGROS SURGIRÃO….

  5. Olá, é com imenso prazer em acha-los …que venho a esta página dizer o quanto esta rádio é repleta de hipocrisia e certamente de profissionais incompetentes e racistas…a falta de conhecimento sobre a identidade de alguém não os dá o direito de identifica-los de forma aleatória e pejorativa. Vocês são o significado do preconceito e do racismo… certamente enfatizo que jamais serão e terão a metade do conhecimento, respeito, autoridade, sabedoria que a VOSSA EXCELENCIA LUISLINDA VALOIS. Totalmente desprezível e duvidosa toda e qualquer informaçao veiculada por vocês.

  6. Esse recado logo acima foi o recado enviado por mim à RÁDIO banda B de Curitiba. No qual desabafei a minha indignação perante esse preconceito que nós fingimos que não existe. Principalmente aqui no Brasil. Espero que os leitores demonstrem e se manifestem contra todo e qualquer forma de discriminação.

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