DOURADO NA AMURC E ADROALDO NA UPB

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Um acordo de bastidores dará a presidência da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) ao prefeito de Ibicuí, Cláudio Dourado (PTB). A eleição está prevista para o dia 21. O prefeito de Itororó, Adroaldo Almeida (PT), pleiteava o cargo, mas abriu mão para ser o nome da entidade na chapa de Luiz Caetano na disputa pela União dos Municípios da Bahia (UPB).

O acordo começou a ser delineado na última sexta-feira, 14. A região ainda reivindica um segundo cargo na diretoria executiva da UPB para, assim, fechar apoio a Caetano. Se pintar, esta seria preenchida pelo hoje presidente da Amurc, Moacyr Leite (PP).

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Dilma e a baiana: o bom-humor tomou conta da Soares Lopes

Um bloco de travestidos caiu na gandaia e arrancou gargalhadas neste sábado, 15, após a lavagem da escadaria da Catedral de São Sebastião, no centro histórico de Ilhéus. No meio da farra, tinha Mulher Maravilha, Batgirl e até Branca de Neve… Mas quem fez sucesso mesmo foi um sujeito toscamente fantasiado de Dilma Rousseff, que recorreu ao auxílio de uma baiana para fazer conexão com os orixás.

A original talvez utilize o mesmo recurso para enfrentar o PMDB e outros ebós…

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(…) Vamos amargando a dor de ver o nosso dinheiro construir casas nas praias de Ilhéus e sustentar 298 esposas de líder político metido a garanhão.

Manuela Berbert

Sou do tipo de pessoa que quando lê algo muito bem escrito por aí pensa “poxa, eu devia ter pensado nisso”. No fundo, todo mundo que gosta de escrever pensa assim de vez em quando. A diferença é que algumas pessoas assumem, outras não. E tem uma música em especial que eu morro de inveja, aquela chamada ZÉ DO CAROÇO. Primeiro porque eu acho que Leci Brandão foi super feliz nas suas colocações, ao escrevê-la. Segundo porque eu gostaria de cantarolar em voz alta a frase ‘está nascendo um novo líder’, mas me falta empolgação…

Estamos a menos de dois anos das eleições para prefeito de Itabuna e em minha opinião a população está clamando por um novo líder político. Surgem nomes e isso eu não posso negar, mas falta verdade e, principalmente, idoneidade.

Quisera eu escrever aqui hoje as frases da música que Ana Carolina e Seu Jorge cantam juntos pelo Brasil afora, que dizem mais ou menos assim: ‘e na hora que a televisão brasileira destrói toda a gente com sua novela é que o Zé bota a boca no mundo, ele faz um discurso profundo, ele quer ver o bem da favela…’

Aqui, infelizmente, está é faltando um novo líder. E na falta dele, nos restaria confiar no legislativo, que é eleito para fiscalizar, moralizar e nos representar. Mas o povo brasileiro ainda não aprendeu a votar. Vota mal. Vota em retribuição a um favor, vota por vinte reais, por amizade, por interesse, e depois se arrepende.

Lembro que, na campanha política de 2010, um dos melhores vídeos que circulou por aí foi o do deputado federal José Carlos Aleluia. Nele, o “ômi” bradava no Congresso Nacional que os seus colegas estavam votando contra o povo brasileiro. Essa é a sensação que eu tenho: a de que os nossos vereadores e deputados, após serem eleitos, ficam contra a gente, aprovando o que não devem e esquecendo das suas verdadeiras obrigações…

Enquanto isso vamos amargando a dor de ver o dinheiro público circular nas malas particulares e nas meias e cuecas dos nossos supostos representantes. Ou, nas mais próximas e ridículas hipóteses, vamos amargando a dor de ver o nosso dinheiro construir casas nas praias de Ilhéus e sustentar 298 esposas de líder político metido a garanhão. Tem que rever isso aí, hein, Itabuna?!?

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Revista Contudo.

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EM PRIMEIRA MÃO

Dezenas de viaturas e de policiais civis e militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), Cipe-Cacaueira e do 15º do Batalhão da PM estão no Conjunto Penal de Itabuna para tentar conter rebelião iniciada neste domingo (16).

