Lázaro estava com mais de R$ 4 mil quando foi morto; investigadores suspeitam de ligação do bandido com dono de chácara preso na última quinta-feira (24)
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A morte de Lázaro Barbosa, na manhã de hoje (28), não encerrou trabalho da Polícia Civil de Goiás no caso. Agora, a investigação tenta esclarecer se o acusado de ter cometido múltiplos assassinatos recebeu ajuda para escapar ao cerco dos agentes de segurança por 20 dias.

“As investigações não acabam aqui. Ainda temos algumas pessoas para investigar e prender”, disse a jornalistas o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. Segundo ele, a Polícia Civil investiga a suspeita de que Lázaro agia como matador de aluguel e contou com o auxílio de pessoas que não queriam que ele fosse preso.

O principal alvo da apuração da suposta ligação de Lázaro com matadores é, de acordo com Miranda, o dono de uma chácara onde o fugitivo chegou a se esconder e obter alimentos, Elmi Caetano Evangelista, preso na última quinta-feira (24).

“O empresário [chacareiro] que está preso é um dos líderes da organização”, disse o secretário, afastando a tese de que Lázaro atuava sozinho. “Mais para frente, quando a investigação estiver finalizada, colocaremos [todas as informações] para vocês. Mas já há uma linha de apuração. Uma das coisas [hipóteses] é de que ele [Lázaro] atuava como jagunço ou segurança para algumas pessoas”, afirmou o secretário estadual, declarando que a suposta “organização” pode estar envolvida com crimes como latrocínio e assassinatos nos quais Lázaro pode ter participação.

Segundo Miranda, Lázaro trocou de roupas várias vezes e, ao ser morto, estava com cerca de R$ 4,4 mil no bolso. Na opinião do secretário, a disponibilidade de roupas e o dinheiro apreendido evidenciam que o bandido contava com o suporte de outras pessoas.

Lázaro foi surpreendido por policiais quando chegava à casa de sua ex-sogra, na zona rural de Águas Lindas (GO), a cerca de 50 quilômetros de Brasília. “Ele foi para encontrar com ela. Nós já estávamos monitorando, tentamos pegá-lo no momento [em que ele se aproximou], mas ele chegou a ameaçar alguns policiais”, contou Miranda, explicando que após ser cercado, Lázaro trocou tiros com os policiais e foi baleado. Sua ex-esposa e sua ex-sogra foram conduzidas para prestar depoimento.

Socorrido com vida, Lázaro foi levado ao Hospital Municipal Bom Jesus, de Águas Lindas de Goiás (GO), mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo já foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.

Lázaro é acusado de assassinar quatro pessoas da mesma família em uma chácara no Distrito Federal. Uma quinta vítima teria sido feita refém em Goiás. Ele ainda é suspeito de balear três pessoas no município de Cocalzinho de Goiás, onde se concentraram as buscas. Além disso, já tinha sido condenado por homicídio na Bahia.

Lázaro Barbosa é preso em Goiás, segundo governador
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CRIMINOSO MORREU EM CONFRONTO, CONFIRMA PC-GO

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou há pouco, por meio do Twitter, que o serial killer Lázaro Barbosa acaba de ser preso. Caiado não deu mais detalhes sobre a prisão do criminoso que era procurado pelas forças de segurança há 20 dias.

Ainda na mensagem, o governador parabenizou as polícias. O serial killer é acusado de cometer vários homicídios em Goiás e na Bahia, onde nasceu. A polícia ainda não forneceu imagens da prisão. As informações que chegam é de que o ele teria morrido em confronto.

Atualização às 10h06min – A Polícia Civil de Goiás confirmou, há pouco, que Lázaro entrou em confronto com as forças de segurança e chegou a ser socorrido e levado para uma ambulância do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.

Mãe de Lázaro conta que sofre ameaças de morte
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“As pessoas falam que eu mereço morrer da mesma forma que a família de Ceilândia (DF). Ligam me chamando de bandida, falam que sabem onde estou e em seguida falam direitinho meu endereço. As pessoas nem olham mais nos meus olhos. Pensei muito em sair daqui, mas não tenho para onde ir”, relata a baiana Eva Maria Sousa, mãe de Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos.

