ITABUNENSE LAÍSA EÇA APRESENTA 1º VIDEOCLIPE DA CARREIRA SOLO; ASSISTA

A cantora Laísa Eça no clipe de Salto ao Pôr do Sol || Foto Anderson Costa
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A cantora Laísa Eça acabou de lançar o videoclipe de Salto ao Pôr do Sol, música de seu primeiro álbum, Pele Crua, de 2023. Nascida em Itabuna e radicada em Ipiaú, ela escolheu a cidade do Médio Rio de Contas como cenário do clipe dirigido pelos cineastas Edson Bastos e Henrique Filho.

Foi a influência do irmão, Allan Eça, que estimulou os sentidos de Laísa para a música. Ele era baixista da Farol Blues Band, criada em Ilhéus na década de noventa. Na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), onde graduou-se em Comunicação Social, Laísa teve o primeiro contato com os futuros companheiros da banda Manzuá. Com o grupo, lançou Camaleão Laico e Memórias do Rio Cachoeira. Após sete anos, Laísa deixou a banda e, em 2022, investiu na carreira solo.

Laísa, Edson e Henrique durante a produção do clipe || Foto Anderson Costa

Música do ilheense Gabriel Barros, Salto ao Pôr do Sol é a última das cinco faixas do EP Pele Crua, cuja produção também é assinada por Gabriel. Segundo Laísa, no clipe, Edson e Henrique propõem um olhar sobre o cotidiano de Ipiaú e arredores, dos espaços urbanos às matas banhadas pelo Rio de Contas. A obra foi produzida por meio do Edital Cine Dren, do Município de Ipiaú, com recursos do Ministério da Saúde provenientes da Lei Paulo Gustavo (Lei 125/2022). Assista.

Para ouvir o álbum completo, clique aqui.

Estado propõe reajuste salarial linear de 4%
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O governo estadual encaminhou, na quinta-feira (2), à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), projetos de lei que estabelecem benefícios para o funcionalismo público estadual. Além de reajuste geral de 4% para todos os trabalhadores da administração direta e indireta, as mudanças no regramento visam contemplar o funcionalismo com iniciativas como a regulamentação e reajuste do auxílio refeição, a concessão de reajuste complementar de 2,85% para carreiras com vencimento básico abaixo do salário mínimo e a aplicação do piso nacional da educação, que será reajustado em 3,62%.

A estimativa é de que todas essas mudanças gerem um impacto para os cofres públicos de R$ 697 milhões em 2024 e de R$ 1,282 bilhão em 2025. Só o reajuste linear custará, este ano, cerca de R$ 464 milhões aos cofres estaduais, sendo R$ 891 milhões no próximo ano.

Caso os projetos de lei sejam aprovados, as medidas irão repercutir já no pagamento do funcionalismo do mês de maio, sendo que o percentual de reajuste linear será concedido da seguinte forma: 2% em maio e 2% em setembro.

AUXÍLIO

Mais uma importante medida para o funcionalismo será a regulamentação e reajuste do auxílio refeição, que é pago em pecúnia. Servidores em regime de 30 horas semanais passarão a receber auxílio mensal de R$ 286, enquanto aqueles que trabalham no regime de 40 horas terão o benefício mensal ampliado para R$ 440, o que representa um incremento de 66%. O reajuste do auxílio refeição vai gerar, este ano, um impacto de R$ 110 milhões para os cofres públicos estaduais, sendo de R$ 202 milhões em 2025.

O reajuste do auxílio refeição – que começa a valer a partir da folha do mês de junho – vai resultar em ganhos adicionais que variam de 2,83% a 7,29% para as carreiras com menores remunerações: perito técnico (2,83%); soldado (3,30%); técnico da saúde 40h (3,79%); auxiliar da saúde 40h (4,23%); técnico administrativo 40h (6,10%); e auxiliar administrativo 40h (7,29%).

No caso da aplicação do valor do Piso Nacional da Educação – estipulado em R$ 4.580,57 – o pagamento será efetuado já na folha do mês de maio.

Nova data do certame ainda não foi definida
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Nesta sexta-feira (3), o governo federal decidiu adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Os temporais já causaram a morte de 37 pessoas no estado. O certame estava marcado para este domingo (5). A nova data ainda não foi definida.

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou.

