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Um grupo de 30 pessoas invadiu e incendiou a sede da Fazenda Santa Rosa, na Serra do Padeiro, em Una. A propriedade é a mesma que foi tomada por índios tupinambás, na semana passada, segundo informa o Blog do Thame. Um homem foi morto a golpes de facão na fazenda supostamente durante a invasão.
A fazenda está situada numa área de 47 mil hectares disputada pelos tupinambás. A área é apontada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como sendo dos indígenas e representa 25% do território ilheense e 5% de Una e Canavieiras.
Mais de 70% do balneário de Olivença, em Ilhéus, passariam ao domínio dos tupinambás caso o relatório de demarcação da Funai seja reconhecido como legal pela Justiça. Na área de 47 mil hectares estão concentrados investimentos agropecuários e turísticos.

12 respostas

  1. Infelizmente , estamos em um País sem lei !De que vale o direito de propriedade?O problema todo, é que temos aqui na nossa Regiao conterraneos do Babau defendendo as atitudes marginais do mesmo!

  2. Existe muita coisa que se acontece aqui entre os ìndios em Olivença que têm que ser esclarecida!!A imprensa têm que vir aqui e averiguar e vê o que realmente acontece!!Não generalizando mas muita gente entre eles só querem se aproveitar do que pertence aos outros!!Isso aqui virou uma pallhaçada

  3. Se a justiça não tomar logo uma decisão, ficar na letargia que é de costume, as coisas não terminarão bem, …!!!
    Nós só iremos mesmo é receber uma sucessão de notícias, relatando as barbaridades que acontecerão por lá, …!!!
    Além idsso, quando eu disse – em outra oportunidade – que os imóveis, mesmo os que os índios não ficarão de posse deles, irão desvalorizar muito, e rapidamente, ainda houve engraçadinhos que fizeram piada da situação, …!!!
    Quem avisa, amigo é, …!!!

  4. O que eu acho mais interessante disso todo é confundir caboclos com indios e confundir políticos inesccrupulosos como gente de bem e sabermos que tudo isso nao passa de manobra de massa para se chegar a um fim comum: votos, e vantágens, provavelmente com alguma ONG poderosa por traz disso tudo.E aí turma do Pimenta! nao já está na hora de começarem averiguar de perto essa politicágem que está acontecendo em Una, Buerarema e Olivença? Faço muita fé e acredito no jornalismo sério que vcs fázem! Vamos saber aonde está a verdade!

  5. Estou muito envergonhado. Tenho orgulho do meu sangue indígena, mas não sou tupinambá, porque tupinambá, segundo minha mãe, nunca teve aqui. Pra ser índio não preciso de cadastro. Esse cadastro é desmoralizado. Tem negros, louros, brancos, tudo qui Dega e Claudiu quer eles botam. Sou indio mas nunca matei e nem vou matar ninguém, muito menos quero robar o que é dos outros. Se tem uma coisa que meu pai me insinou foi a ter vergonha na cara e trabaqlhar e não como um bocado de gente preguiçosa como a famílha de Renir e compainha. O que eu consegui foi porque eu lutei. Eu ganho pouco mas tem muita gente com inveja porque consegui fazer alguma coisa e contrui meus apartamento. Agora os preguiçosos quer sé vivem pescando e fumando baseado, nunca trabalhou e querem que eu perca. Vamo ver, Deus tá do lado da verdade.

  6. O deputado Geraldo Simões deve ter bola de cristal. Alertou o governador e a Funai sobre os riscos de aumento de tensão e conflito, devido a questão absurda de se demarcar uma terra a partir dessa grande fraude tupinambá. Agora, com a sede da fazenda atacada e incendiada, onde foi assassinado um trabalhador, queremos ver o que a Funai e o ministério da justiça vão dizer. Aliás, O Banco do Nordeste também deve explicações. Pelo que temos acompanhado existe algo muito grave nesses empréstimos que o Banco concedeu para falsos índios cadastrados. Isso ainda vai terminar em CPI na Câmara Federal. Enfim, um peixe grande falou algo. Geraldo, deputado é prá essas coisas. Muito bem!

  7. Após longos 71 anos de trabalho meu avó conseguiu juntar terras na região de olivença, trabalhou arduamente com piaçava a sua vida inteira isso lhe rendeu frutos, hoje ele já falecido deve estar de costas no túmulo pois a visão de suas terras sendo entregues a pessoas que nem se quer conhecem os costumes indígenas, pessoas que se pintam sem saber o significado das pinturas (se quer, se tem significado), usam drogas, furtam objetos alheios, invadem propriedades apenas para fazer a colheita dos outros para si.
    Será que esses 3.000 “índios” (barbados, e afrodescendentes), que nem se quer sabem usar arco e flecha (mas usam o ORKUT como poucos) merecem desabrigar 20.000 excluídos por não ser indíos descendentes. Se pra ser índio basta ter pele morena e cabelo liso, quero me inscrever, para ver se desta forma consigo manter a herança que minha mãe acaba de me deixar.
    Pois minha bisavó chamava-se Catarina Tupinambá, raptada no “mato” pelo alemão Ludwig, e desta forma nossa família se formou em Ilhéus.
    Se basta um ancestral índio para ter direito a essas terras desrespeitando os direitos de propriedade eu quero o meu quinhão também.
    Luto apenas para que seja respeitado o direito de posse de longas décadas por uma aldeia criada a poucos anos por pessoas que se alto intitulam índios, sem nada ser nescessário para isso provar.