Lázaro é acusado de ter cometido 12 crimes no período de 2007 a maio de 2021, entre eles tentativa de estupro, roubo e homicídio. Desde o último dia 9, ele é procurado por centenas de policiais.

O baiano, do Barra do Mendes, é acusado de matar o empresário Cláudio Vidal, 48, e seus dois filhos, Gustavo, 21, e Carlos Eduardo, 15 . Os corpos foram encontrados na chácara da família, em Ceilândia (DF), com marcas de tiros e facadas. A mulher de Cláudio, Cleonice Marques, 43, foi sequestrada e encontrada morta três dias depois.

Semanas antes desses crimes, Lázaro teria atirado contra moradores dentro de uma propriedade em Cocalzinho (GO) e invadido uma casa em Ceilândia (DF), onde obrigou todos os moradores a ficarem nus, e roubou seus pertences.

“Eu queria conversar com eles, num primeiro momento, para pedir perdão. Perdão. Só perdão”, repete Eva Maria  , para depois suspirar e ficar em silêncio. Ela se refere aos familiares do empresário Cláudio Vidal.

MÃE NÃO ACREDITA QUE O FILHO É ESTUPRADOR

De fala rápida ao telefone, Eva Maria diz que “o povo fala muito” e não acredita em todos os crimes atribuídos ao primogênito. Ela defende que Lázaro tinha nojo de quem estuprava e que, por isso, não poderia ter cometido esse crime.

“Ele [Lázaro] matou, mas não mexeu com mulher, não. Isso é um demônio que atrapalha ele. Depois que faz, ele não sabe de nada e chora, sofre pelo acontecido. O que ele fez não foi do coração nem da alma”, defende dona Eva Maria.

No mesmo dia em que a família Vidal foi encontrada morta e Lázaro ser ser identificado como suspeito, Eva Maria e o marido, Getúlio José de Souza, foram demitidos pelo dono de uma chácara onde trabalhavam como caseiros. O patrão disse que não poderia continuar com eles após as ações de Lázaro.

Desde então, Eva Maria quase não sai de casa, a não ser para pegar comida na sogra. Sem renda, ela vive da ajuda da mãe do marido. Os vizinhos e amigos sumiram. A televisão e o rádio agora ficam desligados. Não quer mais escutar notícia ruim. Mas deseja ser ouvida, principalmente pelos parentes das famílias que passaram pelas mãos de Lázaro.

ASSASSINATOS NA BAHIA 

Lázaro foi preso pela primeira vez em 2007, na cidade natal, acusado de duplo homicídio, mas fugiu do cárcere. Dois anos depois, ele foi detido novamente, no Complexo Penitenciário da Papuda (CPP), em Brasília, por porte ilegal de arma de fogo, estupro e roubo. Lá, recebeu o diagnóstico de psicopatia imprevisível, com traços de agressividade, impulsividade e instabilidade emocional.

Em 2014 a Justiça autorizou sua ida para o regime semiaberto, em que o condenado tem o direito de trabalhar e fazer cursos fora da prisão durante o dia, e dormir na penitenciária à noite. Em 2016, Lázaro não retornou de uma de suas saídas. Só foi encontrado pela polícia em Goiás, em 2018, mas fugiu novamente. Com informações do UOL

Carro foi abandonado pelos bandidos|| Foto Radar
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Bandidos promoveram uma noite de terror na quinta-feira (24), na Fazenda Vale Verde, em Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia. Armados, os marginais invadiram a propriedade, renderam trabalhadores rurais, mataram um e deixaram outro ferido.  Os ladrões levaram tudo de valor que encontraram.

De acordo com os trabalhadores, o funcionário morto estava pescando no momento da invasão dos bandidos. José Alfredo Gomes, de 55 anos, chegou à sede da fazenda de café durante o andamento do crime e não teria percebido o que estava acontecendo. Atingido com disparos na cabeça, acabou morrendo no local.

Outro trabalhador, que não teve o nome divulgado, foi baleado no braço e está fora de perigo. Os bandidos deixaram o local levando celulares e televisores, além deu um carro, um Toyota Sedan Etios. O veículo foi encontrado na manhã desta sexta-feira (25). A polícia ainda tenta prender os bandidos.

Ex-ministro do governo Bolsonaro é investigado por suspeita de corrupção
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles entregar seu passaporte à Polícia Federal. O objetivo da medida é impedir que ele deixe o país.

Investigado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção, Ricardo Salles deixou o Ministério do Meio Ambiente na última quarta-feira (23).

O advogado Roberto Podval, que representa Ricardo Salles, disse à Folha de S. Paulo que a ordem será obedecida, mas considera a determinação desnecessária.

O defensor alega que seu cliente não deveria mais ser investigado em inquérito no Supremo, já que perdeu a prerrogativa de foro quando deixou o ministério.

Ilona Márcia Reis está presa de forma preventiva desde dezembro de 2020
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a desembargadora Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), deve continuar presa de forma preventiva.

A decisão da corte atendeu pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) no âmbito das investigações da Operação Faroeste, que apura suposto esquema de sentenças da Justiça em benefício de grileiros que atuam no oeste da Bahia. Os crimes teriam a participação de seis desembargadores e três juízes, além de advogados e outras oito pessoas.

Ilona foi presa no dia 14 de dezembro de 2020 pela Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a magistrada teria recebido R$ 300 mil de propina para dar decisões que viabilizaram a legalização de terras invadidas por grileiros.

Ao final daquele mês, o MPF denunciou a desembargadora por corrupção e lavagem de dinheiro. Três advogados, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Fabrício Bôer da Veiga e Júlio César Cavalcanti Ferreira, também foram acusados na ação penal.

O STJ tornou réus outros cinco desembargadores do TJ-BA acusados na Operação Faroeste: Gesilvaldo Britto, Maria do Socorro Barreto Santiago (ex-presidentes do tribunal), José Olegário Monção, Maria da Graça Osório e Lígia Ramos Cunha.

Ricardo Salles deixa ministério do Meio Ambiente|| Foto Fábio Rodrigues Pozzebom
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Investigado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira (23). A exoneração, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

No lugar de Salles, o presidente nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que até então ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério.

Ricardo Salles, que estaca no cargo desde o início do mandato de Bolsonaro, em 2019, é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No mês passado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Salles foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, no âmbito da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A PF apura crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários.

A suspeita é da existência de um esquema internacional de exportação ilegal de madeira. Além do agora ex-ministro, outras 17 pessoas são investigadas. Na época, o STF também determinou o afastamento de Eduardo Bim do cargo de presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Policial cumpre mandado de busca e apreensão na sede de empresa de medicamentos
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Computadores, telefones celulares e documentos foram apreendidos, na sede de uma empresa de distribuição de medicamentos, suspeita de sonegar R$ 39 milhões em impostos. O flagrante aconteceu, no início da manhã desta segunda-feira (21), no bairro de Pirajá, durante a Operação Panaceia.

“As investigações apontam também para possível prática de lavagem de dinheiro. Estamos cumprindo mandados na empresa que faz a contabilidade e na casa dos proprietários”, explicou a titular da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), delegada Márcia Pereira.

Além do bairro de Pirajá, a operação cumpre mandados nos bairros do Rio Vermelho, Horto Florestal, Itaigara e Pituba. Fazem parte da operação, o Departamento de Polícia Técnica, a Sefaz, Receita Federal e MP-BA.

PANACEIA

A operação foi deflagrada pela Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), através da Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor) da Polícia Civil, Departamento de Polícia Técnica, da Secretaria da Fazenda, do Ministério Público estadual e da Receita Federal.

Além dos mandados, a Justiça determinou também o bloqueio dos bens do grupo, para garantir a recuperação dos valores sonegados. Segundo as apurações, o grupo criava empresas em nome de “laranjas” ou “testas-de-ferro” e utilizava empresas sem existência operacional, com o intuito de sonegar impostos. Também foram identificados prejuízos ao Fisco Federal.

Acidente com a viatura da PM da Bahia deixa dois mortos
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Um acidente com uma viatura da Polícia Militar deixou ao menos dois mortos e sete pessoas feridas neste domingo (20), na BR-101, no Km-32, perto da cidade de Esplanada, a 170 quilômetros de Salvador. O veículo transportava seis presos, dois PMs e a vítima de um roubo no momento do capotamento.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 4h, PMs da 6ª CIPM foram acionados por policiais de São Paulo informando que um caminhão estava com suspeita de ter sido roubado, pois o mesmo tinha desviado da rota.

As equipes fizeram rondas e constataram que o veículo tipo carreta estava com 12 pessoas. Ao avistarem a viatura, seis conseguiram fugir e seis foram presos. Com eles foram apreendidos dois caminhões para realizar a transferência da carga.

A PM conduziu os envolvidos e os caminhões à Delegacia de Rio Real, na Bahia. Porém, foi necessário a guarnição se deslocar até a Delegacia Territorial de Alagoinhas para adoção de medidas cabíveis. Durante o descolamento, por volta das 10h, perto da Cidade de Esplanada, a viatura da PM capotou na BR 101.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal de Sergipe, que também atendeu o caso, os dois mortos eram custodiados que estavam sendo levados para a cidade de Alagoinhas, que fica na região metropolitana de Feira de Santana.

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas [os quatro presos] e outros três ocupantes do veículo [os dois PMs e a vítima do roubo] sofreram ferimentos leves. As vítimas foram socorridas pelo Samu para um Hospital da Região. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde delas. Não há mais detalhes sobre as circunstâncias do acidente. Informações do G1.

Alan foi morto enquanto trabalhava
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Equipes da 5ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Valença) prenderam, em Camamu, no baixo sul da Bahia, um homem de 22 anos, que não teve o nome divulgado. Ele é acusado de matar o técnico em telecomunicações Alan Costa de Jesus, de 26 anos, no último dia 14.

O suspeito convidou um adolescente de 16 anos para cometer assaltos, conforme informou a polícia. Os acusados abordaram Alan, que estava instalando cabos de internet na Rua Ladeira do Conselho, em Camamu, e exigiram seu celular. Diante de um suposto movimento brusco feito pelo técnico, o homem atirou e matou a vítima.

O delegado titular de Camamu, Gilmar Prates, explicou como se deu a investigação. “Logo que tomamos ciência do fato, começamos a buscar informações. A vítima era um rapaz de bem, e por isso a repercussão no município foi muito grande. Demos plena atenção a esse caso, apesar de nossa demanda ser grande. Trocamos informações com a Polícia Militar, chegamos a alguns nomes, e os colegas da Polícia Militar conseguiram localizar um deles, que confessou o crime”, disse.

“Alan estava sozinho no ponto dele, afastado do outro colega com quem trabalhava, e estava com o celular no ouvido, porque os técnicos se comunicam enquanto estão passando os cabos. E então a dupla resolveu abordar. O maior, que anunciou o assalto, estava com um revólver calibre 38, e a vítima com as ferramentas na mão”.

O bandido achou que Alan iria reagir ao assalto e atirou. “E logo depois os dois correram. A gente conseguiu imagens do maior correndo com o celular na mão, e ele confessou que era ele no vídeo”, acrescentou, ressaltando a importância da parceria com a PM na região de Camamu. O suspeito já foi transferido ao Conjunto Penal de Valença e está à disposição do Poder Judiciário.

Polícias deflagram operação em quatro cidades da Chapada Diamantina || Imagem SSP-BA
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Grupos criminosos responsáveis pelo tráfico de drogas e homicídios em quatro cidades da região da Chapada Diamantina são os alvos da Operação Rumo, deflagrada pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia do Interior (Depin), nesta sexta-feira (18).

Equipes da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itaberaba) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati), do Depin, cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão contra investigados por tráfico de drogas integrantes de grupos criminosos.

