Tácio, Valdeilton e jovem não identificado foram mortos entre sábado (4) e hoje (6)
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Chama atenção o número elevado de assassinatos em Ilhéus no início deste ano. A violência que marcou janeiro se mantém no mês atual. Nas últimas 48h, o município registrou mais três crimes contra a vida.

O homicídio mais recente foi cometido nesta manhã de segunda-feira (6), próximo ao Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, na Avenida Governador Roberto Santos. A vítima foi um jovem ainda não identificado, morto a tiros.

O Salobrinho foi o palco de outro crime violento. Na manhã deste domingo (5), o corpo de Valdeilton Soares dos Santos, Lulinha, foi encontrado na casa onde ele morava, com um corte no pescoço. Horas antes, na madrugada, Lulinha contou que havia sido agredido na praça do bairro. “Tomei dois murros seguro na praça, sem saber de onde veio”, escreveu o jovem em uma rede social.

O final de semana também foi sangrento no Alto do Carvalho, no Malhado, onde um jovem identificado apenas como Tácio e uma mulher foram baleados. Ele morreu no local; ela recebeu socorro e foi levada para o Hospital Regional Costa do Cacau. Ambos foram atingidos por disparos feitos por um grupo que, em um carro, atacou a comunidade na manhã do último sábado (4).

Professor desapareceu no dia 28 de janeiro
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O corpo do professor Valdemir Queiroz de Amorim, de 65 anos, foi encontrado após quase dez dias de procura. O reconhecimento foi feito por familiares do professor, que ensinava em uma escola da rede estadual em Itabuna. Valdemir estava desparecido desde o dia 28 de janeiro, quando saiu de Itabuna para passar o final de semana numa casa de praia em Cururupe, na zona sul de Ilhéus.

De acordo com a Polícia Civil de Ilhéus, a vítima estava sem os dedos indicadores, que teriam sido cortados e, possivelmente, usados em sistema de biometria em agências bancárias. Embora o reconhecimento já tenha sido feito, a Polícia Civil informou que aguardará resultados de exames para confirmar a identidade da vítima.

O professor Valdemir Queiroz de Amorim, segundo a polícia, saiu de Itabuna dirigindo o próprio carro, um Fiat Argo, preto, acompanhado de outra pessoa. O carro de Valdemir Queiroz foi visto deixando o imóvel na madrugada do dia 28 de janeiro, um sábado. Depois disso, o professor e a pessoa que o acompanhava não foram mais vistos.

No dia 31 de janeiro, conforme informações da polícia, foram efetuados saques da conta bancária do professor. A polícia analisa imagens das câmeras de segurança do banco, que mostraram um suspeito sacando dinheiro na companhia de um homem ainda não identificado. Eles teriam conseguido fazer as transações pela opção biometria. Um dos suspeitos foi preso neste domingo (5), em Ilhéus, com os documentos e carro da vítima.

Em estado de putrefação, o corpo foi encontrado em um matagal, no bairro Cidade Nova, sem os dedos, na tarde de sábado (4). As investigações são conduzidas pela chefe da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira. O professor era muito querido entre seus colegas de trabalho e alunos.

Bandidagem promove onda de arrombamentos e furtos em Ilhéus
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A onda de arrombamentos fez novo estrago em Ilhéus. Recém-inaugurada, a loja Rei das Tintas, na Avenida Itabuna, foi arrombada e furtada. Computadores, mercadorias e dinheiro foram surrupiados do estabelecimento, nesta sexta-feira (3).

Após a sequência de crimes, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), e comandantes da Polícia Militar em Ilhéus se reuniram para definir medidas contra a criminalidade. Segundo a Prefeitura, o policiamento ostensivo foi reforçado em diversos pontos do município.

Após confronto, policiais apreenderam um revólver e duas pistolas || Foto 70ª CIPM
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Denúncia sobre a presença de homens armados levou equipes da Polícia Militar ao Alto do Basílio, em Ilhéus, por volta das 22h desta quinta-feira (2). Ao chegar no local, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram, segundo a PM. No confronto, três criminosos ficaram feridos. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Regional Costa do Cacau, mas não resistiram aos ferimentos e faleceram.

