Polícia identifica acusados de atirar em turista em Maraú
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A Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (30), que identificou quatro acusados de atirar na turista catarinense Andreza Maestri, de 44 anos, durante uma tentativa de assalto na noite do último dia 23, na BA-001, em Maraú, no sul da Bahia. Um pedido de prisão preventiva já foi solicitado à justiça para um dos suspeitos.

De acordo com a polícia, os acusados são três menores e um adulto. Além da preventiva para o homem, foi pedido apreensão dos adolescentes, que participaram da tentativa de assalto, que acabou com a turista baleada. Em coma, ela ficou internada no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, onde acabou falecendo na terça-feira (29).

Segundo a polícia, Andreza Maestri e marido dela, Luciano Cunha, fugiram dos bandidos que tentaram interceptar o carro. Como não conseguiram concluir o assalto, os marginais atiraram contra o carro e acabaram atingido a turista, que estava grávida de cinco meses.

Suspeitos de fazer parte de facção morrem em confronto com a polícia
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Dois suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa morreram em um confronto com equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cacaueira e da 61ª (CIPM/Ubaitaba), no sul sul da Bahia, na manhã desta quarta-feira (30). Naturais de Gongogi e Ipiaú, os acusados eram conhecidos como Diego e Júnior. O confronto ocorreu no bairro Relíquia, em Ubatã.

A polícia informou que com o criminosos foram encontrados uma pistola calibre 380, uma espingarda calibre 12, 70 buchas e um tablete de maconha, uma quantidade de cocaína, duas balanças, oito cartuchos, um carregador e R$ 165. A dupla atingida durante confronto chegou a ser encaminhada para o Hospital Municipal de Ubatã, mas não resistiu aos ferimentos.

“Eles pertenciam a uma organização criminosa e disputavam ponto de tráfico. Também recebemos informações de que estavam ameaçando moradores na localidade”, relatou o subcomandante da Cipe Cacaueira, capitão Antônio Carlos dos Santos Silva Júnior.

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O 8° Batalhão da Polícia Militar encerrou mais um evento irregular, em Trancoso, distrito de Porto Seguro, na Bahia. A festa acontecia em um imóvel de luxo, na noite desta terça-feira (29), com a participação de cerca de 700 pessoas.

De acordo com informações, o imóvel pertence à cantora Elba Ramalho, que diz ter alugado a casa e não saber que lá seria promovido evento. No último sábado (26), outra aglomeração foi finalizada, também em uma casa de alto padrão, na mesma localidade.

Dessa vez, uma denúncia anônima levou as guarnições até o local. O evento, que segundo apuração inicial teve ingresso comercializado através de redes sociais, foi encerrado e o público dispersado.

O responsável pela festa ilegal foi identificado e será apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Porto Seguro.

Menina é baleada em Ilhéus
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A Polícia Militar identificou dois dos suspeitos de participar de um tiroteio que atingiu uma menina de 10 anos, na quarta-feira (23),  no Alto Formoso,  no bairro da Conquista, em Ilhéus.  Os acusados seriam integrantes de uma facção criminosa que atua no sul da Bahia.

De acordo com a polícia, um dos acusados tem 19 anos e há dois anos foi apreendido depois de um confronto com policiais.  A PM não deu detalhe sobre o outro suspeito de participar do tiroteio de ontem. Eles estão sendo procurados.

A menina baleada foi levada para o Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, onde passou por cirurgia. Depois foi transferida para o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, onde está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

Empresário morto em Teixeira de Freitas|| Fotomontagem Liberdade News
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Dois homens suspeitos de envolvimento no homicídio do empresário Carlos Alberto dos Santos. O crime ocorreu no dia 12 passado, em Teixeira de Freitas. Os suspeitos tiveram os mandados de prisão temporária cumpridos, nesta quarta (23), numa operação da Delegacia Territorial no município do extremo-sul.

A dupla trabalhava no supermercado da vítima e furtou cerca de R$ 160 mil, segundo a Polícia Civil. As investigações apontam que os suspeitos mandaram matar o empresário para que ele não ficasse sabendo do roubo e os denunciasse à polícia.

A quantia de R$ 48 mil foi recuperada pelos investigadores e uma parte do valor roubado, foi usada por um dos criminosos para comprar um imóvel e mobiliá-lo. Aparelhos eletrônicos, um ventilador, um tapete e um par de sapatos, comprados com o dinheiro subtraído, também foram apreendidos na ação.

A polícia apura se outros três homicídios, ocorridos recentemente na cidade, têm relação com a morte do empresário. Após o cumprimento dos mandados, expedidos pela 1ª Vara de Execuções Penais e Júri da Comarca de Teixeira de Freitas, a dupla passou por exames de lesões e foi encaminhada para o sistema prisional.

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Durante transmissão ao vivo em redes sociais há pouco, o governador Rui Costa confirmou o juiz federal aposentado Ricardo César Mandarino como o novo secretário de Segurança Pública da Bahia. Ainda durante a live, o governador anunciou o delegado de Polícia Civil Hélio Jorge como subsecretário da SSP-BA. Já Heloísa Brito será a primeira mulher a ocupar o cargo de delegada-geral da Polícia Civil baiana.

O novo titular da SSP-BA foi apresentado pelo gestor baiano e lembrou que retorna ao estado em que atuou como delegado da Polícia Civil na década de 1970. “Tenho grande admiração pelo senhor [governador]. Não o conhecia pessoalmente”, disse o novo secretário, reforçando que trará sua experiência na área da Segurança Pública para o estado.

Hoje delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge está na Polícia Civil há 25 anos e já exerceu diversas funções na corporação, a exemplo da nova delegada-geral, Heloísa Campos Brito. A solenidade de posse do novo secretário, do subsecretário e da nova delegada-geral está prevista para a próxima segunda-feira (28).

OPERAÇÃO FAROESTE

Ricardo Mandarino substituirá Maurício Barbosa, exonerado do cargo junto com a chefe de Gabinete da SSP-BA, a delegada Gabriela Caldas. Maurício e a delegada foram afastados dos respectivos cargos pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a suspeita de terem se envolvido em um esquema de venda de sentenças por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), intercedendo para ajudar um quase cônsul.

A defesa do agora ex-secretário diz confiar na justiça e que ele provará sua inocência. O mesmo diz a defesa da ex-chefe de Gabinete. O Ministério Público Federal chegou a pedir a prisão de Barbosa, mas o ministro-relator, do STJ, não viu materialidade que justificasse a prisão e determinou o afastamento do delegado de Polícia Federal do cargo no governo baiano pelo prazo de um ano.

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Um homem foi encontrado morto às margens da BR-101, na manhã desta quarta-feira (23), próximo a um posto de combustível, no bairro São Lourenço, em Itabuna. Ele foi identificado como Clodoaldo Santos Moreira, de 48 anos, morador do bairro Novo Horizonte.

Havia muito sangue ao redor da bicicleta que ele pedalava. Além disso, usava fardamento da empresa provedora de internet em que trabalhava. A vítima estaria a caminho do trabalho.

Peritos criminais do Departamento de Polícia Técnica (DPT) fizeram a perícia do local e recolheram o corpo da vítima para necrópsia. Somente depois da emissão do laudo cadavérico é que vai se saber se Clodoaldo foi vítima de homicídio ou atropelamento na pista da rodovia.

Os agentes não viram marcas de perfuração de bala no corpo. Mas notaram um machucado na cabeça da vítima e uma lesão no nariz, o que pode ter sido causado na queda ao chão.

Não foram encontrados indícios de acidente, já que a bicicleta estava sem arranhões. Uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou o local onde o corpo foi encontrado até a chega dos peritos do Departamento de Polícia Técnica.