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já organizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Criminosos chegam a loja em Itabuna para assalto
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A Polícia Militar localizou cinco membros de uma quadrilha responsável por assaltos no sul da Bahia. Dois membros do grupo morreram em confronto com os policiais, nesta quinta-feira (2), em Itabuna. Três foram presos, inclusive uma mulher.

Com imagens de videomonitoramento, as equipes do 15º Batalhão de Polícia Militar localizaram o veículo usado nos crimes e prenderam o piloto de fuga do bando, que revelou o paradeiro dos comparsas em Itabuna.

Após o confronto, os policiais apreenderam uma pistola, um revólver, um simulacro de arma de fogo, dez celulares, um tablet, cartões bancários e pequena quantia em dinheiro.

Membro de quadrilha durante assalto a restaurante em Ilhéus

Câmeras de segurança flagraram assaltos cometidos pelo grupo em Itabuna, a exemplo de uma farmácia, nesta quinta-feira, e de uma loja de roupas, na segunda (29). Na gravação, é possível ver dois homens e duas mulheres chegando à loja. Uma delas não entrou e aguardou na frente do estabelecimento, enquanto os homens e a outra mulher renderam a dona e a funcionária da loja, que fica na Rua Paulino Vieira.

Armas, celulares e outros objetos apreendidos

Os assaltantes levaram todo o dinheiro do caixa, os celulares das vítimas e obrigaram a proprietária da loja a fazer transferências via PIX. O mesmo grupo foi filmado durante assalto a um restaurante em Ilhéus, na semana passada. Com TV Santa Cruz.

Rodrigo Cardoso fala no ato contra fechamento de agência bancária || Foto PIMENTA
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Nesta sexta-feira (3), o Sindicato dos Bancários de Ilhéus se manifestou contra o fechamento da agência 3519 do Bradesco, localizada no Calçadão da Marquês de Paranaguá, no Centro. O encerramento das atividades foi anunciado pela empresa e está previsto para junho próximo.

Vereador Cláudio Magalhães apoia manifestação de bancários || Foto PIMENTA

No ato, o presidente do Sindicato, Rodrigo Cardoso, lembrou que, em Ubatã, a mobilização da sociedade e da prefeitura impediu que o Bradesco fechasse a agência da cidade. Segundo o dirigente sindical, os banqueiros tomam decisões com base em números e planilhas, sem considerar os impactos na qualidade dos serviços prestados à população, no bem-estar dos funcionários e na manutenção de empregos.

Vereadora Enilda Mendonça se solidariza com bancários || Foto PIMENTA

O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Paulo Carqueija (PSD), bancário aposentado, se juntou à manifestação e criticou a usura dos banqueiros, o que ele considera uma perversidade da lógica capitalista. O ato também contou com a solidariedade do vice-prefeito Bebeto Galvão e dos vereadores Cláudio Magalhães (PCdoB) e Enilda Mendonça (PT). Assista ao vídeo.

Walmir Rosário transforma entrevista em aula de jornalismo
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Walmir Rosário é um contador de histórias, no melhor sentido da expressão. Radialista, jornalista, escritor e advogado, faz da palavra instrumento de trabalho. Com cinco décadas na estrada, sua trajetória se confunde com a história recente do jornalismo no sul da Bahia. Tudo começou no rádio. “Por acaso”, recorda Walmir ao PIMENTA. Estreou com participações em programas religiosos da Rádio Sociedade de Feira de Santana, dos Capuchinhos.

Nascido em Ibirataia, em 1950, viveu em Itabuna desde os dois anos. Deixou o município cedo para estudar nos seminários dos Capuchinhos, em Vitória da Conquista e Feira de Santana. Quando a ordem de inspiração franciscana assumiu a Rádio Clube de Itabuna, sob o comando de Frei Hermenegildo, Walmir voltou para a cidade, manteve as participações em programas religiosos e foi contratado pela emissora.

Nos tempos áureos do cacau, integrou a equipe de comunicação da Ceplac. Também apresentou o programa De Fazenda em Fazenda, na Rádio Difusora de Itabuna. Na imprensa escrita, foi editor dos jornais A Região e Agora e repórter do Correio da Bahia – hoje Correio 24h. Prestou serviços, como freelancer, a jornais de Salvador e das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Ainda na comunicação, atuou em campanhas eleitorais e foi assessor e secretário das prefeituras de Itabuna, Ilhéus, Itajuípe, Floresta Azul e Canavieiras. Com a persona de advogado, militou em Itabuna (inclusive, como procurador do município), Ilhéus e Canavieiras, onde mora atualmente.

Já publicou livros como Josias Miguel – 70 anos de história; Crônicas de Boteco, um guia sem ordem; Como sobreviver à pandemia; Os Grandes craques que eu vi jogar – nos estádios de Itabuna e Canavieiras; O Berimbau, valhacouto de boêmios. Tem mais quatro obras no prelo e escreve crônicas semanais no blog que leva seu nome. e que também é reproduzido por este site.

Nesta entrevista ao PIMENTA, Walmir Rosário recupera os grandes nomes das redações grapiúnas e conta momentos pitorescos e tensos que viveu na cobertura da política. Também analisa o exercício da profissão no sul da Bahia e compara a dinâmica entre a sociedade civil organizada e a imprensa nas cidades de Ilhéus e Itabuna. Leia.

PIMENTA – Quais são as características elementares de uma boa história?

WALMIR ROSÁRIO – Todas as histórias são boas, dependendo de como são contadas. Basta ter começo, meio e fim bem definidos que agradará. Claro que um personagem forte, por si só, se garantirá. É preciso que o comunicador compreenda a mensagem que o personagem carrega e a transmita para o texto. O personagem pode ser político, empresário, médico, engenheiro, policial, infrator, cumprindo pena ou não, padre, pastor, ou o chamado “alguém do povo”. Basta que tenha uma história verdadeira para contar. E todas as histórias são boas, volto a dizer, a depender do ponto de vista, pois pouco se conhece da vida de uma pessoa, desde a mais simples até as que ocupam os altos cargos, os poderosos. Cada um tem o que dizer.

E as de um bom narrador?

Saber ouvir, apurar, ter paciência e senso de desconfiança quando não conhece o personagem. Não pode deixar o personagem correr solto, falar à vontade. É bom interromper a entrevista quando acredita que a fala não tem sentido. Se for verdadeira, ele retomará sem problemas. Um bom narrador tem que ter um bom ouvido, anotar tudo que considere importante e, se possível, gravar. Na gravação dá para sentir a emoção do entrevistado, se fala a verdade ou não, a depender da segurança – não confundir com nervosismo. O comunicador tem que ser um profissional especialista em conhecimentos gerais, saber concatenar a história, ligar um fato a outro, conhecer lógica, mesmo de forma rudimentar, e ter raciocínio rápido. É esse feeling que vai tornar a narrativa agradável, texto simples e de fácil leitura, e, sobretudo, verdadeira. E isso é tudo que agradará a um leitor, não importando o seu nível de escolaridade. Escrever para todos é o ideal e mais inteligente.

É possível comparar a qualidade do jornalismo de 40 anos atrás com a do atual? Evoluiu?

Apesar de saudosista, as comparações nem sempre são verdadeiras, pois é preciso situar o tempo, o espaço, os costumes. No século passado, até o início da década de 1950, boa parte dos jornais eram veículos de propaganda de partidos e governo. Em Itabuna este fato está bem documentado por Ramiro Aquino no seu livro De Taboca a Itabuna, 100 anos de jornalismo. A partir de 1960, houve uma mudança na forma da apresentação dos textos e diagramação. Dessa época pra cá muito se falou em jornalismo com isenção, e até que chegou a ser praticado pela direção dos principais veículos, embora muitos pequenos também tenham feito o dever de casa. Do ano 2000 para cá, a militância política voltou em cheio aos meios de comunicação, só que agora com o engajamento da direção.

Falta isenção?

Briguei muito nos veículos de comunicação para manter a democracia, dividindo os espaços com a sociedade. Muitas vezes, fui incompreendido. Cada um tem sua ideologia, mas não pode ser vendida se sobrepondo aos fatos. Se o jornalista quer expressar opinião, que assine seu pensamento. Não pode é influenciar numa matéria substantiva, adjetivando-a, distorcendo os fatos. Há algum tempo os comunicadores se revestem de policiais, representantes do ministério público, juízes, sem os poderes conferidos. Muitas vezes, causam prejuízos irreparáveis e o mea-culpa não é feito com o destaque do dano. Sempre dei espaço a todos os segmentos. Vez ou outra, no mesmo número do jornal, assinava um artigo contrário àquela posição. Então, posso afirmar, houve uma perda de qualidade, embora tenhamos bons veículos e excelentes profissionais.

Poderia citar profissionais em quem se inspirou no jornalismo?

Minha infância e adolescência foi bastante rica na comunicação, pois ouvíamos e líamos grandes profissionais. Em Itabuna, em frente ao Colégio Estadual, ficava a sede do Intransigente, para onde eu ia ver formatar o texto do jornal em tipos frios, conversar com os redatores. No Diário de Itabuna, ainda na Paulino Vieira, ficava horas conversando com Milton Rosário, o editor da época. Na publicidade, me encantava com as sacadas rápidas de Cristóvão Colombo Crispim de Carvalho (CCCC); o mesmo com Nelito Carvalho, os editoriais do poeta santamarense Plínio de Almeida no rádio e nos jornais; o poder da lábia de Titio Brandão, Germano da Silva, Pedro Lemos, Gonzales Pereira, Orlando Cardoso, Geraldo Santos (Borges), Edson Almeida, Iedo Nogueira. E, nos jornais do sul, Carlos Castelo Branco, Nélson Rodrigues, Waldir Amaral, Rui Porto e tantos outros.

O jornalismo do sul da Bahia conseguiu estabelecer identidade e marcas próprias? Ele tem (teve) expoentes no patamar da nossa literatura, por exemplo?

O poeta e escritor Plínio de Almeida é um deles. Alguns jornais, muitos deles de vida efêmera, trouxeram grandes nomes. Um desses veículos foi o SB – Informações e Negócios, uma maternidade do jornalismo e literatura de Itabuna, capitaneado por Nelito Carvalho. Época de Jorge Araújo, Manoel Lins, Hélio e Célio Nunes, Firmino Rocha, Antônio Lopes, Kleber Torres. Quase esqueci de dois monstros sagrados, Telmo Padilha e Hélio Pólvora.

Qual foi o episódio mais pitoresco que viveu na comunicação política?

Walmir relembra episódio pitoresco ao lado de José Adervan

No jornal Agora, fazíamos constantes matérias sobre os serviços públicos nos bairros. Numa delas, recebemos reclamações da Prefeitura de Itabuna, de que não seriam verdadeiras. Como confiava na repórter, resolvi convidar o diretor José Advervan para ir constatar a veracidade. Quando chegamos lá, a situação era pior do que a narrada. Quando voltávamos, Adervan recebeu uma ligação do prefeito para dizer que era tudo mentira, no que o diretor revela que ele estava justamente vindo de lá e que teria comprovado as denúncias já publicadas e outras várias. E tudo acabou em risadas.

Tem mais?

Eu era editor do jornal A Região e repórter do Correio da Bahia. A Região não era bem-vista pelo governo municipal e eu fui atender a um convite da assessoria para elaborar um caderno especial de 32 páginas para a Prefeitura de Ilhéus. Época de festas juninas, inauguração de obras, apresentação de um novo futuro com a vinda de empreendimentos. Cheguei, fui anunciado e me pediram para aguardar numa antessala, até que fosse encerrada uma reunião com os profissionais. De onde eu estava, ouvia tudo que falavam. De repente, o assunto da reunião deles foi a elaboração de um caderno vibrante sobre Ilhéus, que eles comparavam com uma edição de A Região. Isto até que fui visto, quando passaram a esculhambar o jornal A Região. Tranquilo, continuei sentado, aguardando ser chamado para a pauta do especial do Correio da Bahia.

E o momento mais tenso que já enfrentou?

O jornalismo é sempre tenso, desde a entrevista, a apuração, a redação e o fechamento do jornal – escrito, falado e televisado. Imagine quando alguém se sente contrariado em seus interesses. Já recebi a visita de pessoas que já chegam prometendo bater, matar. Como editor, sempre tinha que comprar a briga, por telefone ou pessoalmente. Nunca me intimidei e, de início, busquei uma conversa franca e educada, o que quase sempre conseguíamos.

Já teve ameaça?

Várias. A primeira no caso da venda da Sulba, em que fiz uma série de reportagens para o Agora; de outra feita prometeram me matar quando estivesse em um bar; que poderia ser preso em flagrante por posse de drogas em meu carro. Nesse caso sugeri que melhor seria colocar litros de whisky ou cachaça, do contrário ninguém acreditaria. Mas continuo vivo.

Os movimentos sociais, as entidades de classe e a imprensa de Itabuna têm mais influência nas disputas eleitorais do que em Ilhéus?

Infelizmente, os jornais perderam espaço em Itabuna e Ilhéus. Os que continuam sobrevivem como podem e bem-feitos. Há uma grande diferença na comunicação entre Itabuna e Ilhéus, e uma distinção é a sede dos canais de TV. De certa forma, em Itabuna, a comunicação sempre foi mais incisiva, e as entidades de classe sempre souberam utilizar os veículos de comunicação em causa própria. Esse poder ficou maior com as mídias sociais, de maior agilidade e sem filtros. Os políticos que sabem interagir com a dita imprensa e as redes sociais levam grande vantagem. Mas, nos últimos anos, Ilhéus avançou no poder da mídia tradicional e da rede social, não só com as notícias corriqueiras, como também das analíticas, influenciando mais eleitores. Desde os anos 1980 que o sociólogo Agenor Gasparetto costuma dizer que a eleição em Ilhéus é decidida um ano antes. Como exemplo mais antigo, a eleição de Valderico Reis, em 2004. Duas cidades, pesos diferentes, mas que passam a ficar com a mesma cara, pelo trabalho de alguns dos comunicadores ilheenses.

Unidade do SineBahia em Itabuna atende no segundo piso do Shopping Jequitibá || Foto A Região
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As unidades do SineBahia em Itabuna e Jequié oferecem mais de 60 vagas de emprego nesta sexta-feira (3). São oportunidades para profissionais de várias áreas, dentre elas médico do Trabalho, supervisor, fiscal e auxiliar de produção, além de serralheiro e motorista.

Os interessados devem procurar as unidades do SineBahia nos dois municípios. Para o cadastramento, necessário apresentar carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de residência e de escolaridade. O atendimento vai até as 16h em Itabuna, enquanto em Jequié encerra às 17h.

A unidade de Itabuna atende no segundo piso do Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron (Beira-Rio), no Góes Calmon. Em Jequié, o SineBahia atende na Avenida Octávio Mangabeira, no Mandacaru. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas anunciadas.

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Diane, Wesley e Luiz foram atropelados e mortos
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DO PIMENTA

A justiça determinou a prisão do homem acusado de atropelar e matar três jovens na BA-667, em Santa Cruz da Vitória, no sul da Bahia. Mas Eduardo Júnior Dias dos Santos não foi localizado, nesta quinta-feira (2), pela Polícia Civil em Itabuna, onde mora. Ele estaria viajando.

O atropelamento ocorreu na madrugada no dia 3 de março, logo depois das vítimas saírem de uma festa, onde também estavam Eduardo Júnior Dias e amigos. Conforme investigações da Polícia Civil, Eduardo Júnior era o motorista do Corolla que atropelou Luiz Carlos Barbosa Santos, de 19 anos, Diane Novais Santos, 26; Weslei Silva Santos, 23 anos, e Mayara Bispo.

Luiz Carlos e Diane Novais morrem no local do atropelamento. Weslei Silva foi internado em estado grave no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e morreu horas depois. A única sobrevivente foi Mayara Bispo, que sofreu ferimentos leves. O veículo envolvido no atropelamento foi localizado pela polícia no Parque Santa Clara, bairro onde o acusado reside em Itabuna.

De acordo com a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança e depoimentos reforçam a tese de que o atropelamento foi intencional, o que Eduardo Júnior nega. Em depoimento, o acusado alegou ainda que não prestou socorro às vítimas por medo de represália.

Prazo para regularizar título eleitoral encerra-se dia 8 de maio || Foto TRE-BA
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O último balanço do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) mostrou que cerca de 1,6 milhão de eleitores no estado encontram-se em situação irregular e correm o risco de não votar em outubro. São pessoas que não compareceram às urnas em três eleições consecutivas.

Para regularização de pendências, emissão da primeira via do título e transferência de domicílio, os cartórios estão funcionando em regime de plantão nos finais de semana, das 8h às 14h. Os eleitores sem biometria devem dirigir-se ao cartório eleitoral de seu município para regularizar sua situação.

Os eleitores com biometria cadastrada podem solicitar a regularização do título cancelado em uma unidade da Justiça Eleitoral ou pela internet, por meio do Autoatendimento Eleitoral, no endereço (www.tre-ba.jus.br.

Em Itabuna, o atendimento nas 27ª e 28ª zonas do cartório eleitoral funcionam na rua Rio Almada, número 100, no bairro Góes Calmon. Além de Itabuna, na unidade são atualizados os dados dos eleitores de Jussari e Itapé. Em Ilhéus, o cartório eleitoral está instalado na Avenida Governador Roberto Santos, na Esperança.

Para regularizar o título, é necessário apresentar um documento de identidade com foto e o comprovante de residência emitido há, no máximo, três meses. Se estiver solicitando a primeira via do título, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não será aceita isoladamente. Além disso, o certificado de quitação militar é exigido para homens que completam 19 anos no ano em que se alistam.

TRE ITINERANTE

Os estudantes de Ilhéus podem acessar, até esta sexta-feira (3), os serviços eleitorais por meio do Projeto TRE em Todo Lugar, no Centro Estadual de Educação Profissional do Chocolate Nelson Schaun. O atendimento será ofertado das 8 às 12h. O eleitor pode tirar dúvidas pelo aplicativo WhatsApp (71) 3373-7000.

Moradores de Itabuna faturam R$ 50 mil na Nota Premiada Bahia
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Com 4 moradores contemplados, Itabuna foi o município com maior número de sorteados na campanha Nota Premiada, promovida pela Secretaria da Fazenda da Bahia. Outros ganhadores do sul da Bahia no mês de abril são de Ipiaú (2), Ibirataia (1), Itagibá (1) e Gandu (1). Com exceção do morador de Gandu, cada sortudo receberá R$ 10 mil.

O morador de Gandu contemplado no último sorteio da Nota Premiada Bahia tem ainda mais motivo para comemorar. Ele ficou com o prêmio principal da campanha do Governo do Estado e embolsará R$ 100 mil. No total, em todo o estado, foram distribuídos 90 prêmios de R$ 10 mil, além de um de R$ 100 mil.

No interior, depois de Itabuna, os municípios com maior número de sortudos foram Barreiras e Lauro de Freitas, com três cada; seguidos por Feira de Santana, Ipiaú, Santo Estevão, Simões Filho e Teixeira de Freitas, com dois cada.

Também foram contemplados, com prêmios de R$ 10 mil, participantes dos municípios de Alcobaça, Amargosa, Barra Grande, Bom Jesus da Lapa, Cachoeira, Caculé, Esplanada, Irará, Jequié, Luís Eduardo Magalhães, Mairi, Nova Itarana, Olindina, Poções, São Gonçalo dos Campos, Santo Antônio de Jesus, Serra do Ramalho, Serrinha, Sobradinho, Valença, Vera Cruz e Vitória da Conquista. Acesse a relação aqui.

A Nota Premiada Bahia conta com mais de 770 mil participantes inscritos. Desde fevereiro de 2018, os sorteios da campanha já premiaram 4.775 pessoas, das quais 2.902 mil moram na capital, 1.872 no interior e uma fora do estado.

CADASTRE-SE

Para participar da campanha, basta se cadastrar uma única vez no site www.notapremiadabahia.ba.gov.br e preencher um formulário simples. No momento do cadastro, devem ser escolhidas até duas entidades filantrópicas, uma da área de saúde e outra da social, com as quais serão compartilhadas todas as notas eletrônicas que forem associadas ao CPF cadastrado.

No Banco Raso, trabalho começou pela Beira-Rio, informa Siurb || Foto PMI
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A Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo de Itabuna (Siurb) deu início, nesta quinta-feira (2), à recuperação de vias nos bairros Banco Raso. O trabalho começou pela Rua Beira Rio, mas beneficiará outras ruas, a exemplo da Bela Vista, Santa Luzia, Marculina Oliveira, Getúlio Vargas, Francisco Briglia etc, segundo a Prefeitura. Recentemente, moradores do bairro fizeram reclamação bem-humorada sobre a buraqueira (veja aqui).

De acordo com a gestão municipal, a Superintendência de Serviços Públicos da Siurb atua firmemente na recuperação da malha viária urbana, apesar das recorrentes chuvas dos últimos 120 dias. Hoje, informa, foram mobilizadas equipes de operários e máquinas pesadas para o patrolamento, nivelamento e aplicação de brita graduada simples na Rua Itália e demais vias de acesso ao condomínio residencial Real Ville.

Segundo a titular da Siurb, Sônia Fontes, a próxima localidade a ter serviços da Operação Tapa-Buracos será o Jardim Primavera, cujas ruas necessitam da recuperação da pavimentação, principalmente em consequência das chuvas.

SÃO JUDAS TADEU

A Prefeitura informa que a urbanização do São Judas Tadeu somente poderá ocorrer após a construção da pista entre a Câmara de Vereadores, no Conceição, e o Real Ville. O projeto será executado pelo Governo do Estado para facilitar o acesso à BA-649 (nova Ilhéus-Itabuna).