O motim começou com o que seria uma guerra entre os internos dos raios A e B, de acordo com as primeiras informações. Uma parede que separa as duas alas do presídio teria sido destruída pelos internos.

A rebelião ocorre no mesmo dia em que Itabuna registra duas mortes violentas e atinge a triste marca de 19 homicídios em 2011 – que mal começou. Mais informações em instantes.

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– Uesc é a 184ª colocada em ranking do MEC

– Medicina e Engenharia Civil são os mais concorridos

A maratona de três dias de vestibular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) começa neste domingo (16), às 8h, com a maior oferta de cursos e vagas da história da instituição e quatro novidades na área de engenharia.

São 1.600 vagas disputadas, 14.598 inscritos e 33 opções de curso. A maratona começam com as provas de Língua Portuguesa e Literatura, Língua Estrangeira e Geografia.

As novidades deste exame são os cursos de Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. Os cursos mais concorridos são Medicina (73,1 candidatos por vaga) e Engenharia Civil (28,43/vaga), apesar de estreante.

Os portões dos locais de provas estarão abertos para os candidatos a partir das 7h15min e serão fechados às 8h, conforme a coordenação. O vestibulando deve apresentar a carteira de identidade e o cartão informativo para fazer as provas.

Além do campus da Uesc, as provas serão aplicadas em 18 estabelecimentos de ensino em Ilhéus e Itabuna. Para saber onde vai prestar o exame, o candidato deve recorrer ao cartão informativo, também disponível no site da Consultec (confira aqui).

As provas terão sequência na segunda (17) com as questões objetivas de Biologia e de História. E nesse mesmo dia, também haverá a prova de Redação. O último dia do vestibular (terça, 18) é reservado às provas de Matemática, Física e Química.

Das 1.600 vagas oferecidas em 2011, metade é destinada à política de cotas. A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) ocupa a 184ª posição no Índice Geral de Cursos (IGC), elaborado pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados levam em conta o desempenho de cada instituição no Enade, além da sua infraestrutura e título dos professores.

Confira a concorrência por curso/turno no vestibular 2011

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PODEMOS IR À EUROPA, MAS NUNCA À ROMA

Ousarme Citoaian
De boas intenções o inferno está repleto, ensina o povo. O cartaz, que pretende ser gentil com os visitantes, teve seu objetivo prejudicado por um acento grave arbitrariamente posto sobre o “a” da expressão “a Itabuna”. O erro é clássico: alguns nomes de lugares são usados sem artigo e, consequentemente, não favorecem o nascimento da crase (fusão de dois “as”). Exemplos, para alguém que desconheça o tema: seja bem-vindo à Bahia, à Paraíba, à França, à Grécia, à Itália, à Dinamarca (à Europa quase toda, mas não à Roma!) e seja bem-vindo a Itabuna, a Ilhéus, a Manaus, a Buerarema, a Paris, a Madri, a Una, a Canavieiras, a Lisboa, a Cintra.

“BEM-VINDO À ITABUNA DE JORGE AMADO”

Quem tem dinheiro vai a Portugal, a Maceió e a Curitiba, e também à Inglaterra, à Escócia e até à Finlândia (que, todos sabem, é o fim da terra). E quem tem boca vai a Roma, diz o brocardo (ou à Roma dos Césares, diz a gramática). As regras para saber a escolha entre a e à são encontradas facilmente – e não é nosso propósito vestir toga de magister coimbrão. Motiva-nos a exceção que permite escrever à Itabuna, à Ilhéus, à Roma e semelhantes: é quando ao nome do lugar segue-se uma qualificação. “Bem-Vindo à Itabuna centenária” salvaria o cartaz da foto. Ou esta, que gostaria de ver publicada (por ela não cobro copirraite!): “Bem-Vindo à Itabuna de Jorge Amado.

NENHUM PROBLEMA PARA UMA BOA AGÊNCIA

Anúncio mal feito depõe contra a empresa que o patrocina. O vexame poderia ser evitado, confiando-se sua confecção a uma boa agência de publicidade, que as há, com certeza absoluta, em Itabuna e Ilhéus. Parece que o autor da ideia (boa) preferiu o improviso, confiou no próprio talento, e se deu mal. Quanto ao segundo “a” marcado com acento (além de um confuso símbolo de quilômetro – KM, quando o correto é Km – o redator atirou no que viu e acertou no invisível: linguistas generosos advogam esta crase antes de numeral, em nome de uma suposta elipse: “à (distância de) 5 Km”, por exemplo. Se querem minha opinião, eu jamais usaria esse modo esdrúxulo de escrever.