A Polícia Civil vai investigar o fato, já tendo aberto inquérito. Em exame mais detalhado no corpo, os peritos descobiram que a vítima foi atingida com um tiro na cabeça, possivelmente deflagrado no nariz. Atualizado às 15h57min.

Crivella usará tornozeleira eletrônica
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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, ​​​​deferiu liminar, na noite desta terça-feira (22), que substituir a prisão preventiva do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), pela prisão em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.

Além disso, o prefeito está proibido de manter contato com terceiros; terá que entregar seus telefones, computadores e tablets às autoridades; está proibido de sair de casa sem autorização e proibido de usar telefones.

As medidas cautelares são válidas até que o ministro Antonio Saldanha Palheiro, relator do habeas corpus impetrado pela defesa de Crivella, analise o mérito do pedido – o que deverá acontecer após o fim das férias forenses.

PRESO EM OPERAÇÃO

Acusado de envolvimento em esquema de propinas na prefeitura, Marcelo Crivella foi preso em casa na manhã desta terça por ordem de uma desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que também o afastou do cargo.

O ministro Humberto Martins afirmou que a decisão da desembargadora fundamenta a necessidade de restringir a liberdade do político, mas não justifica a prisão preventiva.

“Não obstante o juízo tenha apontado elementos que, em tese, justifiquem a prisão preventiva, entendo que não ficou caracterizada a impossibilidade de adoção de medida cautelar substitutiva menos gravosa, a teor do artigo 282, parágrafo 6º, do Código de Processo Penal”, comentou o ministro, ressaltando que, segundo a jurisprudência do STJ, a prisão preventiva só não deve ser substituída por medidas cautelares diversas quando se mostrar imprescindível.

Martins mencionou que Marcelo Crivella integra o grupo de risco da Covid-19 e que também por esse motivo pode ter a prisão preventiva substituída pelo regime domiciliar, como orienta a Recomendação 62 do Conselho Nacional de Justiça.

HABEAS CORPOS

No pedido de habeas corpus, a defesa afirmou que a ordem de prisão é “teratológica” e pretende impor uma “punição antecipada” ao político, pois não fundamenta a necessidade da medida extrema, limitando-se a tecer considerações sobre o suposto envolvimento do prefeito nos crimes investigados. Além disso, os advogados lembraram que, como não foi reeleito, Crivella deixará o cargo em 1º de janeiro.

Esses fatos, para a defesa, tornam a prisão desnecessária, seja como garantia da ordem pública ou por conveniência da instrução penal. Alegaram ainda que a desembargadora que decretou a prisão não teria competência para tal ato, pois o TJ-RJ já estaria em recesso, cabendo ao presidente daquela corte decidir a respeito.

Segundo o presidente do STJ, a defesa não comprovou ilegalidades na atuação da desembargadora.

“Verifica-se que não foram trazidos aos autos elementos concretos que evidenciem que não estava a relatora em pleno exercício de suas funções no Primeiro Grupo de Câmaras Criminais de forma a autorizar a sua atuação em pleno recesso forense”, comentou Martins.

QG DA PROPINA

Marcelo Crivella foi uma das seis pessoas presas nesta terça-feira (22) em um desdobramento da Operação Hades, deflagrada para investigar um suposto “QG da Propina” na prefeitura do Rio.

Segundo o Ministério Público estadual, empresários pagavam propina para conseguir contratos com o município e também para receber mais facilmente os valores devidos pelos cofres públicos.

As investigações tiveram origem na colaboração premiada de um doleiro preso em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio. O MP aponta o prefeito como líder da suposta organização criminosa, e o acusa ainda dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

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Acusados de porte ilegal de armas Keila Souza, Cauê Souza e Luiz Henrique estão sendo investigados pela Polícia de Ipiaú. Eles foram presos na BR-330, no vilarejo do Passa com Jeito, naquele município.

