RIO DE JANEIRO É HEPTA DA SUPERLIGA

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Na temporada passada, depois de amargar quatro vice-campeonatos, o Osasco decidiu que seria a hora de colocar o ponto final numa escrita. A coroa da Superliga mudou de mãos e a vontade era que permanecesse por muito tempo em São Paulo. Só que as antigas rainhas não estavam nem um pouco dispostas a ver aquela cena se repetir.

Empurrado pelo canto de “time de guerreiras” vindo da arquibancada, o Rio de Janeiro atropelou as rivais e retomou o trono: 3 sets a 0, parciais de 25/23, 30/28 e 25/19. Conquistou o heptacampeonato (1997/1998, 1999/2000, 2005/2006, 2006/07, 2007/08, 2008/2009 e 2010/2011). Informações do GE.

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EUFEMISMOS, PRECONCEITO E SUPERSTIÇÃO

Ousarme Citoaian
Expressões populares, frases feitas e eufemismos constituem o apanágio de cada língua. Às vezes, tais construções mal conseguem disfarçar a carga de superstição e preconceito que carregam, levando o povo a dar voltas à imaginação e nós na língua, para evitar o nome verdadeiro das coisas. Há comunidades que nunca pronunciam a palavra diabo, tenho uma amiga que não fala em azar (ela prefere “má sorte”), em outros tempos não se dizia que uma pessoa estava com tuberculose, câncer é palavra que muitos não usam – e na grande fase do Santos a torcida adversária não pronunciava, durante o jogo, o nome de Pelé: era somente… Ele.

AS DIVERSAS FÓRMULAS PARA NÃO “MORRER”

Para a palavra morrer, há dois grupos de eufemismo, ambos dando cores e odores próprios à língua. O respeitoso: falecer, descansar, fechar os olhos, desencarnar (entre espíritas) e dar o último suspiro – além do detestável “passar para o andar de cima”, ao gosto de quem aprende português com a Globo. Do lado gaiato: bater as botas, esticar as canelas, ir comer capim pela raiz, bater a caçoleta, botar o bloco na rua (por certo, lembranças serão despertadas). Tenho minhas preferidas nos dois conjuntos: no primeiro, formal, gosto de “faltar”; no jocoso, destaco “subir no telhado” (resquício de uma das melhores piadas de português de todos os tempos).

“MINHA MÃE FALTOU-ME ERA EU PEQUENINO”

E por falar em português, sem gracinhas, reporto-me a Guerra Junqueiro (1850-1923), com cuja poesia abono o eufemismo para morrer, a que me referi.  No poema “Os simples”, ele canta (chora!): A minha mãe faltou-me era eu pequenino,/mas da sua piedade o fulgor diamantino/ficou sempre abençoando a minha vida inteira,/como junto dum leão um sorriso divino,/como sobre uma forca um ramo d´oliveira! Penso que “minha mãe morreu” não teria jamais a pungência de “minha mãe faltou-me”. E imagino tempestivo lembrar que esse Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu num lugar de nome lindo, ao norte de Portugal: Freixo de Espada-à-Cinta, pois, pois.

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A LINGUA É NOSSA HERANÇA E PATRIMÔNIO

Nossa língua é mais do que caminho de expressão de ideias e sentimentos. Ultrapassa a utilidade imediata da comunicação entre as pessoas para ser ferramenta da história, da cultura, dos valores do passado, da construção do presente, da projeção do futuro. Bem lembra Bilac que, em português, ”Camões chorou, no exílio amargo, o gênio sem ventura e o amor sem brilho”. A linguagem é herança, patrimônio que nos legaram – e do qual nos cabe cuidar, conservar o que precisa ser conservado, transformar o necessário e passar esse conjunto às gerações próximas, com orgulho e responsabilidade.

CONFUSÃO ENTRE HIPOCRISIA E LIBERDADE

O jornal, por ser mais perene do que o rádio e a tevê (apesar de mais transitório do que o blog), é grande repositório desse cabedal, por isso precisa ser menos permissivo na abertura de seus espaços, numa hipocrisia travestida de vaga liberdade de expressão. Nossas páginas estão cheias de artigos e comentários de autolouvação, que em nada ajudam a melhorar a sociedade, mesmo que sirvam ao ego de quem os assina. Texto tatibitate, bajulação aos poderosos do momento, redação descuidada, solecismos à mancheia e lugares-comuns a dar no meio da canela – são um desserviço imposto à língua.

PRINCÍPIO DE JORNALISTAS E COSTUREIRAS

Os (maus) exemplos são legião. Antes, parodiemos Cláudio Abramo, que disse (em A regra do jogo) ser a ética do jornalista a mesma ética do marceneiro (e creio nisso, pois a ética é mesmo um valor comum a qualquer atividade): jornalistas, do ponto de vista operacional, não são diferentes de costureiras, por exemplo. Àquelas, se não conhecem linha e agulha, ninguém daria emprego; destes, há de se exigir conhecimentos básicos de língua portuguesa. São princípios, mutatis mutandis, indispensáveis para quem quer costurar ou escrever (que talvez seja, no final das contas, um gênero de costura).

