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O Vitória goleou o Figueirense, por 4 a 0, hoje (20), e deu mais um passo para permanecer na Série A do Brasileiro de Futebol. A depender do resultado de Corinthians e Internacional, amanhã (21), o Rubro-negro pode garantir a sua continuidade na elite do Nacional. Para isso, precisará vencer o Coritiba, no dia 28, e secar os gaúchos em duas das três partidas. Ainda há o Sport Recife, que tem 43 pontos, um a mais que o time baiano e quatro à frente do Colorado (Foto Francisco Galvão/E.C. Vitória).

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(Foto Francisco Galvão/EC Vitória)
No Barradão, Marinho fez dois e deu assistência para mais um gol (Foto Francisco Galvão/EC Vitória)

Com dois gols do atacante Marinho, o Vitória bateu o Atlético-PR, neste domingo, por 3 a 2. O placar tirou o Leão da Zona de Rebaixamento do Brasileirão-16.

O time baiano subiu para o 16° lugar, com 39 pontos, empurrando o Internacional – com 38 – para a zona dos quatro times que podem cair para a Série B do Nacional. O time gaúcho perdeu para o Palmeiras, por 1 a 0, neste domingo.

O Leão baiano volta a jogar, pelo Brasileirão, no próximo dia 17, contra o Santos, na Vila Belmiro, às 19h30min. O Atlético-PR enfrenta o Fluminense, dia 15, às 17h, no Rio de Janeiro.

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Torres faleceu nesta terça.
Torres faleceu nesta terça.

Morreu nesta terça-feira (25) Carlos Alberto Torres, aos 72 anos. Ele foi capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970. O ex-atleta sofreu um infarto fulminante.

Carlos Alberto, além de ter tido uma participação marcante na seleção canarinho, também foi figura de destaque em times como Santos e Fluminense. No primeiro, foi pentacampeão paulista. No Flu, Carlos Alberto conquistou o tricampeonato carioca.

Atualmente, o ex-jogador trabalhava como comentarista da Sportv. Sua última aparição no programa Troca de Passes foi neste domingo, 23. O quadro estava previsto ainda para ir ao ar. Informações d´A Tarde.

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dt-chargeDaniel Thame | Blog do Thame

 

 

O Palmeiras tem o time mais harmonioso, o Atlético Mineiro o melhor elenco e o Flamengo tem o histórico de chegada, com uma torcida que joga junto, presente em qualquer canto do país.

 

Faltando 12 rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, certamente o mais equilibrado dos últimos anos, três times aparecem como favoritos ao título, deixando para trás equipes que até a virada do turno ainda davam pinta de que poderiam brigar pela taça.

O Palmeiras de Gabriel de Jesus, o Flamengo de Diego e o Atlético Mineiro de Robinho se apresentam num patamar acima dos demais e devem disputar o título ponto a ponto. O Santos, de Lucas Lima, está colado no Galo, mas, inconstante, não dá pinta de candidato.

Note-se que à exceção do Verdão do promissor Gabriel Jesus (já negociado com o Manchester City, da Inglaterra), os dois outros favoritos são comandados por jogadores que tiveram lá seu brilhareco em times de ponta da Europa, mas hoje não têm mercado nos grandes centros. Robinho, inclusive, teve uma passagem apagadíssima pelo futebol chinês, o que já diz muita coisa.

Milionários e com a vida feita, Diego e Robinho podem se dar ao luxo de encerrarem a carreira em times de ponta do Brasil, capazes, como se vê, de colocarem essas equipes na briga pelo título.

O Palmeiras tem o time mais harmonioso, o Atlético Mineiro o melhor elenco e o Flamengo tem o histórico de chegada, com uma torcida que joga junto, presente em qualquer canto do país.

Praticamente colados na tabela, esses três times devem disputar o título ponto a ponto e qualquer tropeço pode ser fatal.

Não há favorito.

O que pode haver, especialmente entre Palmeiras e Flamengo, é um revezamento na liderança  capaz de testar o coração dos torcedores.

