Tempo de leitura: < 1 minuto

Por Agnaldo Santos
Morreu na madrugada desta terça-feira (2), na Fundação Hospitalar de Camacan, Adilson da Silva Nascimento, o “Dilcinho”, 36 anos. Ele foi detido em 6 de junho de 2007, acusado de homicídios, tráfico de drogas e formação de quadrilha.
O detento iniciou uma greve de fome na prisão e afirmava que não beberia água da delegacia onde ficou preso, porque ela estava “envenenada”. E ficou sem se alimentar por 22 dias.
A greve de fome e uma doença contraída antes da prisão, a elefantíase, pioraram o estado de saúde de Dilcinho, que foi transferido para o hospital de Camacan, onde faleceu nesta madrugada. Segundo relatos, nos últimos dias ele gritava e agredia quem se aproximava da cela.

Chacina

Além de todas as acusações contra Dilcinho, ele também era um dos principais suspeitos de ordenar uma chacina no dia dois de janeiro de 2007, no km 593 da BR-101, nas proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal de Camacan.
Na chacina, morreram o trabalhador rural Clerisval Santos da Hora, 34 anos, e o filho, um bebê de apenas quatro meses, que levou coronhadas e um tiro na cabeça.
A mulher do trabalhador, Carla de Jesus dos Santos, hoje com 21 anos, conseguiu fugir e o menor J.S.H., hoje com 11 anos, se escondeu embaixo da cama para escapar dos assassinos.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *