UPB FRACASSA EM PROTESTO

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UPB levou reivindicações ao governo estadual contra queda de repasses.

O prefeito de Bom Jesus da Lapa e presidente da UPB, Roberto Maia, prometeu renunciar à presidência da entidade municipalista se não reunisse mais de 250 prefeitos no ato de hoje, em Salvador, quando organizou protesto contra a queda de arrecadação das prefeituras.
A manifestação foi um fiasco de público – ou de prefeitos, como queiram! – e Roberto Maia procurou um culpado pelo fracasso. O dirigente da UPB acusou o governo do estado de “acuar” os gestores. Apesar da constatação, Maia disse que o protesto foi “extremamente positivo”. Maia foi recebido no Centro Administrativo da Bahia (CAB) pelos secretários Walter Pinheiro (planejamento) e Rui Costa (relações institucionais).

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Aderson Castro | adersoneto@yahoo.com.br
Tem um ditado popular que diz “É mais fácil encontrar uma viúva virgem que um deputado honesto”. Francamente. O que vocês estão pensando da vida? Gasta-se uma fortuna para se eleger e agora essa mesquinharia com nossas passagens aéreas. Com esse salário de fome pago a um deputado, sejamos sinceros, não têm parlamentar que aguente.
Alegam que nós deputados não trabalhamos, que não produzimos nada e tal. Pois bem neste ano – que mal começou – foram sancionadas 36 leis. Tudo bem que dezessete delas são denominações de aeroportos e rodovias, mas também criamos o Dia Nacional do Vaqueiro Nordestino, o Dia da Voz e o Dia dos Surdos. Acham pouco?
Tem mais dois projetos em andamento do PTB de São Paulo: o Dia da Indústria Farmacêutica e o Dia do Empresário Contábil. E olhem caros (e) leitores: no ano de 2008 o Congresso apresentou 53 projetos para criação de dias nacionais; desde 2007 criamos 37 datas comemorativas e mudamos o nome de seis aeroportos e 27 trechos de rodovias e pontes. Não pensem que é fácil não.
E a imprensa fica dando destaque para passagens aéreas!
Os brasileiros deviam se orgulhar que os seus parlamentares estão em segundo lugar no mundo – atrás apenas dos Estados Unidos – em custos totais, à frente de países como Chile, Espanha, Alemanha, Argentina, Canadá, França, Reino Unido, Itália, México e Portugal. O nosso custo médio anual é de R$ 10,2 milhões de reais – valor superior 12 vezes ao da Espanha. Um orgulho!
São R$ 60 mil em verba de gabinete somados ao valor das passagens aéreas entre R$3.700 e R$ 14.900; mais os míseros R$ 16.500 de salário fixo; junte-se os R$ 15 mil de verba indenizatória com os R$ 4.300 de correios e telefone que se completam com os R$ 3 mil de auxílio moradia para arredondar os R$ 102.500 (Cento e dois mil e quinhentos reais). Agora ficam questionando um castelo aqui, uma doméstica ali ou um motorista acolá. Só falta acharem a viúva, porque sogra tem!
Aderson Castro é administrador e professor e escreve regularmente para o site www.r2cpress.com.br

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O ato que visava moralizar o uso das passagens aéreas pelos deputados foi aprovado hoje pela Câmara. Não houve votação em plenário, foi um acordo de líderes, para evitar mais desgaste  à Casa. Mas, como estamos falando de deputados, o tal ato consegue ser ao mesmo tempo um freio e um acelerador para a farra.
Como freio, a proposta apresentada por Michel Temer (PMDB-SP) impede o uso direto de passagens por familiares dos congressistas. Como acelerador, diz que a família, porém, poderá continuar usando as milhagens dos deputados que, obviamente, precisarão se esforçar mais para dar os mimos à patroa .
Não entendeu? Um diálogo imáginário entre um deputado e sua mulher pode ajudar (ele em Brasília e ela no Sul da Bahia, em conversa por telefone, pago pela Câmara):
– Benhê, quando vamos fazer compras em Paris?
– Ah, amor. Ia esquecendo. Faltam só 3.500 pontos pra gente pegar quatro passagens pela milhagem.
– Então, benhê. Vem almoçar em casa todo dia esse mês!
– Aí eu perco a verba indenizatória, chuchu.

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AZEVEDO quer um pedacinho maior do 'bolo' para os municípios.
AZEVEDO quer um pedacinho maior do 'bolo' para os municípios.

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) participou da marcha dos municípios, organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), e defendeu que haja uma melhor distribuição da arrecadação no Brasil. Hoje, lembrou, os municípios ficam com apenas 15% das receitas, enquanto União, estados e Distrito Federal mordem 85% da arrecadação central.
Adotando o bom senso, Azevedo decidiu não fechar a prefeitura nesta terça, 28, conforme recomendava a UPB. Apenas proibiu o acesso de veículos ao estacionamento do centro administrativo Firmino Alves.
A manifestação dos prefeitos reuniu cerca de 800 pessoas, que saíram da sede da UPB em direção ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Os prefeitos foram recebidos pelos secretários estaduais Walter Pinheiro (planejamento) e Rui Costa (relações institucionais).

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As dificuldades impostas pela prefeitura de Itabuna para negociar reajuste salarial dos servidores municipais irritaram o sindicato da categoria. Aristóteles Bispo, presidente do sindicato, disse que o prefeito Capitão Azevedo “joga a culpa em Lula para não discutir o reajuste”.
Aristóteles cobra mais respeito aos servidores municipais e se queixa do tratamento difererenciado aos professores, aos quais concedeu reajuste de 12%, mas parcelado. Segundo o presidente, os “servidores estão apreensivos, principalmente os da área de saúde”.
O prefeito Capitão Azevedo e os secretários Carlos Burgos (fazenda), Maurício Athayde (planejamento) e Gilson Nascimento (administração) travaram as negociações e só admitem sentar para conversar no dia 30. “Nossa data-base é abril”, observa o sindicalista. “Estão nos prejudicando”. O sindicato cobra reposição de perdas salariais (311%).

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O concurso público de 2002 para a contratação de professores da rede municipal, em Itabuna, pode ser anulado. Em 2005, o ex-prefeito Fernando Gomes entrou com ação contestando o edital do concurso, alegando vícios.
O resultado da ação, um grande pepino, repousa sobre a mesa do prefeito Capitão Azevedo.

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O secretário Carlos Burgos é quem dá as ordens na PMI

No fim de semana, o jornal A Região publicou matéria sobre a crise de comando na Prefeitura de Itabuna, onde todo mundo dá pitaco e o prefeito Capitão Azevedo só diz amém.
O semanário informou que o xerife da PMI atende pelo nome de Carlos Burgos, o secretário da Fazenda, que é também pai da procuradora-geral do município e do chefe do setor de tributos.
Na semana passada, Azevedo fez acordo com a Câmara de Vereadores, comprometendo-se a pagar o restante do duodécimo, que Burgos segurou. Pelo acordo, a quitação ocorreria em três parcelas, a primeira vencendo nesta quinta-feira (30).
Carlos Burgos, porém, bateu a mão na mesa e disse que não vai ressarcir o legislativo de jeito nenhum. Com essa postura, que revela definitivamente quem manda no governo, o secretário da Fazenda pode deixar o prefeito em péssimos lençois.
Na quinta-feira (30), às 15h30min, os vereadores se reúnem no plenário da Câmara para iniciar um processo de afastamento de Azevedo por crime de responsabilidade. E 11 dos 13 membros do legislativo municipal estariam dispostos a colocar o capitão para andar na prancha.

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Cliente vai poder trocar a geladeira velha por uma nova a R$ 120,00.
Cliente vai poder trocar a velha geladeira a R$ 120,00.

Itabuna, Ilhéus, Feira de Santana e Camaçari somente serão atendidos pelo programa Nova Geladeira, da Coelba e Governo do Estado, a partir do dia 20 de maio. O anúncio foi feito ontem pela empresa de energia e o governo. O programa estava previsto para começar nestas cidades em abril.
A boa novidade é que o preço do refrigerador caiu de R$ 140,00 para R$ 120,00 para clientes de baixa renda e consumo de energia acima de 80 kwh, por mês.
O refrigerador será vendido nas lojas da Cesta do Povo destes municípios. Quem quiser participar do programa, terá que residir em comunidades populares, não ter débitos com a Coelba, possuir só uma geladeira – e em estado precário – e morar no endereço apresentado na conta de energia elétrica.
A geladeira não é entregue na hora. Primeiro, o interessado deve se cadastrar. São exigidos, no ato, CPF, identidade, última conta paga e comprovante de residência ou contrato de aluguel. A Coelba e o governo estadual prometem fazer a entrega do produto na casa do contemplado.

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Passageiros enfrentaram chuva e paralisação com bom humor. Outros, nem tanto...
Usuários enfrentam chuva e paralisação com bom humor ou nem tanto… (Fotos Luiz Conceição)

Quem precisou usar o transporte coletivo em Itabuna nas primeiras horas desta manhã chuvosa de terça-feira, 28, teve que ter paciência. Os rodoviários fizeram paralisação de uma hora para forçar os donos de empresa de ônibus a negociar (confira abaixo). O trânsito no centro da cidade virou um caos, principalmente no sentido São Caetano-Centro.
A paralisação foi geral e afetou linhas intermunicipais ou semi-urbanas, como a Itabuna-Salobrinho, que leva à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Os estudantes perderam as primeiras aulas e enfrentaram a popular “lata de sardinha” para chegar à instituição.

Paralisação do transporte coletivo durou mais de uma hora (Foto Luiz Conceição).
Paralisação do transporte coletivo durou mais de uma hora (Fotos Luiz Conceição).