Alguns times com campanhas irregulares, como Corinthians, Botafogo, Atlético Paranaense, Chapecoense e Grêmio devem brigar mesmo no meio da tabela, talvez buscando uma arrancada final que garanta vaga na Libertadores.

O destino deve ser mesmo a Copa Sul-Americana, espécie de Liga Europa dos Pobres (a comparação da Libertadores com a Champions League beiraria a insanidade). Nem grandes voos, nem a bunda estatelada no chão.

Já na parte de baixo da tabela, América-MG e Santa Cruz parecem condenados à guilhotina. Os outros dois pescoços a prêmio devem sair das cabeças de Figueirense, Internacional, Vitória, Cruzeiro e Sport, com o Coritiba e o São Paulo visualizando a lâmina meio de longe, mas nem tão longe assim.

Briga feia, nesse show de horrores e futebol idem.

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Astro da natação paralímpica mundial comemora feito (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Astro da natação paralímpica mundial comemora feito (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

Nathália Mendes | Agência Brasil

O maior medalhista da natação masculina paralímpica só conseguiu parar para responder perguntas sobre seu extraordinário desempenho nas piscinas cariocas um dia depois de cair na água pela última vez. Daniel Dias tinha uma meta audaciosa: em dez dias, ele teria nove provas pela frente e não se contentaria com pelo menos uma medalha em todas – não importando a a cor. E ele chegou lá. Daniel Dias deixa sua terceira Paralimpíada com quatro ouros, três pratas e dois bronzes, que se acrescem à extensa coleção de 24 medalhas paralímpicas, além de ter sido o atleta mais laureado entre todas as modalidades no Rio de Janeiro.

“Não imaginava que conseguiria, nem nos meus melhores sonhos. Tinha o objetivo de nadar seis provas individuais e conquistar medalhas em todas, além de ajudar meus companheiros no revezamento e sempre dar meu melhor. E acabou dando certo. Sair daqui com nove medalhas é algo incrível, espetacular. Ainda não caiu a ficha. Nem consegui dormir direito à noite”, afirmou o maior atleta paralímpico do Brasil.

Em casa, Daniel Dias chegou ao tricampeonato nos 100m livre, 200m livre e 100m e à segunda medalha de ouro nos 50m livre. Foi prata nos 100m peito e nos revezamentos 4x50m livre misto até 20 pontos e 4x100m livre masculino até 34 pontos. Ele também conquistou o bronze nos 50m borboleta e no revezamento 4x100m medley masculino até 34 pontos, sendo esta a medalha que faltava para superar o australiano Matthew Cowdrey, que até então era o nadador com maior número de medalhas de todos os tempos – foram 23 pódios entre 2004 e 2012.

Abaixo, no leia mais, confira principais trechos da entrevista coletiva concedida por Daniel Dias neste domingo (18):

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Petrucio bateu recorde mundial e faturou ouro (Foto Agência Brasil).
Petrucio bateu recorde mundial e faturou ouro (Foto Agência Brasil).

O atleta brasileiro Petrúcio Ferreira dos Santos, 19 anos, ganhou hoje (11) medalha de ouro nos 100 metros rasos, categoria T47 do atletismo, nas Paralimpíadas Rio 2016. Petrúcio também quebrou recorde mundial da prova, com tempo de 10s57. Na mesma prova, o brasileiro Yohansson Nascimento chegou na terceira posição e ganhou o bronze.

Após a prova, em entrevista à TV Brasil, Petrúcio agradeceu o incentivo da torcida brasileira para conquistar o ouro. “Eu diria que estar participando em casa, com toda essa torcida aqui nos apoiando, eu diria que essa foi a forcinha a mais que a gente estava precisando. Esse apoio, esse incentivo, esse empurrão do pessoal de casa”, comemorou o paraibano.

Yohansson disse que lutou para chegar em segundo lugar e garantir a dobradinha brasileira no pódio, mas sai da competição de cabeça erguida com o bronze. “Eu dei o meu melhor e o mais importante é estar entre os três melhores da competição ao longo desses 11 anos de carreira”, disse.

