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Há mais de uma hora, agricultores de Ilhéus, Buerarema e Una se concentram na praça Domingos Cabral, no centro de Buerarema. Eles protestam contra relatório de demarcação de uma área de 47 mil hectares nos três municípios sul-baianos. Os produtores rurais, empresários e moradores da região que pode ser afetada prometem bloquear, em instantes, a BR-101, no trevo de Buerarema.
Cerca de 1.500 produtores participam da manifestação. “A Funai está querendo prejudicar a nossa região”, diz o produtor Hypérides da Silva Magalhães. Em 20 de abril, a Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou relatório de demarcação dos 47.370 hectares e afirma que a área pertence, originalmente, aos tupinambás.
O órgão federal de proteção aos índios abriu prazo de 90 dias para defesa por parte dos produtores e donos de empreendimentos na área afetada. As terras representam 26% do território ilheense e 5% dos municípios de Una e Buerarema.
Um dos líderes do protesto de hoje, Hypérides considera o relatório da Funai “um absurdo, uma farsa”. Segundo ele, não existiriam mais índios tupinambás na área em disputa. “O que existe lá são pequenos produtores que se dizem índios, a maioria tem financiamento do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil”.
Dono de uma área de 24 hectares de terra em Buerarema, onde produz cacau e seringa, Hypérides afirma que a demarcação é pedida por “pessoas oportunistas, que não venceram na vida, não produziram”. Essa região, afirmou, tem mais de 20 mil pessoas que seriam expulsas de suas terras para atender a interesses da Funai e dos supostos tupinambás. “Não vamos nos render”, afirma.

5 respostas

  1. Os agricultores estão certos, como pode isso estar acontecendo? nosso pais estar se transformando em terra de foras da lei mesmo. Até então não sabia que indio tinha a cor negra, o que agente ver em Olivença são decendentes afro se passando por indio, se for assim tambem vou sair por ai dizendo que sou indio ha ha ha ha …

  2. A Brasil está fechando os olhos para este grave problema de demarcação de terras indígenas. A demarcação deveria ser criteriosa, com visitação aos locais reclamados pelos “talvez decendentes de indios”. E não o que está acontecendo, tomam posse de um mapa passam uma linha e diz aqui é de indio aqui não é, qual o propósito do governo em entregar áreas urbanas no (caso de Olivença) para índios? Claro que perde o propósito da demarcação.É mais trabalhoso para o governo fazer as coisas certas, por isso está havendo insatisfação do povo contra o governo e aumentando a violência quando se trata de disputa de terras.

  3. Infelizmente o nosso Brasil tem virado uma baderna!! Inventaram MST,FALSOS ÍNDIOS E UMA DISCARAÇÃO CHAMADA FUNAI para nos trazer o CAOS!!!! Se essas terras forem parar nas mãos desses pseudo-índios,aí sim a região estará falida completamente!!!! Como se já não bastasse a vassoura de bruxa, ainda mais essa agora!!! Que absurdo a Funai está fazendo!! Será que não tem outros interesses por trás??!!
    Uma coisa é certa,o agricultor que comprou suas terras há mais de 40,50 anos,que nunca teve um verdadeiro incentivo do governo,pelo contrário,paga impostos,paga trabalhador,paga indenização de trabalhador,paga…paga…estão sujeitos a perder tudo,enquanto esses aí,que nada fazem,a não ser causar intrigas
    e receber ajuda do GOVERNO é que podem ganhar no final!!
    Aí eu pergunto_ Daqui pra frente o que será de nós,dos nossos filhos e netos? Quais os valores que deveremos passar ??!!
    Fico sem adjetivos pra me expressar, na menor das hipóteses,É UM VERDADEIRO ABSURDO!!
    SOCOOORRROOO!!!(será que tem alguém que pode nos ajudar???!!!)

  4. SÃO UNS VERDADEIROS TUPINAMBÁS PARAGUAIOS!!!
    CERTAMENTE HÁ INTERESSE POLITICO E LOGICO DINHEIRO POR TRAS DE TODO ESSE MOVIMENTO.
    A FUNAI NA EPOCA DO CADASTRAMENTO DOS “INDIOS PARAGUAIOS” EM OLIVENÇA, ALEM DE DOAREM UMA CESTA BÁSICA, ESTAVAM DANDO MIL REAIS PARA QUEM SE CADASTRA-SE, TUDO ISSO PARA FAZER NÚMERO NESTE MOVIMENTO! SAO UNS BANDOS DE FALIDOS QUE QUEREM MAMATA, QUEREM DE GRAÇA AQUILO Q NUNCA FORAM DELES!!!
    CLÁUDIO MAGALHÃES É O EXEMPLO DESSA PALHAÇADA!!!
    CONTINUE ASSIM BRASIL!!! 500 ANOS DE DESORDEM E REGRESSO

  5. Palhaçada é dizer que não existe ÍNDIOS EM OLIVENÇA. Sempre teve, tem e terá.
    “A aldeia central se tornou a sede administrativa da Vila de Nova Olivença, mas a área da sesmaria continuou como patrimônio dos índios e seus descendentes (Freire, 1906; Accioli. J. e Amaral, 1931; Lisboa, 1978; Mott, 1984).
    Essa nova realidade acentuou sua inserção no mercado de trabalho, alugando-se a madeireiros, proprietários de fazendas e como cortadores de piaçava. Também continuaram a venda de peixes, madeira e produtos artesanais, feitos com piaçava, coquilhos e casca de tartaruga. (Paraíso, 1989; Marcis, 2004). Esse tipo de economia extrativista e artesanal, voltada para a comercialização, definia condições de vida consideradas por inúmeros visitantes como precárias (Navarro, 1846; Wied-Neuwied. M., 1940). Esse quadro também resultava das características do solo, da má administração imposta a partir de 1758 e da intensificação da apropriação do trabalho indígena pelos párocos e pelos novos diretores leigos, não remunerados e aliados dos Juízes de Órfãos. O Ouvidor Baltazar da Silva Lisboa (op. cit) definia com clareza essa situação ao afirmar, em 1799, que o vigário buscava compensar a pequena côngrua buscando “tirar do sangue e da miséria dos índios, o pagamento das mesmas (…) e requereu se penhorarem as miseráveis cabanas cobertas de palha em que moram, ou ao menos em contas (de rosário) e em serviços arbitrariamente impostos”.”
    Texto da Antropologa Profª. Maria Hilda B. Paraiso

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