  8. a antropologia e a sociologia esclarece as mudanças de costumes, a miscigenação dos indígenas,muitas vezes imposta, como foi o caso da língua tupy,proibida o uso pelos brancos.os indios jánão são aqueles seres puros, aborígenes dos livros da nossa história do Brasil,estudam,acessam internet, trabalham, ficam desempregados,casam, seseparam, são evangélicos,católicos, umbandistas,heteros,homo, fumam baseados porque não? mesmo assim tem direito a terra que foi dos seus ancestrais.qto preconceito….

  9. É, Vera Maria, mas a sua casa está na demarcação? É muito bonitinho fazer esse discurso que você faz sem ser atingido diretamente pela questão. Milhares de pessoas, inclusive descendentes de índios, estão em vias de perder tudo que construíram na vida, haja vista que as idenizações irrisórias não compensam. Se são tupinambás, que não habitavam por aqui, devem pedir demarcação de terra em outro lugar. Isto é uma farsa. Essa linha de antropólogos está em cheque por argumentos frágeis e falsos. Agora o ocorrido no Cururupe virou até uma tragédia tupinambá. A história está sendo estuprada, os fatos são adulterados e você quer dizer que isto é sério? Faça-nos o favor, não somos um bando de ignorantes, nem podemos livrar as consciências dos europeus pelo genocídio que seus ascendentes promoveram no mundo. Só que não vai ser com novas injustiças que isto vai ser reparado, ou será o mesmo que querer combater o frio com lençol curto: quando se cobre a cabeça, descobre-se os pés… E quanto à fazenda incendiada e ao assassinato, você nem toca no assunto. Lamentável!

  10. o que as pessoas precisam entender é que Cultura é todo fazer humano,
    seja ele em grupo, sociedade, individual ou coletivamente. O que hoje reinvindicam os tupinambás e as diversas etnias indígenas é apenas seu direito à terra, direito este que vem sendo tomado a 509 anos atrás. E o que caracteriza um grupo enquanto tal não são as características fisiológicas e sim os hábitos diários de vida em comunidade. Pensar num índio hoje em uma cidade histórica como é o caso de Ilhéus, marcada pelo intenso conflito entre diferentes etinas e nacionalidades, de cabelo liso, olhos esticados e pele morena é ter visão eurocêntrica do século XVI. qual a função social de tanta terra improdutiva?