O atleta ainda não decidiu se vai participar da tradicional prova de revezamento por equipes do atletismo. “Fico feliz em saber que a nossa equipe brasileira é uma das mais fortes de todos os tempos do revezamento. Os 400 metros ainda tenho que ver se eu vou correr, porque eu me preparei exclusivamente para correr nesses 100 metros”, destacou.

O Brasil soma agora 21 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de 2016 (seis ouros, nove pratas e seis bronzes) e segue na quinta posição do quadro de medalhas. Informações da Agência Brasil.

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Rui Costa (centro) recebeu os medalhistas olímpicos Isaquias e Erlon (Foto Mateus Pereira).
Rui Costa (centro) recebeu os medalhistas olímpicos Isaquias e Erlon (Foto Mateus Pereira).

Menos de um mês após a conquista da medalha olímpica de prata pela dupla de canoístas baianos, Isaquias Queiroz e Erlon de Souza, a Bahia já se prepara para os próximos desafios no âmbito esportivo. Núcleos de treinamento serão construídos nos municípios de Ubaitaba, Itacaré e Ubatã, segundo promessa feita pelo governador Rui Costa. As unidades são uma adaptação sugerida pelos próprios atletas para atender a demanda do esporte no interior do estado.

Os núcleos foram confirmados durante encontro de Rui com os medalhistas olímpicos. Isaquias e Erlon foram recebidos no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). “O primeiro passo antes do Centro é espalhar o esporte com unidades mais simples e mais fáceis de serem mantidas a um custo menor. Prontamente atendi a vontade deles. O pedido é que repliquemos os espaços em cidades que hoje já são pólos consolidados. A gente quer estimular os jovens através do esporte. Quem sabe alguns se destacam e passam a servir de exemplo como esses dois atletas”, afirmou Rui, após entregar placa de homenagem aos canoístas.
De acordo com Isaquias Queiroz, as condições de treinamento que serão oferecidas pelos núcleos devem garantir o crescimento do esporte no país como celeiro de grandes competidores. “Hoje, se a gente reparar, a canoagem que conquistou os melhores resultados é a da Bahia, mas se olharmos direito vamos perceber que depois de mim e do Erlon não tem mais ninguém. Com os núcleos, quem gosta de canoagem vai ter a chance de melhorar e quem sabe conquistar muitas medalhas em mundiais ou jogos olímpicos”, destacou.
Os atletas ainda foram convidados a servirem de exemplo e incentivo em projetos sociais que estimulem o esporte em escolas públicas, tendo em troca o Bolsa Esporte como apoio para o desenvolvimento da carreira. Para Erlon, o esporte, independente da modalidade, é importante para garantir oportunidades de um futuro melhor para jovens carentes. “O esporte é transformador. Algumas histórias de grandes conquistas começam por ele. É através do esporte que sentimos que temos as ferramentas necessárias para realizar nossos sonhos”, ressaltou Erlon de Souza.
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O Vitória saiu da Zona de Rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro, hoje (28), ao bater o América-MG, na Fonte Nova, em Salvador. O Rubro-Negro venceu o time mineiro por 2 a 1,  alcançando a 15ª posição, com 26 pontos.

Quem abriu o placar foi Marcelo. Ele aproveitou rebote da entrada da grande área e mandou no cantinho do goleiro do América. David fez 2 a 0. Já no finalzinho do jogo, a equipe mineira – lanterna do Brasileirão – diminuiu, com Diego Barcelos.

Confira os principais lances no vídeo abaixo.

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atleta_paralimpico_no_goalballDos 285 atletas brasileiros que participarão dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro 2016, 101 (35,4%) sofreram algum tipo de acidente, seja de carro, moto, com arma de fogo ou de trabalho. Os dados são de um levantamento feito pela Agência Brasil com base em informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

Entre os acidentados, grande parte (49) é vítima de acidente de trânsito (carro, moto ou atropelamento). Outros 12 atletas têm sequelas de lesões feitas por armas de fogo, seja em acidentes ou assaltos. Nove ficaram paralisados depois de acidentes em mar ou piscina e seis sofreram acidentes de trabalho. Também há atletas que sofreram outros tipos de acidentes, como quedas, acidentes esportivos e até ferimento por ataque de cachorro.

Um dos casos de atletas acidentados é o do ex-goleiro do São Paulo Futebol Clube Bruno Landgraf, atleta da vela adaptada, que chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira de futebol nas equipes Sub-17 e Sub-20. Em 2006, o jogador sofreu um acidente de carro na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo, e teve um deslocamento na coluna, que o deixou tetraplégico. O judoca Harley Arruda, que ganhou medalha de bronze nos dois últimos jogos Parapan-Americanos, perdeu a visão dos dois olhos em 1999, em um acidente com arma de fogo.

Outros 89 atletas paralímpicos brasileiros têm algum problema congênito que causou deficiências como cegueira ou má formação de membros. É o caso da multimedalhista do atletismo Terezinha Guilhermina, que nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita que provoca a perda gradual da visão.

Também há na delegação brasileira 67 atletas que tiveram alguma doença que deixaram sequelas, como a poliomielite, que afetou 13 atletas. Um deles é o nadador André Brasil, que teve poliomielite aos três meses de idade, por causa de uma reação à vacina, o que deixou uma sequela na perna esquerda.

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daniel thame fotoDaniel Thame | danielthame@gmail.com

 

E se tornou o verdadeiro Menino do Rio. Do Rio de Contas, do Rio de Janeiro, de todos os rios do mundo, porque, como cantou o poeta, se navegar é preciso e viver é preciso, Isaquias pode acrescentar que remar também é preciso.

 

Exatos 1.317 quilômetros separam o Rio de Contas, em Ubaitaba, sul da Bahia, e a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

1.317 quilômetros que separam e, ao mesmo tempo, unem uma história de superação, que de tão improvável surpreendeu o mundo e fez surgir um novo ídolo brasileiro, no maior espetáculo esportivo do planeta.

A trajetória de Isaquias Queiroz, que emergiu das Olímpiadas 2016 como o maior medalhista brasileiro numa única edição dos Jogos, é ainda mais fascinante porque é fruto do imponderável, ainda que também seja de um talento inato e de muito, muito esforço pessoal.

Menino humilde de Ubaitaba, cidade localizada às margens do Rio de Contas, Isaquias sofreu um acidente doméstico e, em seguida, perdeu um rim ainda na infância. Ganhou dos colegas e assumiu sem maiores traumas o apelido de  `Sem Rim`, personagem que poderia muito bem caber num romance de seu conterrâneo Jorge Amado.

Futuro? Um emprego no comércio em Ubaitaba, quem sabe tentar a vida em Itabuna ou então arriscar-se no ex-Eldorado Paulista, que há muito perdeu o brilho.

Mas, não no meio do caminho, mas às margens do caminho, havia um rio.

E foi neste rio que o menino Isaquias remou contra o destino e reescreveu a sua história.

Na cidade em que a canoa parece fazer parte da indumentária, Isaquias, ainda menino, demonstrou que poderia remar além dos limites do Rio de Contas.

E remou, sem deixa a canoa virar.

Isaquias QueirozA primeira medalha veio em Itacaré, sul da Bahia. Um menino de 10 anos, orgulhoso entre os pais e os amigos.

A medalha não mudou muita coisa. Era preciso continuar remando contra a falta de estrutura, os recursos escassos, o dinheiro contado para disputar competições dentro e fora do Estado. A dura vida de atleta de esportes fora do circuito Futebol/Vôlei.

E Isaquias, com seu  talento,  continuou remando. Cada vez mais forte, cada vez mais longe.

Em 2015, sagrou-se campeão mundial de Canoagem, privilégio então restrito aos privilegiados europeus e suas superestruturas esportivas, com investimentos em atletas desde a base.