Os dois homens e a mulher se envolveram em um acidente na manhã desta terça-feira, dia 22. Um outro homem se evadiu do local por um matagal e está sendo procurado pela Polícia Militar.

O quarteto ocupava um Corsa, emplacado em Itabuna, quando colidiu no quebra-molas da rodovia, no fundo de um outro veículo conduzido por um morador de Gongogi que viajava com destino a Ipiaú.

A princípio, o motorista do Corsa informou que não conhecia a estrada.

Keila, Cauê e Luiz Henrique sofreram escoriações e reclamavam de dores no tórax. Policiais militares desconfiaram realizaram revista no carro. Na bolsa da mulher foram encontrados dois revólveres.

Os três foram encaminhados ao Hospital Geral de Ipiaú pelo Samu-192. Em seguida foram apresentados na Delegacia Territorial pela guarnição da PM. Com informações do Giro Ipiaú.

Secretário Geraldo Magela confirmou que paciente é médico da rede pública
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Depois de depor na Delegacia da Polícia Federal (DPF), em Ilhéus, nesta terça-feira (22), o secretário municipal de Saúde, Geraldo Magela, disse que os funcionários e ele são os maiores interessados em que as acusações de fraude apuradas pela Operação Anoxia sejam esclarecidas.

“Não há irregularidades, salários foram pagos e o serviço está sendo executado na Central Covid”, disse Magela. “Pelas nossas contas não houve superfaturamento. Se ficar comprovado, a empresa vai ter que devolver,” garantiu em entrevistas às emissoras de TV.

Magela afirmou ainda que não está enxergando nenhuma falha de execução do contrato com a empresa acusada. Para ele, as denúncias surgiram no período que antecedeu a campanha eleitoral.

O secretário afirmou ainda que a empresa HSC executou o serviço e que pode haver diferença contábil de R$ 110 mil. “A gente quer ver o que é isto. Para nós não passa de erro contábil”, acrescentou, informando que há despesas ainda não lançadas nos sistemas.

“A diferença pode ser em decorrência de salários pagos a médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de enfermagem. O que colocaram é que não tinha execução do contrato pela empresa. Mas todos viram que havia a Central Covid, o hotel, etc,” pontuou.

O titular da Saúde afirmou estar para tudo responder. Ele lembou que na época da denúncia houve processo licitatório, dispensa, etc. porque Ilhéus, juntamente com Salvador, lideravam os casos de novo coronavírus no estado.

“A gente precisava de fazer a central. Agora pedimos a documentação da CGU para ver os termos da denúncia para encaminhar a defesa. Vamos detalhar as despesas até para garantir a chegada dos recursos contra a doença”, concluiu.

Secretaria de Saúde de Ilhéus recebeu a visita de agentes da PF e da CGU.
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A Prefeitura de Ilhéus emitiu nota, no meio da manhã desta terça-feira, 22, informando que está colaborando, por meio de seus órgãos de controle interno, com as investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal. A operação tem o objetivo de apurar fatos relacionados ao contrato nº 110/2020, firmado entre o Município, através da Secretaria de Saúde (Sesau), referente às ações voltadas ao combate do novo coronavírus (Covid-19) na cidade.

A Prefeitura reitera que se comprovadas quaisquer irregularidades, os eventuais envolvidos serão devidamente responsabilizados, conforme a legislação vigente.

Na manhã de hoje a CGU e a PF deflagraram em Ilhéus e Itororó, a denominada Operação Anoxia, para apurar se houve superfaturamento de mais de R$ 110 mil em um único mês – junho – passado pela HSC Serviços Empresariais, com sede no pequeno município do médio sudoeste baiano.

“Conforme dados disponibilizados pelo site do Tesouro Nacional Transparente, Ilhéus/BA recebeu, desde o início da pandemia até o momento, mais de R$ 40 milhões, entre auxílio financeiro e despesas adicionais do Ministério da Saúde, para ações de combate à Covid-19″, informa a CGU.

