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O relatório preliminar sobre as causas do apagão que atingiu oito Estados do Nordeste no início do mês aponta um erro de operação da Chesf, segundo alta fonte ligada ao governo federal.

A subsidiária da Eletrobras tentava resolver um pequeno blecaute nas linhas de Sobradinho/Luiz Gonzaga, que liga Bahia a Pernambuco, mas a empresa liberou o circuito sem checar as proteções do sistema.

Como essas proteções estavam alteradas, a pequena queda contaminou o sistema e se transformou em um blecaute, que derrubou sete linhas de transmissão e três usinas hidrelétricas deixando boa parte do Nordeste às escuras. Algumas cidades ficaram mais de quatro horas sem energia.

O presidente da Chesf, Dilton da Conti Oliveira, disse ontem ao Valor que a equipe técnica da empresa ainda avalia os acontecimentos, e garante que se houve erro ele será assumido pela companhia. A postura do presidente da Chesf reflete o duro tratamento dado pela presidente Dilma Rousseff às autoridades do setor elétrico na semana passada, em reunião no Palácio do Planalto, onde exigiu explicações mais convincentes sobre o ocorrido no Nordeste.

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  1. Funerárias serão multadas por abordagem em hospitais

    Ver uma pessoa arrasada, chorando em frente a algum hospital dá a impressão de que ali, naquele momento, alguém morreu. Em Canoas, esse comportamento representa uma permissão. É o sinal verde para o lobby das funerárias. Para preservar a integridade do cidadão e regulamentar o serviço, a prefeitura prepara lei que obriga os conhecidos papa-defuntos a manter distância de 500 metros das instituições de saúde, caso contrário, serão multados.Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Simone Leite, a proposta, que será encaminhada nos próximos dias à Procuradoria Geral do Município (PGM), determinará regras, sujeitas a fiscalização e multas. Uma delas propõe o afastamento mínimo de 500 metros dos hospitais, valendo para abordagem de clientes, para a sede da funerária e para os veículos. Apenas será permitida a aproximação para o deslocamento do corpo.– Existe uma lei de 1978, mas está defasada. Com a aprovação da nova legislação, equipes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Vigilância Sanitária fiscalizarão o cumprimento das normas – afirma Simone.O último acordo entre as 18 empresas do setor, em prática há quatro anos, estabelece que cada uma delas tenha direito a 12 horas de plantão no Hospital Nossa Senhora das Graças e mais 12 horas no Hospital de Pronto Socorro. Para o proprietário de uma funerária, que trabalha há mais de 25 anos na cidade, Irajá Cardoso, essa prática de rodízio é comum devido ao crescimento do ramo. Ele acredita que seria necessário uma melhor seleção das funerárias:– A concorrência é grande. Também achamos chato a abordagem, mas ninguém é obrigado a aceitar. Aliás, os plantões nem dão resultado. Faz dois meses que não consigo um cliente no rodízio.

    – A concorrência é grande. Também achamos chato a abordagem, mas ninguém é obrigado a aceitar. Aliás, os plantões nem dão resultado. Faz dois meses que não consigo um cliente no rodízio.- Capital é um exemploO presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Prestação de Serviços Funerários do Estado, Luiz Brum, reprova os plantões em hospitais e diz que o fato também ocorre em outras cidades. Brum cita Porto Alegre como modelo a ser seguido. Na Capital, há mais de 10 anos, a Central de Atendimento Funerário orienta sobre valores e empresas disponíveis no setor. Ele considera excessivo o número de funerárias canoenses e aconselha maior rigor na entrada de novas empresas.Simone afirma que o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Comude) sugeriu um limite de estabelecimentos. A ideia está em análise.Segundo o presidente do Comude, Francisco Biazus, outra sugestão é a realização de revezamento entre as funerárias no atendimento à população de baixa renda que recebe o auxílio-funeral. Atualmente, a prefeitura, por meio de licitação, contrata uma única empresa. Por mês, são concedidos cerca de 30 benefícios.

    ENTENDA O CASO
    > O serviço é regido por uma lei de 1978. A prefeitura considera a regulamentação defasada
    > Há pelo menos quatro anos, as 18 funerárias de Canoas têm um acordo informal para os plantões nas casas de saúde. Cada uma delas têm direito a 12 horas de permanência no Hospital Nossa Senhora das Graças e mais 12 horas no Hospital de Pronto Socorro. Uma semana à noite e outra durante o dia
    > Com a mudança, as empresas terão que manter uma distância de 500 metros dos hospitais e não poderão fazer abordagem. O descumprimento implicará em multa. Os clientes deverão procurar as funerárias
    > Hoje, ao perceber uma família chorando, os conhecidos papa-defuntos se aproximam para oferecer os serviços
    > Caixões, coroas e demais artigos não poderão ser expostos na parte externa da funerária
    > O projeto de lei será encaminhado para a apreciação da Procuradoria Geral do Município (PGM) e dos vereadores

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