O mundo, então, voltou os olhos para o baiano, o Brasil descobriu que havia um canoísta pronto para brilhar nas Olimpíadas 2016. Ainda que não fosse um astro do futebol, Isaquias já não era um anônimo praticante de um esporte que poucos ouviram falar.

Vieram as  Olimpíadas, as duas medalhas de prata (uma delas ao lado do Erlon de Souza, vizinho de Ubatã, outra história de superação), e uma de bronze. Três provas disputadas, três medalhas conquistadas.

Veio, enfim, a consagração, num palco planetário. O nome inscrito na história dos Jogos Olímpicos.

O esporte amador brasileiro, que nunca foi tratado com a seriedade que merece, é pródigo em histórias de superação.

Essa foi a Olímpiada da menina da favela, vítima de racismo, que ganhou o Ouro no Judô, do menino abandonado pelos pais que levou o Ouro no Salto com Vara, do baiano da periferia de Salvador que faturou o Ouro no Boxe.

E foi a Olimpíada de Isaquias Queiroz, que remou contra as correntezas reais e metafóricas, e se tornou o verdadeiro Menino do Rio.

Do Rio de Contas, do Rio de Janeiro, de todos os rios do mundo, porque, como cantou o poeta, se navegar é preciso e viver é preciso, Isaquias pode acrescentar que remar também é preciso.

Daniel Thame é jornalista, escritor e editor do Blog do Thame.

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Rui durante audiência com o ministro Picciani em Brasília (Foto Divulgação).
Rui durante audiência com o ministro Picciani em Brasília (Foto Divulgação).
A Bahia de Robson Conceição e Isaquias Queiroz caminha para se consolidar como celeiro de grandes atletas olímpicos na canoagem e nas lutas olímpicas. O governo baiano reforçou ontem (23) um pedido de apoio do Ministério dos Esportes para a construção de centros de treinamento da Canoagem, em Ubaitaba, e de Boxe, em Salvador. Os dois projetos estão avaliados em aproximadamente R$ 23 milhões. O governador Rui Costa teve, nesta terça, audiência com o ministro da Pasta, Leonardo Picciani.

O Centro de Treinamento da Canoagem deverá ser construído em Ubaitaba, que revela grandes canoístas para o Brasil e tem em Isaquias Queiroz seu maior nome. O atleta tornou-se, na Rio 2016, o único brasileiro a conquistar três medalhas em uma única olimpíada. Foram duas pratas e um bronze.

Segundo Rui Costa, o ministro Picciani disse que já “conversou com a Confederação Brasileira de Canoagem”. E, durante o encontro ontem, garantiu total empenho para a construção do equipamento na Bahia.

Já em Salvador, a pedida é o Centro de Treinamento de Boxe e Lutas Olímpicas da Bahia. O projeto também foi encaminhado pelo governo baiano em 2015 ao Ministério dos Esportes. “Para esta iniciativa, os recursos federais também devem ser empenhados e a obra vai ser realizada”, anunciou Rui Costa, por meio de sua assessoria. Segundo Rui, esta obra começa em 2017 e está estimada em R$ 15 milhões.

“O esporte sempre esteve no nosso radar. Sou um apaixonado pela educação, tenho a determinação de construir com os baianos uma sociedade de paz, e o esporte é caminho para tudo isso”, afirmou Rui. O governador pontuou as histórias de superação de Isaquias e do pugilista Robson Conceição, dois atletas olímpicos, mostrando ao ministro o orgulho que os baianos têm desses campeões e o bom impacto do desempenho deles nas comunidades carentes da Bahia. “O exemplo convence. Queremos convencer a juventude baiana a trilhar o caminho do bem”, enfatizou Rui.

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Serginho se ajoelha e comemora conquista dos Jogos Olímpicos (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
De joelhos, Serginho comemora mais um título olímpicos (Foto Fernando Frazão/A. Brasil).

O voleibol é o esporte coletivo que mais medalhas trouxe para o Brasil. Neste domingo (21), fez valer a escrita contra a Itália em jogos olímpicos e bateu os europeus por surpreendentes 3 sets a 0. O ouro deixa lições para outros esportes coletivos do país, dentre eles, o basquete – cujas seleções masculina e feminina foram eliminadas ainda na primeira fase da Rio 2016.