Segundo a CGU e a Polícia Federal, as investigações começaram em agosto e apontaram direcionamento, por parte da Secretaria de Saúde de Ilhéus, à empresa responsável pela contratação de mão de obra especializada (médicos, enfermeiros, psicólogos) por dispensa de licitação.

A empresa recebeu mais de R$ 2,5 milhões do Fundo Municipal de Saúde. Ainda segundo a PF, foram constatados também indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados.

Os investigados vão responder pelos crimes de fraude a licitação (arts. 89 e 90 da Lei nº 8.666/93); apropriação indébita previdenciária (art. 168-A do Código Penal); estelionato (art. 171 do Código Penal) peculato (art. 312 do Código Penal) e corrupção passiva (art. 317 do Código Penal). A operação é feita em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Agentes da CGU chegam à sede da empresa acusada em Itororó || Foto CGU
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Denominada Operação Anoxia, a operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) em Ilhéus e Itororó nesta terça-feira (22) apurou que houve superfaturamento de mais de R$ 110 mil em um único mês – junho – passado pela HSC Serviços Empresariais, com sede no pequeno município do médio sudoeste baiano.

“Conforme dados disponibilizados pelo site do Tesouro Nacional Transparente, Ilhéus/BA recebeu, desde o início da pandemia até o momento, mais de R$ 40 milhões, entre auxílio financeiro e despesas adicionais do Ministério da Saúde, para ações de combate à Covid-19″, informa a CGU.

Apesar disso, o cenário epidemiológico em Ilhéus permaneceu desfavorável por muito tempo. “Dados disponibilizados pela Central Covid-19 da Universidade Estadual de Santa Cruz indicam que, atualmente, a cidade apresenta o quarto maior número de óbitos no Estado da Bahia (263) e uma retomada no aumento do número de casos confirmados de Covid-19”, diz nota da CGU.

INVESTIGAÇÕES

Segundo a CGU e a Polícia Federal, as investigações começaram em agosto e apontaram direcionamento, por parte da Secretaria de Saúde de Ilhéus, à empresa responsável pela contratação de mão de obra especializada (médicos, enfermeiros, psicólogos) por dispensa de licitação.

A empresa recebeu mais de R$ 2,5 milhões do Fundo Municipal de Saúde. Ainda segundo a PF, foram constatados também indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados.

Os investigados vão responder pelos crimes de fraude a licitação (arts. 89 e 90 da Lei nº 8.666/93); apropriação indébita previdenciária (art. 168-A do Código Penal); estelionato (art. 171 do Código Penal) peculato (art. 312 do Código Penal) e corrupção passiva (art. 317 do Código Penal). A operação é feita em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).

DENÚNCIA

A empresa HSC Serviços Empresariais, alvo de mandados de busca e apreensão pela PF e CGU, venceu licitação aberta pela Secretaria de Saúde de Ilhéus em junho e abocanhou contrato de R$ 2.587.955,76.

Pelo contrato, a empresa deveria contratar serviços de terceirização de mão de obra na área de saúde, já contabilizando, dentro de apenas dois anos de funcionamento, nove contratos, contando com o de Ilhéus.

A primeira denúncia contra a empresa HSC Serviços Empresariais foi feita pelo portal de notícia Jornal da Bahia Online, editado em Ilhéus. O furo de reportagem rendeu-lhe alguns inconvenientes, a exemplo da exigência de publicação de “Direito de Resposta”.

No portal, o jornalista tinha advertido que, a poucos meses da eleição, com o prefeito Mário Alexandre Souza candidato à reeleição, a Prefeitura de Ilhéus contrataria prestadores de serviços através de uma empresa terceirizada, escolhida sem necessidade de licitação, por conta da pandemia.

“Segundo o Diário Oficial, a medida visa atender demandas temporárias voltadas para o combate à Covid-19”, diz a reportagem.

