Ricardo Salles deixa ministério do Meio Ambiente|| Foto Fábio Rodrigues Pozzebom
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Investigado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira (23). A exoneração, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

No lugar de Salles, o presidente nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que até então ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério.

Ricardo Salles, que estaca no cargo desde o início do mandato de Bolsonaro, em 2019, é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

No mês passado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Salles foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, no âmbito da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A PF apura crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários.

A suspeita é da existência de um esquema internacional de exportação ilegal de madeira. Além do agora ex-ministro, outras 17 pessoas são investigadas. Na época, o STF também determinou o afastamento de Eduardo Bim do cargo de presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Bahia recebe mais uma carga de vacinas nesta quinta
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A Bahia receberá, nesta quinta-feira (24), 343.630 doses de vacina contra o novo coronavírus. A primeira remessa com 181 mil doses de imunizantes Coronavac está prevista para chegar às 9h35min ao aeroporto de Salvador, em um voo comercial. A segunda carga, com 162.630 doses da vacina Pfizer/BioNTech, será trazida em um voo com previsão de pouso no aeroporto de Salvador às 15h.

As vacinas começarão a ser enviadas, na sexta-feira (25), para as regionais de saúde em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado.

As doses serão remetidas para os 417 municípios. As vacinas da Pfizer/BioNTech serão encaminhadas em sua totalidade enquanto que metade do quantitativo da Coronavac será reservada para a segunda aplicação.

Com esta nova remessa, a Bahia chegará ao total de 8.348.770 doses de vacinas, sendo 3.360.200 da Coronavac, 4.285.400 da AstraZeneca/Oxford e 703.170 da Pfizer/BioNTech.

Catálogo de produtos pode ser consultado no site www.ecosol.com.br
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Os consumidores a já podem adquirir os produtos divulgados no Festival de Economia Solidária São João de Minha Terra. O Portal Ecosol – www.ecosol.com.br – é a plataforma oficial de vendas online que atende a todos os centros de Economia Solidária.

Inicialmente, os produtos serão comercializados apenas para as cidades-sede dos centros de Economia Solidária em cada território. Assim, por exemplo, moradores de Itabuna (Litoral Sul) apenas poderão adquirir os produtos do próprio território, por meio da plataforma, com endereço de entrega na cidade.

O mesmo se dará com os demais municípios que abrigam a Rede de Economia Solidária da Bahia: Irecê; Pintadas (Bacia do Jacuípe); Nilo Peçanha e Valença (Baixo Sul); Piatã (Chapada Diamantina); Salvador; (Metropolitano de Salvador 1); Lauro de Freitas (Metropolitano de Salvador 2); Cruz das Almas (Recôncavo); Juazeiro (Sertão do São Francisco); Guanambi (Sertão Produtivo); Serrinha (Sisal e Portal do Sertão); e Vitória da Conquista (Sudoeste Baiano).

O Portal Ecosol é um site totalmente amigável e de fácil navegação, o que permite maior acessibilidade até para quem tem pouca familiaridade com compras online. Basta escolher o local de onde vai fazer a compra (cidade-sede de algum Cesol), informar os dados do comprador, endereço com CEP e pronto, é só encher o carrinho virtual.

A plataforma de pagamentos também é segura. Os dados são processados apenas para garantir a melhor experiência de compra.

FESTIVAL

Promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Festival de Economia Solidária São João da Minha Terra começou no último dia 13. A transmissão é através do Facebook, YouTube e Instagram (@economiasolidariaba). O encerramento será dia 30 de junho.

Resultado expandiu compensação financeira para municípios com exploração das commodities, a exemplo de Caetité, onde a CFEM saltou de R$ 72 mil para R$ 2,5 milhões em seis meses
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O setor mineral baiano vai registrar aumento de 53% na produção no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. A constatação foi feita com base nos dados divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e utilizados para um balanço semestral realizado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

A produção mineral bruta comercializada passou de R$ 3,7 bilhões, contra R$ 2,7 bilhões no período de 2020. O resultado coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional dos maiores produtores minerais, atrás apenas de Minas Gerais e Pará.

O resultado também representa incremento de receitas para os municípios com produção mineral, que recebem 60% da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), a contribuição paga pelas mineradoras. Em Jaguarari, no norte do estado, por exemplo, esta contribuição no período cresceu 161%, indo de R$ 3,2 milhões em 2020 para R$ 8,5 milhões em 2021.

“CAETITÉ BOMBOU!”

Outro caso expressivo foi o de Caetité, cuja CFEM passou de R$ 72 mil para R$ 2,5 milhões – crescimento de 3.500%. Os números foram coletados no dia 16 de junho.