A VIDA NEM SEMPRE BOA DE UM HOMEM BOM

Tenho um amigo (pobre) que diz ser fácil enriquecer. “Basta abrir mão de alguns princípios”, ensina ele a lição que nunca aprendeu. Lembro disso ao ver um morador em rua próxima à minha, que quase todas as noites passa com um fardo de papelão na cabeça. Aquela carga insólita, eu soube depois, é o fruto do seu trabalho diário: cata nas lojas e supermercados caixas desocupadas e, reunidas as peças, as leva a alguém que as compra no peso, pagando-lhe pelo lote do dia algo entre dez e doze reais. É um homem negro, idade indefinida, mas aparentando não ser jovem – talvez a má vida o tenha envelhecido antes da hora.

CARINHO PARA COMPENSAR FRUSTRAÇÕES

Teria uma mulher à porta do barraco nesses fins de jornada, a inquiri-lo sobre a produção do dia? Será que ela sabe quão raro é esse homem simples que cata papelão? Tomara que sim, e que ela possa premiá-lo com seu carinho exclusivo, em recompensa pelo trabalho nem sempre rendoso. Talvez, após o jantar frugal, ele veja a novela das nove, fugindo à sua realidade de homem pobre. Ou não. Saberia quanto ganha um deputado, um senador, um ministro do Supremo, e pensaria, com a ideologia calhorda que lhe foi inculcada, que é “natural” a divisão entre pobres e ricos? Nada sei desse homem, a não ser que ele é um trabalhador discreto e honesto.

DONO DO MEU RESPEITO E SOLIDARIEDADE

Imagino que esse meu irmão, quem sabe dono de um barraco, poderia ser algum tipo de bandido – e morar num palácio. Mas ele escolheu outro caminho, não se sabe o motivo. Na volta ao lar, no fim do expediente, passa por mim e, com a serenidade dos justos, me dá boa-noite. Isto não nos faz amigos, talvez nem conhecidos, pois parte do seu rosto é sombreado pela carga que carrega. Mas, embora não saiba, ele leva para casa meu respeito e minha solidariedade. Bem gostaria de lhe dizer quanto o admiro, mas me falta ousadia. Na penumbra, às suas costas, mesmo sem crer, lhe dedico uma frase em voz baixa: “Que Deus o proteja”.

IDEIA CERTA, MAS FORMULADA COM ERRO

Leio na primeira página de conhecido jornal diário de Itabuna que “… de todas as festas cristãs, o Natal é uma das que mais contagia”. O redator acertou na ideia, mas errou na forma: a expressão um dos que (também um daqueles que, dentre os que etc.) pede verbo no plural. “… o Natal é uma das que mais contagiam”). De outros jornais, em épocas diversas: “O Sul é uma das regiões que menos sofreram com as enchentes”, “Wagner foi um dos políticos que mais falaram na tevê”, “O Brasil é um dos países que mais protegem refugiados”, “Alcione é uma das artistas que mais cantaram na festa”, “Aquele candidato é um dos que mais prometeram na campanha”.

NO BOM TEXTO, O CAMINHO DA SALVAÇÃO

Para não cair nessa armadilha na hora de escrever, basta inverter a frase, quando aflora a necessidade da forma plural: “Dos que mais falaram, Wagner foi um”, “Dos países que mais protegem, o Brasil é um”, “Das artistas que mais cantaram da festa, Alcione é uma”, e por aí segue o andor, com zelo, pois o santo é frágil. Não devemos nos cansar de chamar a atenção para o cuidado exigido no manuseio da linguagem a ser praticada pela mídia. Parece óbvio que a leitura dos bons textos ajuda muito. Logo, quem não quiser a literatura “comum”, sirva-se da bíblia (sempre um bom texto), que nos oferece um conselho sábio: “orai e vigiai”.