No mesmo dia o portal entrou em contato com o secretário Geraldo Magela, responsável pela assinatura do contrato, para saber se uma empresa com pouco tempo de atividade terá a experiência suficiente para gerenciar um contrato superior a R$ 2,5 milhões na contratação de profissionais para atender a Covid-19 em um dos municípios mais atingidos do estado.

Mas, em vez de dar explicações, o secretário preferiu passar o contato do jornalista para a empresa. Mesmo informado que o noticiado era público, já que foi publicado no Diário Oficial do Município e que a matéria em questão não citava nada além mais do que a contratação da empresa, foi pedido “Direito de Resposta” que acabou publicado.

Além de defender sua capacidade técnica, a nota informava que “a Diretoria da HSC e seus colaboradores estão à disposição para esclarecer qualquer imbróglio que, porventura, venha surgir neste contrato de terceirização de mão de obra intermediária para atender demandas temporárias da Secretaria da Pasta de Saúde do Município”.

Agentes da PF chegam à Secretaria Municipal de Saúde
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Pelo menos nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, na manhã desta terça-feira (22), nas cidades de Ilhéus e Itororó. Segundo informações preliminares, a investigação é referente ao contrato número 110/2020, com a HSC para fornecimento de pessoal para atuar na Central COVID, instalada no Centro de Convenções de Ilhéus.

No cumprimento dos mandados, agentes da Polícia Federal visitaram a casa do secretário de Saúde, Geraldo Magela, e a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus.

 

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa e gabinete do secretário de Saúde.

As secretarias de Saúde e de Comunicação da Prefeitura nem o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), até agora não se pronunciaram sobre as investigações e o cumprimento dos mandados pelos agentes.

A Delegacia da Polícia Federal, em Ilhéus, também não fez qualquer comunicado sobre as ações nas duas cidades. É provável que informações sejam repassadas em coletiva de imprensa ou mesmo no site oficial da instituição.

Carro roubado foi apreendido pela PRF nesta segunda-feira
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesta segunda-feira (21), um empresário de 26 anos acusado de receptação e uso de documento falso. A prisão do suspeito ocorreu na BR-367, na altura do município de Eunápolis, no extremo-sul da Bahia.

Durante a abordagem, os policiais descobriram que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) apresentado pelo condutor possuía indícios de adulteração. O carro usava placa de um automóvel do mesmo modelo roubado em julho deste ano, em Feira de Santana.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o empresário alegou que comprou o veículo em Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia, pelo valor de R$ 11 mil e mais um carro de sua propriedade. Como não apresentou documentos que comprovassem a transação, o empresário foi levado para a Delegacia da Polícia Civil de Eunápolis.

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Três homens que possuíam em seu desfavor mandado de prisão em aberto foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Bahia, no sábado, dia 19. As ações foram registradas em trechos distintos de rodovias federais que cruzam o estado.

O primeiro homem foi flagrado no KM 460 da BR-116, trecho de Santo Estevão (BA). Ele conduzia uma motocicleta Honda/CG 150 Titan, quando foi abordado pelos policiais. Em seu desfavor, constavam dois mandados de prisão expedidos pela Justiça de Feira de Santana (BA) pelo crime de homicídio.

Já por volta das 18h30min, no KM 716 da BR-101, em Eunápolis (BA), um segundo foragido por homicídio foi detido pela PRF com o apoio da Polícia Militar (PMBA) da região. Ele conduzia um VW/Novo Gol quando foi abordado pelos policiais. Em desfavor dele, existia um mandado de prisão temporária expedido pelo Poder Judiciário do Estado da Paraíba.

No final da noite, um terceiro homem foi preso, desta vez por crime contra o Sistema Financeiro Nacional. O acusado foi abordado no Km 512 da BR-324, em Feira de Santana (BA). O documento em questão foi expedido pela Justiça baiana. Além do mandado, ele também foi autuado por conduzir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Diante dos fatos, todos os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária dos municípios onde se deram as prisões para as demais providências cabíveis.