“Em bom português, podemos dizer que Caetité bombou! A melhor característica do dinheiro da CFEM é que ele é dinheiro novo. Ele não vem com restrições. O município pode identificar as áreas que estão precisando e utilizar o valor da melhor forma. Pode ser para educação, segurança, saúde, ou qualquer setor que for representar maior ganho para sua população.”, diz Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM.

Atualmente, a Bahia é o maior produtor brasileiro de barita, bentonita, cromo, diamante, magnesita, quartzo, salgema e talco; o segundo maior produtor de níquel; e o terceiro de cobre. É, ainda, o único produtor de vanádio e urânio do Brasil.

Atendimento continua para público que deve completar ciclo de imunização com 2ª dose da Coronavac ou da AstraZeneca/Oxford
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A Prefeitura de Ilhéus informa que usou todo o estoque de vacinas contra a Covid-19 destinadas à aplicação da primeira dose. Por isso, a campanha de imunização foi interrompida nesta quarta-feira (23).

O atendimento continua para quem deve completar o ciclo vacinal até 30 de junho com a 2ª dose da Coronavac ou do imunizante da AstraZeneca/Oxford. Esse público deve ir à Clínica Municipal de Atendimento Especializado (CMAE), na Avenida Canavieiras, das 8h às 12 horas e das 13h às 15h.

VACINÔMETRO

Ilhéus aplicou a primeira dose de vacina contra a Covid-19 em 63.823 moradores do município, dos quais 26.081 receberam também a segunda. Os dados são do painel de Acompanhamento de Cobertura Vacinal e foram atualizados às 16 horas desta terça-feira (22).

PROBLEMA NACIONAL

Na divisão das competências dos entes federativos, a responsabilidade de comprar e distribuir as vacinas para os estados é do governo federal, por meio do Ministério da Saúde. Os estados, por sua vez, repassam os lotes dos imunizantes aos municípios, que administram as doses conforme as diretrizes do Plano Nacional de Imunização.

Com o público-alvo cada vez maior do estágio atual da campanha, da faixa etária de 40 a 50 anos, pelo menos sete capitais brasileiras interromperam a vacinação nesta quarta (23).

Assista aos dois primeiros filmes do projeto Ecos da caveira de burro, do itabunense Sebah Villas-Bôas
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O artista visual Sebáh, pseudônimo do itabunense Alfredo Góes Villas-Bôas, assina a criação e direção do projeto Ecos da Caveira de Burro, série de quatro curtas-metragens feitos com poemas que evocam símbolos da formação da cultura cacaueira nas terras grapiúnas.

Com linguagem alegórica e o simbolismo do poder hegemônico, a série expõe marcas coloniais que persistem na realidade brasileira, explica Sebáh.

O projeto Ecos da Caveira de Burro tem apoio financeiro da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), por meio do Programa Aldir Blanc Bahia, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Os dois primeiros filmes já estão disponíveis na internet. Assista abaixo.

Bares e restaurantes poderão ficar abertos, diariamente, até as 23h
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Até o próximo dia 28, o toque de recolher em Itabuna passará a ser das 23h às 5h, conforme decreto publicado na edição eletrônica do Diário Oficial do Município. Além de encurtar o início da restrição de locomoção, o município também flexibilizou o funcionamento de restaurantes, bares e similares até sexta-feira (25).

“A flexibilização ocorre após um entendimento entre a administração municipal e representantes deste segmento que vem amargando sérios prejuízos ao longo da pandemia”, argumentou o município em nota oficial distribuída pela Assessoria de Comunicação.

De acordo com o Decreto 14.489, fica autorizado o funcionamento de restaurantes, bares e similares, inclusive com serviços por delivery, desde que sejam obedecidas normas de restrição de locomoção noturna. No período, os ônibus vão circular até as 23 horas.

No sábado e no domingo (26 e 27), as medidas de restrição permanecem mais rígidas, com a suspensão dos serviços e atividades considerados não essenciais no horário das 23h de sexta-feira às 5 h de segunda-feira (28). “Os representantes do setor assumiram o compromisso de cumprir todos os protocolos e medidas de segurança, e a Prefeitura de seguir com a fiscalização”, informou o município ao justificar a decisão.

Jaqueline Andrade fala pela primeira vez após o parto de Fanny, sua quarta filha, que nasceu na calçada da Maternidade Santa Helena
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Jaqueline Andrade não recorda o que aconteceu nos momentos seguintes ao instante em que Fanny começou a deixar seu útero, na manhã do último dia 15, na calçada da Maternidade Santa Helena, em Ilhéus. Do parto na rua, lembra apenas de ouvir a voz do marido, Felipe, pedindo que ela tentasse se manter acordada. Nesta entrevista ao PIMENTA, a jovem de 27 anos fala pela primeira vez sobre a experiência, que define como humilhante.