VERBO TRANSITIVO DIRETO E MÁ COMPANHIA

O exemplo foi colhido em coluna de jornal de Ilhéus. Ao prantear a morte da professora Nélia de Saboia Orrico, o colunista descreve o ambiente do cemitério em linguagem romântica, talvez para atenuar o trágico. “O farfalhar do vento entre as alamedas com árvores frondosas nos convida a fazer sempre uma reflexão sobre o sentido da vida”, filosofa. Em merecida adjetivação à mestra, ele destaca a “perda irreparável” e saca este fecho infeliz: “Nunca vamos lhe esquecer”. Verbo transitivo direto, como este, acha que o “lhe” é má companhia: “Nunca vamos esquecê-la” é a forma requerida.

UM HOMEM DE RELAÇÕES (MUITO) PERIGOSAS

David Nasser  (1917-1980) foi um dos brasileiros mais influentes do seu tempo. Homem de muitas faces, publicou vários livros e reportagens de altíssima octanagem, que lhe renderam fama e dinheiro. Principal pena alugada de Chateaubriand, perseguiu desafetos e defendeu monstruosidades como o Esquadrão da Morte. Certa vez, com o fotógrafo Jean Manzon, fez uma reportagem para “ensinar” aos brasileiros como distinguir um japonês de um chinês. E dentre outras coisas, disse que o japonês podia ser identificado pelo aspecto “repulsivo, míope, insignificante”. Ao morrer, riquíssimo, teve o caixão coberto pela bandeira da organização criminosa que apoiou.

 

DE DENTRO DO MONSTRO EMERGIA UM POETA

Dentro do monstro habitava, além do panfletário temido, um poeta de belos versos. É, esse David Nasser de tão degradada biografia, um dos letristas mais festejados da MPB, parceiro de grandes músicos, sobretudo de Herivelto Martins. É autor de pérolas como Canta Brasil (com Alcir Pires Vermelho), Confete (Jota Júnior) e Normalista (Benedito Lacerda). Com Herivelto, fez Atiraste uma pedra, Pensando em ti e Camisola do dia, (as de que me lembro), uma memorável série de tangos (Estação da luz, Carlos Gardel e Hoje quem paga sou), além da vinheta de fim de ano usada pela Globo ( “Adeus ano velho, feliz ano-novo…”), em parceria com Francisco Alves.

RELEMBRADO POR BETÂNIA, CAETANO E GAL

Na minha memória, quem mais gravou David Nasser foi Nelson Gonçalves. Maria Betânia – que pode não ser a cantora que dizem, mas é dona de indiscutível bom gosto e cultura musical – regravou Atiraste uma pedra e A camisola do dia (Gal Costa também cantou Atiraste uma pedra) e Caetano recuperou Pensando em ti. Percebam como o jornalista, ao contrário de muitos coleguinhas por aí, não se permite cair na armadilha dos pronomes da segunda pessoa: eu amanheço (e anoiteço) pensando em “ti”, eu não “te” esqueço, vejo a vida pela luz dos olhos “teus”, “te” vejo nas espirais de fumaça, se leio um livro, em cada frase “tu” estás – e por aí vai. Uma aula.

(O.C.)

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Um adolescente de 14 anos é suspeito de matar um jovem de 19, em um ônibus de Salvador, na tarde desta sexta-feira (29).

Segundo a polícia, o coletivo da empresa Barramar fazia a linha Estação Pirajá/ Mussurunga. O crime aconteceu nas proximidades do loteamento Vilamar, no bairro de Nova Brasília. A vítima Kleberson de Oliveira da Cruz estava acompanhada de um amigo quando foi atingido por tiros na cabeça. Ele chegou a ser encaminhado para o posto Médico de São Marcos, mas não resistiu. Do G1/Bahia

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Pessoas que têm ações tramitando na Justiça do Trabalho em Itabuna acusam um médico perito do TRT de reter processos relacionados a doenças ocupacionais. Alguns têm mais de dois anos na “geladeira”, aguardando a boa vontade do doutor.

Segundo a denúncia, o médico tem contrato com várias empresas da cidade, o que tornaria sua condição de perito do TRT no mínimo inadequada.

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Em nota enviada ao PIMENTA, o Sindicato dos Comerciários de Itabuna, comandado pelo PCdoB, afirma que a entidade fez parte de um acordo firmado dentro do Conselho Municipal de Transportes em 2009, pelo qual não seria concedido reajuste da tarifa do transporte coletivo no ano seguinte, postergando-se o aumento para 2011.

“Foi o acordo possível naquele momento para conter a ganância por lucro dos empresários de transportes coletivos de Itabuna num intervalo de dois anos e tranquilizar a população”, esclarece a nota. O acordo foi aprovado pela unanimidade dos membros do conselho, inclusive pela representação estudantil.

A nota informa que “o DCE da Uesc e o movimento estudantil secundarista têm assento no Conselho Municipal de Transportes e não se opuseram ao referido acordo, à época” (confirmado o diagnóstico da bipoloridade).

