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Após uma reunião nesta terça-feira, 21, com um grupo de funcionários, o diretor do Jornal Agora, José Adervan, decidiu abreviar as negociações e executar uma medida dura. Três repórteres – todas mulheres – foram sumariamente demitidas da redação, por serem consideradas as idealizadoras da greve que exigia o pagamento de salários atrasados.
Segundo informações que chegaram ao PIMENTA, há funcionários que ainda não receberam os salários do mês de setembro. Empregados do jornal também se queixam de que os pagamentos são feitos em doses homeopáticas, em forma de vales semanais. “Alguns desses vales, pagos a jornalistas, são de apenas R$ 50,00”, revela um funcionário que prefere não se identificar.
Com a paralisação deflagrada na segunda-feira, o jornal acabou não circulando no dia seguinte. Mas, pelo que consta, a equipe sobrevivente voltou a trabalhar, intimidada pela “guilhotina”. As repórteres demitidas correspondiam a 50% da redação.

7 respostas

  1. Não sou jornalista mas o argumento para legitimar o poder dos déspotas tem base na teoria do contrato social, na qual se legitima o seu poder com o argumento de que governam por saberem fazê-lo e que, consequentemente, têm de assegurar o progresso. Ja pensou se todos que reivindicassem os seus direitos fossem punidos? Onde está a ideia de democracia tão exaltada? Não existe progresso sem o desenvolvimento dos que o rodeiam. A situação de “salário do medo” vivida por esses profissionais e tantos outros, a exemplo dos da FTC, não é novidade. Mas onde está o Ministerio Público do Trabalho? Ele existe? Ou se encontra na posição de elefante branco burocratico distanciado da finalidade a qual foi criada?

  2. DIZEM QUE TRABALHAR PARA POBRE É PEDIR ESMOLAS PARA DOIS.
    O MAIS INTERESSANTE DISSO TUDO, É QUE O ADERVAN QUANDO ESCREVE OS SEUS EDITORIAIS SE COLOCA ACIMA DO BEM E DO MAL. E AINDA QUERIA SER PREFEITO, POSSIVELMENTE SERIA IGUAL OU PIOR DO QUE O AZEVEDO, POIS PROVA QUE NÃO TEM NENHUMA COPETÊNCIA DE ADMINISTRAR NEM O QUE É SEU.

  3. Esses jornalecos caça níqueis e seus donos picaretas, que se dizem jornalistas, deviam funcionar dividindo toda a receita com quem lá trabalha. E ainda tem gente que compra esses papéis de embrulhar peixe.

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