Agora, outro exemplo vindo do vôlei tem a ver com lição de vida, de entrega por resultados. Atende pelo apelido Serginho. O “vovôzinho”, 40 anos, não apenas se destacou em sua posição ao longo das 4 olimpíadas disputadas. Foi além. Comandou uma seleção renovada, fez papel de defensor, de levantador (muito acionado neste quesito) e terminou a competição como melhor jogador da jornada olímpica no Rio.

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Seleção Brasileira conquistou ouro neste sábado (Reprodução Agência Brasil).
Seleção Brasileira conquistou ouro neste sábado (Reprodução Agência Brasil).

A vitória da seleção brasileira na final do futebol nos Jogos Olímpicos de 2016 sobre a Alemanha nos pênaltis, no Maracanã, garantiu a melhor campanha do Brasil em Olimpíadas. Com seis medalhas de ouro, o país superou o recorde de cinco medalhas obtidas nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Em relação ao número de medalhas, o Brasil garantiu 18 até o penúltimo dia de competição, uma a mais que as 17 registradas nos jogos de Londres, em 2012. Amanhã (21), a seleção masculina de vôlei disputará o primeiro lugar contra a Itália, podendo conquistar a sétima medalha de ouro.

Pela manhã, a dupla de canoístas formada pelos baianos Isaquias Queiroz e Erlon Silva havia assegurado o recorde numérico de medalhas ao conquistar a prata na prova de 1 mil metros da canoa dupla. Além de Isaquias ser o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos jogos, o país garantiu, pela primeira vez, a conquista de 18 medalhas em uma olimpíada.
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Com a conquista do ouro no futebol, o Brasil saltou para o 13º lugar no quadro de medalhas, também a melhor campanha de sua história nesse ranqueamento. Nesse quesito, a melhor campanha já registrada havia sido o 16° lugar nos Jogos de Atenas.

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Erlon de Souza e Isaquias Queiroz conquistam a prata na Rio 2016.
Erlon de Souza e Isaquias Queiroz conquistam a prata na Rio 2016.

A dupla brasileira Isaquias Queiroz e Erlon Souza conquistou a medalha de prata, há pouco, na canoagem de velocidade, categoria C2 1.000 metros. Os atletas sul-baianos de Ubaitaba e Ubatã concluíram os mil metros com o tempo de 3min44s81.

Isaquias e Erlon lideraram a prova até os 750 primeiros metros, quando a dupla alemã Sebastian Brendel e Jan Vandrey passaram à ponta e fecharam com 3min43s91.

Os terceiros colocados foram os ucranianos D. Ianchuk e T. Mishchuk, com 3min45s94.

Ao encerrar as competições da canoagem com duas medalhas de prata e uma de bronze, Isaquias Queiroz, de Ubaitaba, tornou-se o brasileiro com maior número de medalhas em uma só edição de olimpíadas.

Na sua segunda participação em olimpíadas, Erlon, de Ubatã, conquistou medalha pela primeira vez.

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Baiano Robson Conceição, de vermelho, fatura ouro no boxe (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Robson Conceição, de vermelho, fatura ouro no boxe (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

O brasileiro Robson Conceição fez história e conquistou hoje (16) a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro em olimpíadas e o terceiro ouro do Brasil na Rio 2016. Por decisão unânime dos juízes, o lutador baiano derrotou o francês Sofiane Oumiha na categoria peso ligeiro, até 60 quilos.

Relaxado na luta, Conceição não deu chances para o francês e levou a torcida presente no Pavilhão 6 do Riocentro ao delírio. Antes mesmo do fim da luta, os torcedores já gritavam “é campeão”.

No primeiro round, os três juízes deram a vitória ao brasileiro. No segundo, dois dos três árbitros deram 10 a 9 para Conceição, mesmo resultado do terceiro e último round.

Ao conquistar o ouro, o boxeador fez um pedido: “Quero festa em Salvador”.

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