Ainda segundo o esclarecimento encaminhado ao blog, “o Sindicato dos Comerciários defende com intransigência a melhoria do transporte coletivo em Itabuna e, dentro do Conselho, tem cobrado a realização de uma nova licitação para que outras empresas possam oferecer melhores serviços, além de renovação da frota, o que não acontece há muito tempo”.

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Liderança do PCdoB no movimento estudantil, Hellade Xavier entrou em contato com o PIMENTA para esclarecer que está na banda do partido contrária ao reajuste da tarifa do transporte coletivo em Itabuna. “Nós não fazemos parte do Conselho Municipal de Transportes nem votamos a favor do aumento”, afirmou a estudante.

De fato, os membros do partido que fazem parte do Conselho representam o Sindicato dos Comerciários (Gilson Araújo) e a União das Associações de Bairro de Itabuna (Edson Gomes, o Pule). Foram estes os comunistas que votaram a favor do aumento e este blog supõe que não o fariam sem a orientação da legenda.

Ou seja, o PCdoB escalou alguns filiados para votar a favor do reajuste e outros para brigar contra o decreto que o autorizou. Continua complicado…

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O contribuinte itabunense que optou por pagar o IPTU deste ano de forma parcelada deve ficar atento. Apesar da primeira parcela ter vencido na semana passada (dia 20), o prazo para pagamento da segunda vence nesse sexta-feira (29). É isso ou terá de pagá-la com juros e multas. Resumindo: desrespeito ao contribuinte.

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Local onde o adolescente Joilson Batista foi assassinado (blog Notícias de Barra do Rocha)

A violência associada ao tráfico de drogas chegou de vez também às pequenas cidades, como a antigamente pacata Barra do Rocha, que fica na região de Ubatã, sul da Bahia, e tem pouco mais de 6 mil habitantes.

Na noite desta quinta-feira, 28, o jovem  Joilson Batista de Oliveira, de apenas 15 anos, foi alvo de tiros quando se encontrava num ponto de ônibus com a namorada. Os autores dos disparos teriam chegado encapuzados, em um carro preto.

O menor foi conduzido para o hospital de Ubatã, mas chegou sem vida. A namorada conseguiu fugir do local onde ocorreu o homicídio, mas a polícia suspeita de que o objetivo dos assassinos era matar somente Joilson Batista.

Segundo o blog Notícias de Barra do Rocha, há indícios de que o crime esteja relacionado ao tráfico.

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Da Folha:

Os Correios estão autorizados, a partir de hoje, a montar uma empresa de telefonia celular, a ter uma frota de aviões própria para o transporte de carga e a investir na construção do trem-bala.

A estatal também poderá criar seu próprio banco e se associar a outras empresas financeiras, de serviço de logística e postal eletrônico.

A permissão consta em medida provisória assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff, que reforma o estatuto dos Correios, de 1979.

Clique AQUI e leia matéria completa (se for assinante da Folha ou UOL).

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O Rio de Janeiro, que vai sediar as Olimpíadas de 2016 e as finais da Copa 2014, acaba apresentar uma grande inovação no futebol: jogo à meia-noite. É o que está acontecendo no Engenhão, onde Fluminense e o paraguaio Libertad se enfrentam valendo a primeira partida da segunda fase da Libertadores. E tudo porque, pela segunda vez consecutiva, falt energia elétrica no estádio. A primeira, lembremos, ocorreu no domingo passado, no Fla-Flu.

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O espetáculo de ilusionismo, as trapaças, as articulações dos partidos em torno da sucessão municipal de 2012 em Itabuna são tema da edição deste final de semana da revista Contudo. No picadeiro, os prefeituráveis de PT, PCdoB, PMDB, PP e DEM. Cada um tenta vender o seu peixe para atrair “público” às sessões do circo do próximo ano. E a revista conta como cada um deles quer se apresentar ao eleitor.

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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) publicará na edição de amanhã (30) do Diário Oficial do Estado a relação de mais 700 profissionais aprovados aprovados no último concurso público do setor. Os convocados deverão se apresentar na sede da Sesab, em Salvador, na quarta ou quinta (dias 5 e 6) para imediata contratação.

Pelo cronograma da secretaria, 3 mil concursados serão chamados até 2013. Estes profissionais vão substituir os contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

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Um deslizamento de terra no entorno da rodoviária de Ilhéus prejudicou o trânsito durante boa parte da tarde no terminal e nos acessos a Itabuna e às praias do Norte, incluindo Serra Grande e Itacaré. Uma empresa que presta serviços à Coelba estava no local refazendo as redes de distribuição de energia elétrica danificadas.

O trânsito transformou-se num verdadeiro caos entre as 14h e as 16h, com agentes de trânsito tentando botar ordem na coisa. Só que em vez de fluir o tráfego em mão de contramão pela conhecida rua do Mosquito, ônibus, caminhões e veiculos de passeio tinham que fazer malabarismo para se dirigir a Itabuna ou às praias do Norte,  tal a “desinteligência” do desvio criado.