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DISCO DE BOSSA-NOVA EM RITMO DE GUERRA

Era 1963, na Rua 48, Nova Iorque. Numa reunião de trabalho entre João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim, João, que estava com o mau humor em dia, fala, em português: “Tom, diga a esse gringo que ele é muito burro”. Tom, em inglês: “Stan, João está dizendo que o sonho dele sempre foi gravar com você”. Stan Getz, sentindo cheiro de sujeira: “Pelo tom de voz, não parece que é isto que ele está dizendo”. Apesar do clima belicoso nas gravações (veja a cara de João, na foto), o resultado é um dos melhores discos do século XX: o LP Getz/Gilberto ganhou dois Grammy, deixando para trás ninguém menos do que os Beatles (A hard day´s night).

MONICA GETZ: MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

Além dos três artistas famosos, estavam presentes àquele momento histórico a bela (em dois sentidos) cantora Astrud Gilberto (na foto, com Tom), mulher de João, responsável pelo êxito de Garota de Ipanema, que “vendeu” o álbum, e Monica (mulher de Stan) e que cumpriu uma missão considerada impossível: tirar João do quarto de hotel onde ele se encerrara e convencê-lo a, diariamente, trocar o pijama pelo terno e ir com ela ao local onde se realizavam os ensaios para a gravação. Lá estava também (eram dez pessoas, no total) o baterista Milton Banana, na flor dos seus 28 anos, o revolucionário da bateria da Bossa-Nova.

GRAVADO NO ESTILO “UM, DOIS, TRÊS, VAI!”

É inacreditável que esse álbum, já com 47 anos de idade, tenha sido gravado em apenas dois dias. Hoje, grava-se primeiro a “cozinha” (piano, baixo e bateria), para depois o cantor “botar a voz”; em Getz/Gilberto tudo foi feito ao mesmo tempo, no estilo “um, dois, três e… vai!”. Se um errasse era preciso começar de novo – mas ninguém errava, pois eram todos cobras criadas. O resultado está aí: um álbum atual (agora em CD, a linguagem contemporânea), que parece saído da prensa ontem. Nós, o público, sequer suspeitamos da guerra que foi a produção desse clássico da Bossa-Nova.

ARI BARROSO ERA BOSSA-NOVA E NÃO SABIA

O álbum, com dez faixas de BN ainda teve lugar para homenagem à MPB “antiga”, com Pra machucar meu coração (Ari Barroso) e Doralice (Caymmi). Coisas de João Gilberto. João e Stan Getz voltaram a gravar juntos em 1975 (The best of two worlds featuring João Gilberto) quando, segundo João Lins de Albuquerque (Conversações – Editora Cultura/2008), as relações deles ficaram ainda mais azedas. No vídeo, a inesquecível Corcovado, de Tom Jobim, com Astrud (voz), João Gilberto (voz e violão), Tom Jobim (piano), Stan Getz (sax tenor) e Milton Banana (bateria). Momento raro da canção brasileira, ao alcance de um clique.

(O.C.)

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(O.

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Rosário: "meu nome é tchau"

A longa interinidade do jornalista Walmir Rosário na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ilhéus termina nesta segunda-feira, 17. Segundo matéria do Jornal Bahia Online, o assessor decidiu entregar seu pedido de exoneração ao prefeito Newton Lima, por estar disposto a se dedicar a projetos pessoais. Rosário também está adiantando seu processo de aposentadoria.

O jornalista assumiu o cargo em julho de 2009, em substituição ao colega Maurício Maron, que inicialmente ficaria afastado por apenas quatro meses, mas preferiu não retornar. Rosário foi ficando, mas há bastante tempo manifesta o desejo de abdicar das funções de assessor.

Para o lugar de Rosário, o nome mais cotado é o do radialista Gil Gomes, que já teria conversado com Newton Lima sobre um projeto de comunicação para o governo. Gil tem bom trânsito na imprensa, além de ser militante político (filiado ao PP).

O PIMENTA tentou contato com Rosário, mas a informação é de que ele se encontra em descanso no condomínio Águas de Olivença, distante de preocupações e do sinal da operadora de celular.

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Prefeitos sul-baianos querem cargo na diretoria da UPB (Foto Gilvan Rodrigues).

Prefeitos das regiões sul e sudoeste da Bahia estão reunidos neste momento na sede da Amurc. Eles fecharam um pacto em relação à disputa da UPB e somente fecharão apoio à candidatura de Luiz Caetano se a 1ª vice-presidência da União dos Municípios da Bahia for ocupada por um nome do centro-sul baiano.