A ação envolveu policiais da 70ª e da 68ª Companhias Independentes de Polícia Militar. Três armas de fogo (um revólver e duas pistolas) foram apreendidas e encaminhadas para a 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), onde o auto de resistência foi registrado.

Agente de trânsito e guarda civil detêm ladrão na Soares Lopes || Foto PMI
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Um homem foi preso no Centro Histórico de Ilhéus, nesta quinta-feira (2), após roubar pertences de uma turista. A vítima estava perto da Catedral São Sebastião, caminhando em grupo, quando foi surpreendida pelo ladrão, que roubou a bolsa e o celular dela.

Nesse momento, o grupo gritou por socorro, e agentes de trânsito notaram o movimento suspeito do homem, que disparou rumo à vegetação da Avenida Soares Lopes, mas foi alcançado por um dos servidores, que usava uma moto. A Guarda Civil Municipal deu apoio aos agentes e acionou a Polícia Militar, que prendeu o criminoso e o levou para a Delegacia da Polícia Civil.

De acordo com a Prefeitura de Ilhéus, a Guarda Municipal e a Polícia Militar intensificaram o patrulhamento no Centro e em outros pontos da cidade, numa tentativa de inibir e reprimir a ação de criminosos. Nas últimas semanas, ocorreram invasões e furtos em prédios públicos e privados. A onda de crimes foi tema de reunião do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), com oficiais que comandam a PM no município, na última sexta-feira (27).

Edson França foi um dos dois homens que morreram após confronto com PM || Foto Reprodução/Instagram
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O Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT-BA) concluiu a identificação dos dois homens mortos em confronto com a Polícia Militar, nesta quarta-feira (1º), em Jequié. Trata-se de Paulo Sérgio Francisco Silva, 37, natural de Jequié, e do itabunense Edson França Menezes, 32, conforme apuração do PIMENTA.

Eles estavam em um laboratório de refino de drogas na região do Anel Viário de Jequié e, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA), reagiram à voz de prisão, entrando em confronto com os policiais. Feridos, Paulo e Edson foram levados a um hospital da cidade, mas não resistiram. De acordo com as investigações, os dois homens eram responsáveis pela produção e pelo repasse dos entorpecentes.

APREENSÃO MILIONÁRIA 

Drogas, balança e armas apreendidas no laboratório do tráfico || Foto SSP-BA

A Operação Perseus, que desmantelou o laboratório do tráfico, mobilizou equipes do 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Jequié) e da Companhia Independente da Polícia Militar (Cipe). No local, os policiais apreenderam 40 quilos de cocaína; 3 quilos de pasta base da mesma droga; 8 quilos de crack; 57 tabletes de maconha; comprimidos; um revólver; uma pistola; um Fiat Mobi; e uma Honda XRE 300. De acordo com a SSP-BA, o valor estimado apenas das drogas chega a R$ 1 milhão.

Mais de 200 policiais civis e militares participam da Operação Perseus, que tenta desbaratar grupos de traficantes da região de Jequié, no Médio Rio de Contas. Nas últimas 24h, foram apreendidos 108 quilos de drogas.

“Com certeza, esse valor em drogas apreendidas foi um grande prejuízo para o crime organizado na região. Parabenizo as equipes que seguem com a intensificação do trabalho na região para a contenção do tráfico de drogas e dos números de mortes violentas”, declarou o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner.

Empresário é investigado pelo assassinato de traficantes internacionais, segundo SSP-BA
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A Polícia Civil baiana prendeu um homem com mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo, nesta quinta-feira (2), em Itacaré. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele é investigado por duplo homicídio ocorrido em 2021 na capital paulista. Acionados por policiais paulistas, investigadores localizaram o foragido em um hotel de luxo da cidade do sul da Bahia.

“Recebemos informações da Polícia Civil de São Paulo que o empresário investigado pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, em 2021, na zona leste paulista, estaria em Salvador. Aprofundamos a investigação e descobrimos que ele estava hospedado em um hotel de luxo, no município de Itacaré”, relatou o delegado Maurício Moradillo, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV).