  11. O EQUÍVOCO CONCEITUAL
    A CHAVE DO CONFLITO ESTÁ NO CONCEITO DETURPADO RELATIVO AO “SER ÍNDIO”
    ESSA FOI A REPOSTA DADA POR MIM, MARCO A. GUARANI, À PROFESSORA DOUTORA DE HISTÓRIA ELIZABETH SALGADO, DA UESC, DEFENSORA DA CAUSA TUPINAMBÁ QUE SE APOIA NUM CONCEITO MODERNO DE CULTURA E ETNIA, DIZENDO QUE TODOS AQUELES CAPAZES DE SE INSERIREM NUMA CULTURA DIFERENTE DA SUA, PRATICANDO SEUS RITOS E COSTUMES E SENDO ACEITO PELA COMUNIDADE PODEM AUTO-DECLARAR-SE COMO PERTENCENTE A MESMA, INDEPENDENTE DE SUA DESCENDÊNCIA BIOLÓGICA
    Para uma pessoa auto-declarar-se pertecente a uma etnia, basta estar inserida na cultura almejada e praticar seus costumes, por essa lógica, a pessoa deveria ser uma folha em branco ou, talvez, um computador com a tecla “delete”. Porque, uma vez que somos permeados por uma determinada cultura desde a infância, não podemos nos despir completamente da mesma. Então, aqueles indivíduos inseridos no dito grupo jamais poderão incorporar a cultura estrangeira na sua plenitude, de modo que sempre guardarão peculiaridades de sua cultura natal.
    Longe de ser um ente adaptado àquela cultura na qual se inseriu, esse indivíduo, mesmo que inconscientemente, passa a ser um agente transformador da mesma, caso contrário, não seria humano nem sujeito histórico. Assim, a cultura transformada, mesmo que minimamente, torna-se outra e não aquela na qual o sujeito se inseriu, tornando inadequada a própria idéia de inserção.
    A idéia mais adequada parece ser a de participação que soma o ” estar em ” e o “criar”, duas dimensões importantes do Ser. O “criar” englobaria a dinâmica cultural interno-externa, somado às faculdades humanas de modificar o outro e a si mesmo.
    Os grupos humanos que sofrem influência da dinâmica cultural externa (a maioria) corroboram com a esterilidade da discussão identitária, no sentido de afirmar uma identidade determinista. A identidade cultural se apoia numa dinâmica multifacetada e fragmentária.
    A cultura parece viver em função dos seus elementos culturais, conceito mais concreto, porém formado por verdadeiros microcosmos complexos, os quais muitos povos tentam patentear inutilmente. Suas origens se mesclam à própria construção dialética do mundo. É como se o olho reclamasse ao cérebro a posse da imagem que vê, imagem construída simultaneamente por mecanismos cerebrais e oculares.
    As comunidades que vivem isoladas possuem também uma dinâmica interna, a capacidade dos indivíduos de se repensarem e se recriarem, enquanto comunidade, transformando-a, logicamente, em outra. Isso seria o caráter reflexivo, próprio do homem. Portanto, tornarem estáticos os elementos culturais é uma atitude anticultural, pois cristaliza as mentes e seu potencial criador. Incentivar a cultura é mais que louvável, mas protegê-la, engessando-a, é um crime mascarado pelo politicamente correto.
    No entanto, também não é saudável impor elementos culturais novos abruptamente, sendo eles também ideias cristalizadas que engessam a mente, uma típica coerção do imperialismo cultural, exemplificado pelas atitudes norte-americanas, devido ao seu poderio político-econômico.
    Os elementos culturais devem ser dinâmicos, fluídicos e inter-relacionais, jamais impostos por um grupo, setor ou indivíduo.
    Considerando que a maioria dos conteúdos mentais se encontram no inconsciente e têm seu acesso limitado aos reflexos conscientes (salvo em trabalhos específicos dirigidos pela psicanálise e pela psicologia), concluímos: desejar mudar de cultura parece muito mais teatral do que natural, para não chamar absurdo, uma vez que a cultura possui uma identidade mutante em qualquer ponto do planeta. (Isso para falar dos cadastramentos em Olivença). Carteira para ser Índio? Estamos falando de uma tribo ou de um clube?
    Vou ilustrar com um exemplo fictício:
    Existe uma comunidade das pessoas detentoras dos aparelhos de última geração (a cultura ), sendo que essa comunidade se renova continuamente, pois os aparelhos ficam defasados rapidamente, mudando hábitos e atividades ( dinâmica cultural).
    Uma pessoa almeja se inserir nessa comunidade e passa a comprar aparelhos de última geração e a imitar os novos hábitos e costumes que esses aparelhos suscitam. Mas, logo seus aparelhos ficam defasados e, se quiser se inserir de novo vai ter que comprar cada vez mais aparelhos e copiar mais costumes. À medida que a complexidade vai aumentando, a imitação vai ficando mais e mais evidente e ela terá que mesclar costumes antigos aos novos, para não se tornar totalmente artificial. Fazendo isso, irá deturpar os costumes da comunidade pela qual lutou para se inserir, transformando-a em outra. A idéia de inserção torna-se ilógica e insana.
    Foi um exemplo grosseiro de um aluno de primeiro semestre que possui suas falhas, mas, acredito, atingiu o objetivo.
    Ob: O professor doutor Vladimir Bloss ( antropólogo que leciona na UESC) concordou não com todas , mas com a maioria dessas ideias.
    Perdão pelos possíveis erros.

  12. Outra questão para se pensar
    O professor Florestan Fernandes, grande sociólogo brasileiro, que fez um trabalho pioneiro sobre os tupinambás, antes de fazer sua pesquisa foi desacreditado pelos colegas, pois estes achavam que ele não conseguiria. Advinhem por quê?
    PORQUE AS FONTES SOBRE OS TUPINAMBÁS É MUITO ESCASSA, SIMPLESMENTE POR SER UMA TRIBO EXTINTA DESDE O SÉCULO XVII!!!
    TALVEZ A RESSURREIÇÃO TUPINANBÁ DEVESSE SER O NOVO MARCO DA HISTÓRIA, MAIS IMPORTANTE DO QUE O PRÓPRIO CRISTO.
    O CRISTO FOI APENAS UMA PESSOA A RESSUCITAR, E OS TUBINAMBÁS, UMA TRIBO INTEIRA!!
    SEGUNDO OS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DETERMINAR QUEM É OU NÃO É ÍNDIO, PRATICAMENTE TODA A POPULAÇÃO DA REGIÃO SUL DA BAHIA TERIA DIREITO AS TERRAS, SE NÃO ENGLOBARMOS TODO O BRASIL!
    QUEIRAMOS OU NÃO, NÃO VIVEMOS NUM PÁIS DE EUROPEUS( BRANCOS), NEM DE AFRICANOS(NEGROS) E NEM DE ASIÁTICOS ( AMARELOS) E SIM DE MESTIÇOS!!! E SE FORMOS AMPLIAR O FOCO , VAMOS PERCEBER QUE TODA A HUMANIDADE É MESTIÇA, NÃO EXISTE EM NENHUM LUGAR NEM RAÇA PURA , MUITO MENOS CULTURA PURA! O SER HUMANO VIVE DA INTERAÇÃO COM O SER HUMANO.
    OBRIGADO PELO ESPAÇO

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