Otenildo não aceitou fim do relacionamento com Franscisnai, segundo relatos
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Uma mulher foi perseguida e assassinada, na manhã desta quinta-feira (2), na rua José Francisco dos Santos, no bairro Banco da Vitória, em Ilhéus. Franscisnai Silva de Jesus, de 25 anos, conseguiu escapar da casa onde morava, mas entrou numa rua sem saída, foi cercada e atingida por vários golpes de faca.

De acordo com testemunhas, o acusado pelo assassinato é Otenildo Silva Santos, que, por volta das 6h30min da manhã de hoje, invadiu o imóvel onde Franscisnai Silva morava. Ele teria exigido que a mulher reconsiderasse a decisão de terminar o relacionamento. A jovem negou-se e foi agredida. Ela saiu correndo, mas entrou numa rua sem saída e acabou esfaqueada.

Um morador da rua José Francisco dos Santos ainda abriu o portão de casa e tentou socorrer Franscisnai Silva, mas a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no interior do imóvel dele. Testemunhas contam que a vítima foi atacada no momento em que se preparava para sair para o trabalho. O acusado não aceitavam o fim do relacionamento, segundo relatam.

Otenildo Silva fugiu, mas cerca de quatro horas depois do crime se apresentou à delegacia, em Ilhéus. Ele está à disposição da justiça. O corpo da jovem foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus. O sepultamento deve ocorrer na manhã desta sexta-feira (3).

Praia de Itacarezinho é um dos cenários do Bota pra Correr || Foto Turismo Itacaré
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Estão abertas as inscrições para as duas etapas deste ano do Olympikus Bota pra Correr, marcadas para os dias 13 e 14 de setembro, em Morretes (PR), e 15 e 16 de novembro, em Itacaré. As provas terão percursos de 10 e 21 quilômetros no asfalto e de 16 quilômetros em trilha.

A etapa de Itacaré recebeu 187 inscrições em dois dias, comemora Peu Guimarães, da agência Icons, que organiza o circuito Bota pra Correr para a Olympikus. “Já temos representantes de 18 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal”, disse o organizador ao PIMENTA.

A escolha do município sul-baiano levou em consideração as paisagens e a história de Itacaré, explicou. “Primeiro, por ser um lugar paradisíaco e histórico. Também é um polo incentivador do esporte. O conceito do Bota pra Correr consiste em levar as pessoas para redescobrirem o Brasil correndo. A gente cria percursos sempre inéditos, inclusive para os participantes locais”.

Peu Guimarães: parceria público-privada é decisiva para o evento || Foto Redes Sociais

Outro fator preponderante para a definição do local é o acolhimento das instituições públicas, acrescentou Peu Guimarães . “O que mais faz a gente ficar num lugar vai além da paisagem. É a parceria público-privada construída”.  Para o organizador, o destino escolhido deve ter atrativos capazes de expandir a experiência dos participantes além da corrida. “Gastronomia, cultura, praias. Como Itacaré já oferece tudo isso, com o apoio da Prefeitura, o sucesso do evento é garantido”.

O secretário de Turismo de Itacaré, Marcos Souza (Japu), não esconde o entusiasmo com o projeto. “Será o maior evento do ano. Além da prova em si, é uma oportunidade de promoção nacional do nosso destino. E eu já garanti a Peu que será a melhor etapa do Bota pra Correr”.

SELO

Neste ano, a agência Icons criou o Selo Bota pra Correr, que será distribuído aos empreendimentos que se comprometerem a oferecer brindes e vantagens aos participantes de cada etapa. “A ideia é criar uma rede de parceiros locais do trade para que a gente estimule as pessoas a visitá-los”, disse Peu.

Japu (à esq.) convoca trade a aderir ao Selo Bota pra Correr

Os estabelecimentos serão identificados em um mapa digital, que ganhará versão impressa distribuída nas hospedarias. Segundo o secretário Marcos Japu, a Prefeitura de Itacaré já fez um chamamento para que os empresários conheçam e se juntem à rede parceira. “A grande sacada é criar um sentimento de pertencimento da cidade como um todo. Queremos vestir a cidade de Bota pra Correr”.