Ainda de acordo com a SSP-BA, Anselmo e Antônio eram membros de grupo criminoso que atuava no tráfico internacional de drogas. Já o homem preso hoje é empresário e não foram divulgadas informações sobre a relação dele com as vítimas.

A operação em Itacaré teve apoio da 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), sediada em Ilhéus. O investigado foi encaminhado para a Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), em Salvador, de onde será levado para São Paulo.

Segundo Polícia, mulher não foi indiciada por racismo pois cometeu crime antes de nova lei
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A Polícia Civil indiciou uma mulher pelo injúria racial em Itacaré, no sul da Bahia, após a conclusão de inquérito sofre ofensa da investigada a uma colega de trabalho. Segundo as investigações, o crime foi cometido durante uma discussão, quando a autora afirmou que a opinião da vítima não deveria ser levada em consideração pelo fato dela ser negra e ter cabelo crespo.

Repreendida pelos colegas que presenciaram a declaração, a mulher acrescentou o seguinte: “não gosto de preto nem tenho obrigação de gostar”, conforme nota divulgada pela Delegacia Territorial de Itacaré. Testemunhas confirmaram a agressão. De acordo com a Polícia,  a própria autora admitiu ter utilizado termos racistas para destratar a vítima, alegando que teria sido ofendida antes. Não houve apresentação de prova da ofensa alegada pela investigada.

Como o caso ocorreu em 2022, não houve aplicação da nova lei que igualou o crime de injúria racial ao de racismo, que tem penas mais severas, já que a norma mais dura não pode retroagir. Em janeiro deste ano, a Lei 7716/89 passou a incluir penas de até cinco anos de reclusão para quem ofender alguém em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.

Por isso, na situação registrada em Itacaré, a conduta foi enquadrada como injúria racial, na forma do Artigo 140, § 3º do Código Penal, que estabelece pena de até três anos de prisão para o autor de ofensa de conteúdo racista.

Acusados de matar agricultor são condenados pelo tribunal do júri
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O Tribunal do Júri da Comarca de Ilhéus concluiu, na tarde desta segunda-feira (30), o julgamento de sete indígenas da comunidade tupinambá. Acusados pela morte do agricultor Juraci José dos Santos Santana, além de sequestro da esposa e de uma enteada da vítima, eles foram condenados por homicídio qualificado, cárcere privado e cumprirão penas que variam de dois a 14 anos e cinco meses.

Os crimes foram cometidos em fevereiro de 2014, na zona rural de Una. O indígena réu Cledson Teles Sousa foi absolvido pelo crime de homicídio duplamente qualificado, mas condenado por cárcere privado contra a enteada do agricultor. Acabou punido com dois anos de prisão. Recebeu a pena mais leve.

Cleildo Nascimento Souza e Pascoal Pedro de Souza foram punidos pelo crime de homicídio duplamente qualificado e cárcere privado contra a esposa e enteada do agricultor. Os dois índios tupinambás terão de cumprir 13 anos, 11 meses e seis dias.

Penas maiores sofreram os índios Cleiton Teles Sousa, Nildo de Almeida Teles e Domingos Oliveira de Sousa. Eles terão de cumprir 14 anos e 4 meses de detenção pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e cárcere privado qualificado contra enteada do agricultor, além de cárcere privado contra a esposa de Juraci José.

Antônio José Oliveira dos Santos foi punido pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e cárcere privado contra a entenda do agricultor e contra a esposa da vítima. Ele deve cumprir pena de 14 anos, 5 meses de 25 dias. Os condenados vão aguardar em liberdade até o transito em julgado do processo.

Juraci José dos Santos Santana era líder do Assentamento Ipiranga, no distrito de Vila Brasil, em Una. O agricultor teve a orelha arrancada pelos criminosos. Composto por por 25 jurados e 25 suplentes, o julgamento começou na terça-feira (24) e ocorreu no auditório da Justiça Federal de Ilhéus.

Suspeito do assassinato de Samuel e Nawir é policial militar, segundo a SSP-BA
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Alvo de mandado de prisão temporária, o suspeito do assassinato dos pataxós Samuel Cristiano do Amor Divino, de 21 anos, e Nawir Brito de Jesus, 16, entregou-se à Polícia Civil, em Teixeira de Freitas, nesta segunda-feira (31), acompanhado por dois advogados. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o homem é soldado da Polícia Militar e prestava serviço de segurança privada.