O coordenador da 12ª Coorpin, com sede em Itaberaba, delegado Geraldo Adolfo, detalha a dimensão das ações. “Além dos alvos em nossa região, temos mandados a serem cumpridos em São Paulo. Desarticular o crime organizado é um dos nossos principais objetivos, além de reduzir os índices da criminalidade fomentada pelo tráfico em nossa região”, afirmou.

Mais de 90 policiais civis participam das ações, com apoio de guarnições da 11º Batalhão de Polícia Militar e Comando de Policiamento da Região e Rondesp/Chapada, integradas por 30 militares.

Lázaro é acusado de assassinatos na Bahia, DF e Goiás||Foto reprodução TV Anhanguera
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“O que eu mais quero é que ele seja preso, para ele esclarecer todas as verdades”, disse Eva Maria de Souza, mãe de Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de mortes em série na Bahia, Goiás e Distrito Federal.

Durante entrevista feita na cidade de Barra do Mendes ao BATV, programa da TV Bahia, na noite desta quinta-feira (17), Eva Maria de Souza afirma que acredita que o filho cometeu os crimes nos quais já foram confirmados. “Eu acredito naquilo que tem certeza, que teve digital, como lá na casa, que pegaram a digital dele, aí sim”, disse a mãe de Lázaro Barbosa.

FORAGIDO DA BAHIA

Ele é procurado por mais de 200 agentes das polícias Militar, Civil e Federal e os primeiros crimes teriam sido cometidos há 13 anos, no distrito de Melancia, em Barra do Mendes, na Bahia. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) disse que um dos crimes foi denunciado ao órgão em 2008 e uma ação penal já transita na Justiça.

Segundo vizinhos da família de Lázaro Barbosa, o primeiro crime que teria sido cometido por ele ocorreu em novembro de 2008, quando Lázaro atirou em um homem que tentou evitar que ele cometesse um estupro. A vítima foi atingida no peito.

O lavrador José Carlos, conhecido como Carlito, escutou gritos de uma vizinha. E, chegando ao imóvel, tentou questionar o homem motivo da violência. De acordo com o irmão da vítima, Pedro Oliveira, Lázaro estava armado e atirou contra o vizinho.

“Ele [Lázaro] estava com uma espingarda na mão, só fez encostar a arma no peito dele [de Carlito] e disparou à queima-roupa. No momento que eu saí para chamar meu irmão e avisar a mãe, eu escutei o tiro. Era bem próximo. Saí correndo e ele tinha fugido. Só fiz pegar ele [Carlito], botar no carro e levei para o hospital, mas chegou lá quase sem vida”, disse o agricultor.

A vizinha Adriana, que sofreu a tentativa de estupro, está traumatizada com o caso desde que foi violentada. O pai da mulher, José Sales, disse que ela fica apreensiva com a possibilidade de Lázaro retornar à Bahia. “Ela me perguntou: Meu pai, será que esse homem ainda vai vir aqui pra Bahia? Eu estou aqui assombrada”, diz José sobre a preocupação da filha. Veja mais detalhes em leia mais.

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Robério, Claudia e Agnelo são alvos de operação da PF || Foto MaisBN
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Os ex-prefeitos Robério Oliveira, de Eunápolis, e Cláudia Oliveira, de Porto Seguro, tiveram as prisões revogadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), nesta quarta-feira (16). O casal de políticos e três empresários foram presos na terça-feira (15), na Operação Fraternos da Polícia Federal.

O habeas corpus para Robério e Cláudia Oliveira foi concedido pelo desembargador Ney Bello Filho, que observou que os crimes dos quais o casal é acusado teriam sido cometidos há mais de três anos. Por isso, inexistem, segundo o magistrado, as condições para a manutenção das prisões dos dois políticos, que ontem foram levados para os presídios de Eunápolis e Teixeira de Freitas.

De acordo com a Polícia Federal, Operação Fraternos teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudar e desviar cifras milionárias de dezenas de licitações realizadas pelas prefeituras de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália, entre os anos de 2008 e 2017.

Os mandados foram cumpridos em Eunápolis, Porto Seguro, Vitória da Conquista e Salvador. Foi determinado ainda o afastamento do cargo do atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, também investigado na Operação Fraternos, além do sequestro de bens e valores dos investigados. Agnelo é irmão de Cláudia.