Para Jaqueline, o parto só ocorreu na rua porque o serviço de recepção da maternidade não ouviu os apelos de Felipe por ajuda. Ela estima que decorreram 20 minutos desde a chegada ao local, às 6 horas, e o rompimento da bolsa.

Por outro lado, a direção da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, responsável pela maternidade, afirmou, em nota pública, que a parturiente já chegou ao local em trabalho de parto num estado muito avançado, inclusive com a expulsão do feto, o que impossibilitou o uso de cadeira de rodas para acolhê-la dentro da unidade.

Momento do parto foi registrado em fotos que circularam nas redes sociais

O advogado da família, Dimitre Carvalho Padilha, informou, em nota enviada ao site, que vai solicitar as gravações das câmeras de segurança instaladas em torno do hospital. Com isso, espera esclarecer a cronologia dos eventos daquela manhã e outros pontos controversos. Para ele, a demora do atendimento submeteu a família, sobretudo a criança e a mãe, a um constrangimento desumano e degradante.

“Mesmo após o parto, não foi fornecida cadeira de rodas pelo hospital. A criança foi enrolada em uma toalha suja trazida pela família para enxugar o líquido perdido pela parturiente. Uma pessoa que presenciou os fatos foi quem entrou na maternidade e pegou uma cadeira de rodas para ajudar a família”, relata Dimitre Padilha.

O advogado também afirma que, considerando o risco da gravidez de Jaqueline – diagnosticada com mioma intrauterino e pedra na vesícula -, ela deveria ter sido internada na noite de segunda-feira (14), quando esteve na Santa Helena. “Caso [a maternidade] adotasse a referida conduta, a vida da gestante e sua filha não seriam expostas aos riscos experimentados”, escreveu o advogado.

Segundo Jaqueline, a enfermeira que lhe atendeu naquela noite recomendou que ela voltasse na manhã seguinte. Pelas suas contas, Fanny, quarta filha do casal, nasceu após 41 semanas de gravidez. Ontem (22), a família levou o caso ao conhecimento da Polícia Civil.  Leia a entrevista.

BLOG PIMENTANa última terça-feira, você deu à luz na calçada da Maternidade Santa Helena. Qual é o significado disso para você?

JAQUELINE ANDRADE – Eu achei muita humilhação, porque é uma coisa que nunca pensei que eu iria passar. A gente vê acontecendo com outra pessoa, mas nunca imagina passar por isso. É muita humilhação.

Por que sua gravidez era de risco? Quando você descobriu isso?

Antes de engravidar, eu já sabia que estava com pedra na vesícula e o mioma.

Onde você fez o acompanhamento pré-natal?

Eu fiz o pré-natal no CSU [Centro Social Urbano] e CMAE [Clínica Municipal de Atendimento Especializado].

A maternidade foi informada que era uma gravidez de risco?

No dia anterior, eu estive lá e eles já sabiam.

Na segunda-feira (14), você teve a oportunidade de dizer – para uma médica, enfermeira ou outra pessoa do hospital – que a sua gravidez era de risco?

A enfermeira olhou a caderneta. No ultrassom, ela circulou o peso da criança, que estava marcando um número grande [Fanny nasceu com 4 quilos, segundo Felipe]. Ela perguntou porque eu estava fazendo o acompanhamento com a doutora Cintia [Maria Freire Silva], no CMAE, que é só gravidez de risco. A gente falou que eu tenho pedra na vesícula e um mioma.

Quando você foi à maternidade pela primeira vez?

Eu não lembro o dia exato.

Foi no início da gravidez?

Eu fui na maternidade com 41 semanas e 5 dias de gravidez.

Foi fazer uma avaliação?

Foi, porque já estava saindo o tampão [do colo do útero].

Isso foi quando?

No dia 14 [de junho], à noite.

A primeira vez foi no dia 14?