Os indígenas foram mortos a tiros, no último dia 17, quando trafegavam em uma motocicleta pela BR-101, em Itabela. Segundo testemunhas, dois homens, que também usavam uma moto, perseguiram e atiraram em Samuel e Nawir. A região é palco de conflito entre proprietários rurais e o povo Pataxó. Uma das linhas de investigação apura se o duplo homicídio tem relação com a disputa de terras.

O soldado foi transferido para Eunápolis, onde será ouvido pela Polícia Civil. Depois, ficará custodiado no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Explosão de caixa eletrônico na madrugada deste domingo || Foto reprodução TV-BA
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Um caixa eletrônico de autoatendimento 24 horas foi explodido por quatro homens armados na madrugada deste domingo (29), na cidade de Muniz Ferreira, a cerca de 90 quilômetros de Salvador. Ninguém ficou ferido, segundo informações da prefeitura.

Ainda conforme a gestão municipal, nenhuma quantia em dinheiro foi levada pelos suspeitos. O caixa eletrônico, instalado no Centro de Comercialização e Agricultura Familiar, ficou destruído após a explosão.

Policiais militares do 14º BPM foram acionados pelo Centro Integrado de Informações (Cicom) para ocorrência. Os militares isolaram o local e acionaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para a adoção das medidas cabíveis.

Os PMs fizeram rondas na região em busca dos suspeitos, mas nenhum deles foi localizado.

Ainda durante as rondas, os militares encontraram um veículo cinza que teria sido utilizado no crime. O automóvel estava com uma placa pertencente a outro veículo, sendo constatado, através do chassi, que o carro possuía restrição de roubo. Do G1.

Armas, celulares e outros aparelhos apreendidos em imóvel usado pelo suspeito || Foto SSP-BA
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Policiais civis e militares fazem buscas no extremo-sul da Bahia para localizar um dos suspeitos do assassinato dos jovens pataxós Samuel Cristiano do Amor Divino e Nawir Brito de Jesus, em Itabela, no último dia 17 (relembre).

“Estamos com equipes espalhadas pela região buscando o foragido que possui mandado de prisão temporária”, contou o titular da 23a Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), delegado Moisés Damasceno, neste sábado (28).

Samuel e Nawir foram mortos a tiros no último dia 17

Samuel e Nawir foram mortos a tiros quando seguiam em uma motocicleta pela BR-101. Segundo testemunhas, os autores dos disparos foram dois homens, que também estavam em uma moto e atiraram nas vítimas pelas costas.

Equipes da Força Integrada (FI) de Combate a Crimes Comuns envolvendo Povos e Comunidades Tradicionais, da Secretaria da Segurança Pública, revistaram um imóvel usado pelo suspeito, na zona rural de Porto Seguro. No local, apreenderam armas, celulares, rádios comunicadores e outros dispositivos eletrônicos. Segundo a SSP-BA, o homem foragido presta serviço de segurança privada na região.

O comandante do 8° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Alexandre Costa de Souza, acrescentou que unidades territoriais e especializadas da PM atuam em conjunto nas buscas. “O patrulhamento segue reforçado na região por tempo indeterminado”, completou.

Ricardo Capelli concede coletiva em Brasília || Foto AB
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O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, apontou hoje (27) o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, como central para os ataques golpistas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro, na capital.

“Isso [a centralidade do acampamento] fica claro e evidente porque todos os atos de vandalismo que aconteceram na capital, passaram, tiveram a sua organização, o seu planejamento e o ponto de apoio naquele acampamento que virou um centro de construção de planos contra a democracia brasileira”, disse.

Cappelli disse ainda que houve falta de comando e responsabilidade do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do alto comando da Polícia Militar no planejamento operacional relacionado aos atos do dia 8, uma vez que havia um relatório de inteligência mostrando a intenção de prática de violência.

“Na melhor das hipóteses faltou comando e responsabilidade. A Justiça está apurando e esse conjunto de coincidências podem caracterizar algo muito pior do que ausência de comando e responsabilidade”, afirmou.