Participam da reunião prefeitos como Adroaldo Almeida (Itororó-PT), Moacyr Leite (Uruçuca-PP), Cláudio Dourado (Ibicuí-PTB) e Tonho de Anízio (Itacaré-PCdoB).

Os prefeitos acreditam que está na hora do sul da Bahia, pela primeira vez, ter um cargo de maior representatividade na diretoria da UPB.

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A Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM) iniciou uma ofensiva para garantir soldo de R$ 964,28. De acordo com Sargento Cavalcanti, da APPM-Itabuna, os policiais deverão buscar orientação jurídica oferecida pela entidade para que o Governo do Estado cumpra a lei.

O soldo atual é de R$ 514,81 e a Lei de Escalonamento Vertical prevê R$ 964,28. A regional Itabuna quer fazer valer o estipulado em lei. O atendimento à categoria é feito na sede da associação, situada à rua São Paulo, 102, no São Caetano, telefone (73) 3612-2630.

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Gilson se dirigiu ao comandante da PM e pediu maior proteção para o auxiliar. Ele respondeu: “tudo bem, mas Ubaitaba tem que ganhar”. A proposta foi recusada.

Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

A maioria das grandes disputas no futebol é decidida pelos pés dos jogadores ou pelas cabeças dos cartolas? O negócio envolve bilhões de dólares, por isso acredito na segunda opção. São várias as denúncias sobre as trapaças, algumas ficam apenas na especulação. Outras, comprovadas.

É o caso da Coreia do Sul, beneficiada escancaradamente pelas arbitragens em 2002; a água com tranquilizante que os argentinos deram ao lateral Branco em 90; e o gol com a mão do deus Maradona contra a Inglaterra, jogada que levou os argentinos para a final contra a Alemanha quando conquistou a Copa de 86.

Um dos maiores escândalos aconteceu em 1978, quando o Peru “abriu a guarda” e os argentinos enfiaram 6×0 desclassificando a invicta seleção brasileira pelo saldo de gols. A Argentina seguiu e conquistou sua primeira copa.

Mas o Brasil também já se beneficiou. Na copa de 62 no Chile, na semifinal contra os “donos da casa”, Garrincha se envolveu numa confusão e foi expulso. O Brasil venceu o jogo e um julgamento no dia seguinte decidiria se o craque jogaria na final. O Brasil já estava sem Pelé, que havia se machucado.

Na hora do julgamento o bandeira uruguaio Esteban Marino, responsável pela expulsão do jogador, desapareceu. Sem a testemunha, Garrincha foi absolvido e participou da final contra a Tchecoslováquia quando o Brasil venceu por 3×1.

A transação foi intermediada pelo árbitro brasileiro João Etzel que prometeu 15 mil dólares para o auxiliar não comparecer. Esteban confirma a história, mas diz que chegaram às suas mãos apenas cinco mil dólares.

Aqui no sul da Bahia, no Intermunicipal de 90, o árbitro da Federação Baiana de Futebol (FBF) e radialista Gilson Alves apitava Ubaitaba x Ipiaú. No momento em que o bandeira marcou um impedimento da seleção anfitriã, um grupo de torcedores começou a atirar paus, pedras e, quando acabaram estas armas, jogaram até os sapatos.

Gilson se dirigiu ao comandante da PM e pediu maior proteção para o auxiliar. Ele respondeu: “tudo bem, mas Ubaitaba tem que ganhar”. A proposta foi recusada. No entanto não houve maiores problemas porque  Ubaitaba venceu por 1×0. Honestamente, enfatiza o árbitro.

Outro fato mais escandaloso beirou o surrealismo. Gilson apitava Itaberaba x Irecê. A seleção de Itaberaba, que perdia por 1×0, chutou, o goleiro defendeu a dois palmos da linha das traves e o árbitro, que estava junto do lance, ordenou o tiro de meta.

O jogo prosseguiu normalmente, porém os torcedores começam a gritar:  “seu juiz, olha o bandeira”. Parece piada, nunca antes na história do futebol deste país ouvi falar de tal absurdo. Quando Gilson Alves se aproximou, o auxiliar com a bandeira levantada, na maior cara de pau falou: “bote a bola no centro que foi gol”. O árbitro não acreditou no que ouvia. O bandeira reafirmou com muita convicção: foi gol que eu vi.