Eu já tinha ido duas semanas antes, mas elas [as enfermeiras] fizeram o toque e falaram que não estava tendo dilatação, e o útero ainda estava alto. Disseram que a contagem [do tempo de gravidez] do ultrassom estava errada. O ultrassom estava marcando 41 semanas e 5 dias. Aí ela falou que refez a contagem e o ultrassom estava errado. [Explicou] que o último ultrassom não conta as semanas; eles usam só para olhar o tamanho do bebê, como o bebê está, a placenta, mas não conta as semanas. Ela foi olhar no caderno da gestante, a caderneta. Ela olhou o primeiro ultrassom e falou que faltavam três dias para fazer 41 semanas. Era para eu retornar no dia 12 [de junho], no máximo, caso sentisse alguma coisa. Como não senti nada, fui lá no dia 14, na segunda-feira. Lá, ela falou que eu estava com dois dedos de dilatação e mandou eu vim embora. Era para voltar caso sentisse dor ou se a bolsa tivesse estourado, tivesse sangrando, alguma coisa. De madrugada as dores já começaram. Eu cheguei lá 6 horas da manhã. Quando [Felipe] foi fazer a ficha, ela pediu para esperar, porque estava ocupada. A contração já estava vindo muito. Foram duas na porta da maternidade. A bolsa estourou na segunda, e a menina nasceu.

Como foram os momentos seguintes ao parto?

Eu só lembro da hora que a cabeça dela estava saindo. E daí eu só lembro depois, lá dentro, quando botaram o soro em mim.

Você chegou a desmaiar?

Eu não lembro. Eu só lembro do meu esposo me chamando, pedindo para eu reagir, enquanto eles colocavam remédio na minha veia para voltar ao normal.

Felipe disse que Fanny nasceu com falta de ar.

Ela nasceu com o cordão [umbilical] enrolado no pescoço e com insuficiência respiratória, baixa saturação. Foi para a incubadora e ficou lá a manhã inteira, da hora que nasceu até 1 hora da tarde, recebendo oxigênio e sendo monitorado os batimentos dela.

Você também ficou lá?

Eles me levaram para o quarto umas 11 horas da manhã. Eu fiquei esperando até o horário dela subir.

A partir desse momento, então, a maternidade lhe acolheu?

Acolheu ela [Fanny], porque só deram remédio na minha veia para eu reagir. Quando eu estava lá, eles não me deram nem um remédio para dor.

Você passou quanto tempo lá?

Passei um pouquinho mais de 24 horas. A gente não foi liberado de manhã porque estavam esperando o resultado do exame dela sair.

Na nota de esclarecimento, a direção da Santa Casa afirma que sempre acolhe todo mundo e explica que não foi possível levar você para dentro da maternidade porque o trabalho de parto já estava muito avançado. Você avalia que não deu mesmo tempo?

Se eles tivessem feito a ficha na hora que eu cheguei, daria tempo, sim, porque eu cheguei e esperamos uns 20 minutos. Daria tempo de eu ter entrado.

Houve um intervalo de 20 minutos desde a sua chegada até o momento do parto?

Isso, então daria tempo de eu ter entrado.

Você se sentiu maltratada?

Lá dentro mesmo me senti como se eu fosse ninguém, porque eu fiquei lá isolada, como se não tivesse acontecido nada. Eu [estava] sentindo muita dor. Não vieram perguntar se eu estava precisando de alguma coisa, um remédio, se eu estava sentindo alguma coisa. Não, eu só fiquei lá num canto. Teve uma hora que eu chamei a enfermeira, porque não estava aguentando e pedi para ir no banheiro. Na hora que levantei, desceu muito sangue. Aí ela foi olhar. Como eles não me deram atenção, quando ela pegou na minha barriga, minha barriga estava cheia de coágulos de sangue. Ela teve que ficar mexendo para os coágulos descer. Se eles tivessem prestado atenção antes, não tinha dado o coágulo.

Advogado faleceu na madrugada desta quarta-feira (23), vítima da Covid-19
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Faleceu na madrugada desta quarta-feira (23), no Hospital Vida Memorial, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Nizan Lima dos Santos, vítima da Covid-19. O advogado de 77 anos deixou esposa, filhos e netos.

A presidência da Câmara de Vereadores emitiu nota de pesar pelo falecimento do ex-presidente, destacando a liderança política exercida por Nizan nas décadas de 1980 e 1990, quando conquistou cinco mandatos para o Legislativo municipal.

“Nizan Lima era respeitado por seu espírito público e pela forma de fazer política, com ética e equilíbrio. Era admirado por correligionários e por adversários políticos. Foi mais uma vítima da pandemia”, diz a nota.

Em 2016, ele foi candidato a vice-prefeito de Ilhéus pelo PRTB, na chapa liderada pelo professor Reinaldo Soares. Nas últimas eleições municipais, no ano passado, Nizan foi candidato a vereador pelo Democratas.

SEPULTAMENTO

O corpo do ex-vereador e advogado será sepultado às 10h desta quarta (23), no Cemitério da Vitória, em Ilhéus. Atualizado às 9h22min.