As considerações de Cappelli foram feitas durante a entrega do relatório detalhado sobre o episódio. A previsão era de que o documento fosse entregue ontem (26), mas houve adiamento para que imagens da depredação ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) fossem analisadas.

O interventor disse que o documento servirá para apurar o que aconteceu e na individualização das condutas das pessoas envolvidas com os ataques. Cópias do relatório foram encaminhadas para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável por conduzir o inquérito que apura os atos. Será possível acessar o documento na íntegra, na página do ministério.

De acordo com o interventor, os eventos que ocorreram em Brasília desde o final do ano passado até o ataque terrorista do dia 8 passaram pelo acampamento, entre eles a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro, que resultou no incêndio a veículos e a tentativa de explosão de uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília.

“Em todos esses eventos, todos os distúrbios no Distrito Federal, esses elementos saíam do acampamento, praticavam atos e depois regressavam para dentro do Setor Militar Urbano [onde fica o Quartel General do Exército]. Isso é importante registrar: a centralidade daquele acampamento em todos os atos criminosos registrados no Distrito Federal, ao longo de novembro, dezembro e que culminaram no dia 8”, afirmou.

Cappelli também disse que o relatório mostra que o acampamento de apoiadores do ex-presidente tinha uma grande estrutura, com uma grande cozinha, banheiros químicos, geradores, chegando a ter mais de 300 veículos estacionados, entre eles caminhões vindos de diferentes estados do país e que na véspera do ataques do dia 8 de janeiro, o local abrigava cerca de 4 mil pessoas.

Desde que o acampamento foi montado – logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais –, foram registradas 73 ocorrências policiais, em casos de roubo e furto. O relatório aponta ainda que houve a tentativa de desmobilização do acampamento, ainda no final do ano passado, mas que houve resistência por parte do Comando Militar do Planalto.

“As nossas polícias, Militar e Civil, em conjunto, tentaram fazer incursões no acampamento para coibir o comércio ilegal, para desmontar. Inclusive houve a mobilização de homens para essas operações registradas e que foram canceladas na véspera por ponderações feitas pelo Exército brasileiro, pelo Comando Militar do Planalto”, disse.

O interventor apontou que após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma redução no número de acampados, mas que o quantitativo voltou a crescer na antevéspera dos ataques terroristas.

“As investigações vão dizer se isso foi uma tática para despistar ou o que que houve. Mas o fato é que no dia seguinte o acampamento sofre um processo de desmobilização e quando chega no dia seis e sete ele explode novamente e chega a ter ali concentrações de em torno de 4 mil pessoas no dia 7 de janeiro”, disse.

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Além da arma, policiais apreendem munições, celulares e dinheiro || Foto 70ª CIPM
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Policiais da 70ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) prenderam um homem por porte ilegal de arma de fogo, nesta quinta-feira (26), no Alto Soledade, em Ilhéus. O revólver foi encontrado durante revista pessoal.

Além da arma, a guarnição apreendeu seis munições, dois celulares e R$ 60,00. O material apreendido e o detido foram levados para a 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), no Centro.

Policiais apreenderam mais de 2,8 kg de maconha em uma das casas revistadas || Foto PC
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Equipes da Polícia Civil cumpriram, nesta quinta-feira (26), sete mandados de busca e apreensão em imóveis nos bairros Lomanto e Novo Lomanto, em Itabuna, no âmbito de investigação de tráfico de drogas. As medidas foram autorizadas pela 1ª Vara Crime da Comarca de Itabuna.

Os policiais encontraram mais de 2,8 kg de maconha, inclusive em pequenos pedaços embalados para venda, em um dos imóveis revistados. Não tinha ninguém na casa, mas, segundo a Polícia, a pessoa que tem o domínio do imóvel será interrogada.

Durante a operação, uma pessoa foi detida por estar numa casa onde os investigadores apreenderam pequena quantidade de droga. Ela foi liberada após depoimento e assinatura de termo circunstanciado por posse de entorpecente.

A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes de Itabuna conduz as investigações ainda em curso. O trabalho também envolve outras unidades da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e policiais de Itapé, Barro Preto e São José da Vitória.