Itabunense usa guarda-chuva e bicicleta para enfrentar paralisação.
Itabunense usa guarda-chuva e bicicleta em meio à paralisação e mau tempo.
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Luciana Cardoso não era chegada a bater ponto
Luciana Cardoso não era chegada a bater ponto

Ela é filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele que chamou os aposentados de vagabundos. Luciana Cardoso era lotada no gabinete do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), mas por lá não aparecia. Ontem, a “fantasminha” resolveu deixar a mamata. E que mamata.
O salário era de R$ 7.600,00. Mas a moça não trabalhava. Alegava que o gabinete do senador era muito pequenininho. “Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando”, justificou a filha do ex-presidente.
Quando se demitiu, Luciana Cardoso disse em carta ao senador, que é 1º secretário da Mesa do Senado, que saía para não lhe causar constrangimentos. “Sou testemunha de sua luta para aprimorar a administração do Senado. Não quero que pairem dúvidas sobre seus propósitos nem sobre minha conduta”.
Não, Luciana. Ninguém tem dúvidas sobre sua conduta. Aliás, é perfeitamente compreensível que trabalhe na casa do senador, devido ao tamanho reduzido do gabinete dele. Também compreendemos o discurso de seu pai, esta semana, contra o governo Lula, falando em “cupinização do Estado brasileiro”.
Quem descobriu a arte de Luciana foi Mônica Bergamo, da Folha. Para ler mais, clique aqui (assinantes da Folha e do Uol) ou no blog de Josias de Souza (aqui).

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Na greve dos prefeitos, convocada pela UPB, a Prefeitura de Itabuna optou pelo meio termo. Apoia o movimento, mas mantém o funcionamento normal dos serviços para não arranjar ainda mais encrenca com a comunidade.
Quer dizer, o funcionamento do centro administrativo poderá não ser tão normal assim. Por decisão do prefeito Capitão Azevedo, o estacionamento da Prefeitura estará interditado durante todo o dia de hoje e quem chegar de carro vai ser barrado. Na entrada do prédio, haverá um carro de som, informando sobre as razões da interdição.
O objetivo é mesmo criar uma certa confusão em frente à sede do executivo, para que o dia de protesto não passe em branco na cidade.

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Pé de Rato
O sindicalista Pé de Rato

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo que fazem neste momento uma paralisação de advertência por uma hora reclamam da intransigência dos patrões na mesa de negociação. “Eles querem tirar nossos direitos já assegurados, e alegam os efeitos da crise para massacrar os trabalhadores”, afirma Joselito Paulo dos Santos, o Pé de Rato.
A pauta inicial de reivindicações aprovada em assembléia pela categoria previa acordo coletivo para salário de R$ 1.162,50 para motorista; R$ 813,75 para cobrador; R$ 930,00 para funcionários da área de tráfego e R$ 697,50 para funcionários administrativos.
“As empresas estão irredutíveis, daí a nossa paralisação. Hoje é só de advertência, mas se essa situação persistir a categoria pode endurecer também”, avisa Pé de Rato. Os rodoviários estão em campanha salarial desde o mês de março.

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Nessa manhã de terça-feira (28), o itabunense não está tendo apenas que enfrentar a chuva no caminho de casa para o trabalho. Quem utiliza o serviço de transporte coletivo – ou seja, a peãozada sofrida – também encontrou os pontos de ônibus cheios de gente e sem veículos para a condução.
Sem atentar para a previsão do tempo, o Sindicato dos Rodoviários convocou uma paralisação de uma hora para hoje, das 7h às 8h da matina. Nos pontos, na chuva, a cara do povo é de desolação e tem gente xingando até a quinta de geração de Pé de Rato, o presidente do sindicato.
Aliás, Pé de Rato falou há pouco no programa Panorama 640 (Difusora), do experiente Orlando Cardoso, e informou que a paralisação estaria mesmo mantida até as 8 horas. Ele disse ainda que a categoria rodoviária é vítima de uma fortíssima defasagem salarial e que muitos trabalhadores do setor se encontram “nas mãos de agiotas”.

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CIDADE tem 15 mortes e mais de 11 mil casos da dengue só em 2009.
CIDADE tem 15 mortes e mais de 11 mil casos da dengue só em 2009.

O assunto saiu da mídia em Itabuna, o secretário de saúde, Antônio Vieira, anda sumido, mas a dengue segue fazendo um grande estrago no município. De acordo com a vigilância epidemiológica, a cidade chegou nesta segunda-feira à triste marca de 11.357 casos de dengue, entre 1º de janeiro e 27 de abril.
É a pior e mais avassaladora epidemia da doença na história do município de 210 mil habitantes. Na madrugada de domingo, morreu a 15ª vítima suspeita da dengue. Jailson Bonfim de Souza, 38 anos, foi internado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) e morreu dez horas depois da internação.

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Enquanto Newton Lima (PSB) determinou o fechamento da prefeitura de Ilhéus, nesta terça, 28, por conta do protesto dos municípios por mais recursos dos governos federal e estadual, Capitão Azevedo (DEM), deu o exemplo.
Azevedo participará do protesto, mas determinou que a prefeitura funcione normalmente, para espanto de muitos dos aderentes à manifestação da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Fechar prefeitura só prejudica quem mais precisa. Quem não entendeu isso foi o prefeito ilheense. Talvez, porque tudo por lá esteja assim tão bem.