INSCRIÇÕES

A inscrição custa R$ 630 para a corrida no asfalto e R$ 730na trilha, com direito a um tênis da Olympikus, camiseta, viseira, gym sack, cadarço especial da prova e outros itens. Também dá direito a café da manhã e sessão de relaxamento de musculatura após a corrida. Para quem pretende disputar as etapas paranaense e baiana, o combo sai a R$ 820 ou R$ 920. As vagas são limitadas.

As inscrições devem ser feitas no site da prova. O portal também reúne informações detalhadas sobre os percursos. Em Itacaré,  a Praia de Itacarezinho (foto) receberá os pontos de largada e chegada da prova de trilha.

Teatro tem novas taxas de ocupação || Foto Clodoaldo Ribeiro/PMI
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O prefeito Mário Alexandre (Marão) regulamentou, por meio do Decreto n°. 027, de 29 de abril de 2024, os preços de ocupação do Teatro Municipal de Ilhéus. A regulamentação estabeleceu taxas diferentes para produções regionais e de fora do sul da Bahia.

Segundo o decreto, para eventos organizados por grupos locais e regionais, a diária sai a R$ 1.500. Já os produtores de outras regiões vão pagar R$ 2.000. Nos dois casos, a reserva deverá ser feita com, pelo menos, 30 dias de antecedência da apresentação, mediante o pagamento de 50% do preço de uso. Será cobrada taxa de 30% desses valores por cada dia de ensaio.

O cancelamento do evento, pelo proponente, sem aviso prévio com ao menos 15 dias de antecedência em relação à data do evento, acarretará em multa no valor da caução indicada no decreto (R$ 750 ou R$ 1.000, a depender da origem do proponente).

ISENÇÃO

O decreto prevê isenção da taxa de uso para eventos promovidos com o apoio da administração pública municipal, estadual ou federal, mas estabelece que o benefício não pode ultrapassar 20% da programação mensal do Teatro. Por exemplo, caso o espaço tenha dez atividades agendadas em determinado mês, as isenções do mesmo período serão limitadas a dois espetáculos.

O artigo 3 do Decreto define que são considerados eventos de natureza cultural as apresentações, shows, exibições de filmes, oficinas e exposição artísticas, seminário etc. Acesse a íntegra.

Fachada de casarão centenário desabou na Av. Dois de Julho || Foto PIMENTA
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O Coletivo Preserva Ilhéus afirmou, em nota pública, que outros prédios históricos do município podem ter o mesmo destino da antiga sede da Sociedade União Protetora dos Artistas e Operários de Ilhéus, cuja fachada desmoronou na última terça-feira (veja aqui).

Segundo o grupo, a lista de patrimônios arquitetônicos ameaçados abrange o antigo Colégio General Osório, na Praça Castro Alves; e o casarão que abrigou a Marinha Mercante, na Rua Conselheiro Dantas. No caso do segundo prédio, a União o cedeu à Prefeitura de Ilhéus para que o município instalasse a Secretaria de Meio Ambiente. Como o imóvel continua abandonado, a União o requisitou de volta, conforme o Coletivo.

Para o Preserva Ilhéus, a atual gestão da Prefeitura negligencia o patrimônio arquitetônico do município.  “O Coletivo já havia denunciado aos Ministérios Público Estadual e Federal, mais precisamente em abril de 2021, o abandono do patrimônio arquitetônico e histórico da cidade e espera que os agentes políticos envolvidos sejam devidamente responsabilizados por Improbidade Administrativa”, diz a nota pública.

Antiga sede da Marinha Mercante também pode desabar, segundo Coletivo || Foto PIMENTA

RISCO À POPULAÇÃO

Ainda de acordo com o Preserva Ilhéus, a queda da fachada do prédio da União Protetora dos Artistas e Operários poderia ter ceifado vidas. “A população de Ilhéus corre risco com a iminência de desabamento dos outros prédios históricos também abandonados pela atual gestão municipal”, alerta o Coletivo.

O QUE DIZ A PREFEITURA 

Antigo Colégio General Osório está em risco, segundo Coletivo || Foto Redes Sociais

A Prefeitura de Ilhéus afirmou que havia tentado assumir a conservação do prédio centenário da União Protetora, mas não conseguiu. “Aproveitamos para lamentar o ocorrido, que possivelmente foi resultado das condições climáticas adversas enfrentadas pelo município nos últimos dias e pelo estado de conservação do imóvel”, acrescentou o Governo Marão, em nota.

Conforme a Prefeitura, o Governo está empenhado “em adotar medidas rápidas e eficazes para evitar futuros incidentes e preservar o patrimônio histórico da cidade”.