Nesta quarta, ex-vice-prefeito de Porto Seguro, Humberto Gattas Nascimento, o Beto Axé Moi, foi preso após se apresentar à Polícia Federal em Eunápolis. Depois de audiência de custódia,  foi autorizada a prisão domiciliar a Beto Axé Moi.

Droga estava em caminhão e outros dois veículos na zona rural do município
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Foi uma denúncia que levou policiais do 15º Batalhão de Polícia Militar à zona rural de Itabuna, na noite desta terça-feira (15), quando interceptaram o transporte de 1,2 tonelada de maconha. A maior parte da droga estava escondida na carroceria de um caminhão, disfarçada sob uma carga de fubá (farinha de milho). Outra parte foi encontrada em dois carros de passeio.

Parte da droga estava num carro de passeio

Os policiais receberam a denúncia de que um caminhão, escoltado por carros menores, circulava na estrada que dá acesso à Fazenda Boa Lembrança. Quando se aproximaram para abordar os condutores dos veículos, foram recebidos a tiros pelos bandidos, que fugiram em direção à mata.

Equipe do 15º Batalhão da Polícia Militar agiu após denúncia de tráfico de drogas

Um casal e outro suspeito foram presos com ajuda da Polícia Rodoviária Federal e levados para a Delegacia de Itabuna. Duas crianças estavam com o grupo no momento da prisão.

Casa de ex-prefeitos estão presídios do extremo-sul da Bahia
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A Justiça Federal decidiu pela manutenção de Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, ex-prefeitos de Eunápolis e Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia. O casal de políticos foi preso, na manhã desta terça-feira (15), por determinação do juiz Pablo Enrique Carneiro, da Vara Criminal Federal de Eunápolis, onde Robério está detido. A esposa dele foi levada para Teixeira de Freitas.

Os policiais prenderam Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, além de Ricardo Luiz Rodrigues Basssalo, Marcos da Silva Guerreiro e Edmilson Alves. A Operação Fraternos teve o objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por fraudar e desviar cifras milionárias de dezenas de licitações realizadas pelas prefeituras de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália, entre os anos de 2008 e 2017.

Os mandados foram cumpridos em Eunápolis, Porto Seguro, Vitória da Conquista e Salvador. Foi determinado ainda o afastamento do cargo do atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, também investigado na Operação Fraternos, além do sequestro de bens e valores dos investigados. Agnelo é irmão de Cláudia.

ENTENDA AS ACUSAÇÕES

A Operação Fraternos, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), investigou uma organização criminosa que, entre os anos de 2008 e 2017, atuou nas prefeituras de Eunápolis, Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, fraudando licitações e desviando recursos públicos para empresas controladas pelo grupo ou por interpostas pessoas (“laranjas”).

De acordo com a Polícia Federal, durante a investigação ficou comprovado que o grupo se instalou inicialmente na Prefeitura de Eunápolis, expandindo-se nos anos seguintes para as prefeituras de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro. Para fraudar as concorrências públicas, o grupo criou mais de uma dezena de empresas de fachada em nome de parentes e simulou a disputa entre elas em mais de 60 licitações, conforme informou a PF.

Uma vez contratadas, as empresas desviaram grande parte dos recursos recebidos pelos municípios para contas de operadores financeiros da organização criminosa que, em seguida, devolviam o dinheiro desviado para os líderes da organização por meio de diferentes mecanismos, tais como: compra de imóveis de luxo; quitação de dívidas milionárias contraídas por um dos prefeitos; pagamento de despesas pessoais e a realização de evento de promoção de um dos prefeitos envolvidos, que contou com a participação de artistas de renome no cenário nacional.

A Polícia Federal informou que foi possível apurar no curso da operação que o grupo contava com a participação de vereadores de um dos municípios, destinatários de parte dos recursos desviados, e que, apesar da reiterada reprovação das contas pelo Tribunal de Contas do Município durante os dois mandatos exercidos pelo gestor, eram aprovadas pela Câmara Municipal.