Junto do alambrado, atrás do bandeira ladrão, vários torcedores ameaçavam o juiz com paus e pedras. Transtornado, Gilson marcou e colocou a bola no centro do gramado. Porém, chamou o capitão do Irecê e explicou que na súmula anularia o gol. Irecê venceu por 3×1.

Encerro com uma frase de Maradona em 2002 sobre o, então, presidente da FIFA: “O site de Joao Havelange se chamará ladrão.com”.

Marival Guedes é jornalista e escreve às sextas no PIMENTA.

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Celina Santos comanda a redação da Contudo

A revista Contudo, do grupo Diário Bahia, estreia neste sábado, 15, com uma edição que promete causar  muito burburinho no meio político itabunense. Entre os destaques da publicação editada por Valdenor Ferreira, e que tem com chefe de redação a competente jornalista (e gente boníssima) Celina Santos, estão entrevistas com Gilson Nascimento e Antônio Vieira, ex-secretários do governo Azevedo.

Nascimento fala sobre os motivos que o levaram a deixar a administração municipal, avalia a atuação do secretário da Fazenda, Carlos Burgos (tido como prefeito de fato), e ainda menciona os atritos que teve com a secretária particular do prefeito, Joelma Reis. Vieira aborda a crise da saúde, a dívida deixada pelo ex-prefeito Fernando Gomes no setor e projeta uma possível candidatura em 2012.

A revista traz ainda diversas colunas, como as de Daniel Thame, Ramiro Aquino, Marco Wense, Valério Magalhães, Betânia Macedo e Manuela Berbert, a mulher dos babadões.

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Mais uma vez os jornais cariocas acusam o baiano Geddel Vieira Lima de ter distribuído indevidamente os recursos do Ministério da Integração Nacional, no período em que comandou a pasta. As críticas ocorrem no momento em que a região serrana do Rio de Janeiro enfrenta a maior tragédia de toda a sua história, com registro de mais de 500 mortos em decorrência das chuvas.

Geddel é apontado como um dos responsáveis pelo caos no Rio, que em 2010 recebeu apenas 0,6% (R$ 1 milhão) das verbas do Programa de Prevenção e Preparação para Desastres. Já a Bahia sozinha levou 50% dos recursos, num total de R$ 84 milhões.

O ex-ministro atribui as críticas à “disputa política”. No Twitter, Geddel já foi contemplado com o troféu Justo Veríssimo.

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Encontra-se internado em estado grave no Hospital Geral do Estado, em Salvador, Wallace Souza Fonseca, de 21 anos. No início da noite desta quinta-feira, 13, ele tentou assaltar, armado com uma peixeira, os passageiros de um ônibus que se dirigiam para a Festa do Bonfim. A tentativa ocorreu no Largo da Calçada.

Wallace foi desarmado e espancado pelos passageiros, que bateram principalmente na cabeça do assaltante. Ele só não morreu porque uma guarnição da Polícia Militar apareceu, interrompendo a pancadaria.

Segundo informações, o assaltante não tinha ficha na polícia. Passageiros do ônibus e outras testemunhas foram ouvidas pelo delegado Djalma Napoleão.

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O Derba (Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia) emitiu um ofício à Prefeitura de Ilhéus, orientando para que não sejam concedidos alvarás de construção ou reforma na área decretada como de utilidade pública para desapropriação pelo Governo do Estado, com o objetivo de construir o Porto Sul e o Aeroporto Internacional de Ilhéus.

A área a ser desapropriada fica entre o Loteamento Joia do Atlântico e a Ponta da Tulha, compreendendo os loteamentos Barra Nova, Village da Barra, Barramares e Paraíso do Atlântico. Os limites estão previstos nos decretos 11.003, de 09/04/2008; 11.587, de 16/06/2009; e 12.352, de 25/08/2010.

Temendo ainda a ameaça de invasões, construções e comercializações de terrenos irregulares na área, o Derba solicitou intensa fiscalização do poder público. O assunto será discutido em uma reunião nesta segunda-feira, 17, às 18h30min, na sede da Associação Comercial de Ilhéus.